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sábado, 5 de janeiro de 2013

Pseudo-Ecumenismo: quem muito se abaixa, o fiofó aparece


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Quem muito se abaixa, o fiofó aparece, já dizia a minha avó. Indiferentes à sabedoria popular, muitos que se dizem católicos vivem se abaixando – ou melhor, se rebaixando – para agradar os adeptos de outras religiões, ainda que, para isso, tenham que ceder em pontos centrais da doutrina cristã.
Quando algum membro do clero ou um leigo católico toma alguma atitude para combater o sincretismo ou o relativismo religioso (como foi o caso recente do bispo de Corumbá-MS), logo surge a patrulha dos cristãos-jujuba para protestar. Mas, conforme nos advertiu São Paulo, muitas vezes as palavras doces contém o veneno da mentira:
“Rogo-vos, irmãos, que desconfieis daqueles que causam divisões e escândalos, apartando-se da doutrina que recebestes. Evitai-os! Esses tais não servem a Cristo nosso Senhor, mas ao próprio ventre. E com palavras adocicadas e linguagem lisonjeira enganam os corações simples.” (Rom 16, 17-18)
Desobedientes, melosos e soberbos, os jujubas di Zizuiz pervertem o significado dos termos caridade, bem, paz e ecumenismo. Ora, que tipo de cristão é esse que não se interessa em defender a sua fé? Que valor tem um cristão que acha que a Igreja fundada pelo próprio Cristo e sustentada pelo Espírito Santo pode ser igualada a outra religião qualquer? Tal cristão é como um sal que perdeu o sabor, e já não serve mais pra nada (Mt 5, 13)!
A seguir, vamos rebater os principais ataques dos pseudo-ecumênicos, que acusam de marvadeza todos aqueles que defendem a fé que herdamos dos Apóstolos.
“Isso é preconceito, não é uma atitude cristã!”
Como bem disse Jesus, seremos libertos pelo conhecimento da verdade (João 8, 32). Então, expor aos católicos os erros morais e doutrinários das demais religiões não é intolerância, e sim uma obrigação e uma CARIDADE. Impedir que rituais pagãos sejam realizados na casa de Deus não é preconceito, é ZELO.
O que não é uma atitude cristã é renunciar às verdades de fé da Igreja por simples medinho de contrariar a mentalidade alheia ou de ser antipático. Isso é covardia! Temos que fazer uma escolha: ou agradamos ou mundo, ou a Deus. Saiam de cima do muro, católicos mornos!
“Deus é um só, só muda o seu nome em cada religião! Todas religiões pregam o bem”
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Bebês eram sacrificados ao deus Moloch (uma estátua com um forno no centro), idolatrado pelos antigos amonitas
Não, as diferentes religiões não pregam a adoração ao mesmo Deus. Se assim fosse, porque raios Jesus teria se dado ao trabalho de vir ao mundo, ensinar, sofrer terrivelmente e morrer por nós, se havia outras religiões quebrando muito bem o galho da humanidade? E por que tantos profetas, antes dele, foram peseguidos e mortos por condenar a idolatria praticada por muitos hebreus?
Já existiram deuses que mandavam sacrificar bebês no fogo; há um deus cujo profeta manda exterminar os não islâmicos; há um deus que estimula os espíritos dos mortos a guiar a vida dos vivos; há deuses que toleram o homossexualismo e o aborto. Enfim, há todo tipo de mentira e abominação.
A maioria das religiões prega, de alguma forma, o bem, mas de forma deficiente, limitada (e, muitas vezes, até mesmo ensinam que um ato mau é neutro ou bom). Perto da revelação cristã, estas doutrinas são apenas sombras. Afinal, como esquemas religiosos nascidos da imaginação humana poderiam se igualar à verdade revelada pelo próprio Deus, por meio de Seu Filho Encarnado?
“Com a vinda de Jesus Cristo Salvador, Deus quis que a Igreja por Ele fundada fosse o  instrumento de salvação para toda a humanidade (cf. At 17,30-31).90 Esta verdade de fé nada tira ao fato de a Igreja nutrir pelas religiões do mundo um sincero respeito, mas, ao mesmo tempo, exclui de forma radical a mentalidade indiferentista ‘imbuída de um relativismo religioso que leva a pensar que ‘tanto vale uma religião como outra’.
“Se é verdade que os adeptos das outras religiões podem receber a graça divina, também é verdade que objetivamente se encontram numa situação gravemente deficitária, se comparada com a daqueles que na Igreja têm a plenitude dos meios de salvação.”
Cardeal RatzingerDeclaração Dominus Iesus, ano 2000
No Salmo 113, as Escrituras dizem que os deuses pagãos são “simples obras da mão dos homens”, ídolos mortos e impotentes. E inúmeras passagens do Antigo Testamento revelam que o Deus de Israel ficava profundamente ofendido e irado quando o seu povo misturava a religião hebraica com os costumes religiosos dos povos pagãos (ver Juízes 2,12-14).
Pra quem ainda tem dúvidas de que o sincretismo religioso é mau aos olhos de Deus, é bom dar uma sacada em I Reis 18. Neste capítulo, o profeta Elias diz que o povo de Israel não podia misturar duas religiões:
“Até quando coxeareis com as duas pernas? Se Javé é o Deus verdadeiro, segui a Javé. Se é Baal, segui a Baal.” (I Reis 18, 21)
Traduzindo para os termos atuais: se Jesus Cristo é o Deus verdadeiro, sigam somente a Jesus Cristo. Mas se acham que o verdadeiro deus é Oxalá, gnomo, pombagira, Zizuiz fantasminha de Kardec, Thor… que fiquem com eles, mas bem longe da Santa Igreja!
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No próximo post, NÃO PERCA: o que é Ecumenismo?
O tema deste artigo foi sugerido pela leitora Cláudia Damasceno. Obrigada, Cláudia!
Fonte: http://ocatequista.com.br/?p=8364

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