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domingo, 17 de fevereiro de 2013

O verdadeiro motivo da renúncia do Papa Bento XVI

O artigo que você vai ler abaixo se transformou, nestes últimos dias, no ícone do sentimento do jovem católico frente a renúncia do Papa. Alcançou uma repercussão enorme e rendeu milhares de acessos. Foi escrito por um jovem católico de 23 anos e traduzido do espanhol por Padre Paulo Ricardo.
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A verdadeira causa da renúncia do Papa
Tenho 23 anos e ainda não entendo muitas coisas. E há muitas coisas que não se podem entender às 8 da manhã quando te dirigem a palavra para dizer com a maior simplicidade: “Daniel, o papa se demitiu”. E eu de supetão respondi: “Demitiu?” A resposta era mais do que óbvia, “Quer dizer que renunciou, Daniel, o Papa renunciou!”
O Papa renunciou. Assim irão acordar inúmeros jornais da manhã, assim começará o dia para a maioria. Assim, de um instante para o outro, uns quantos perderão a fé e outros muitos fortalecerão a sua. Mas este negócio de o Papa renunciar é uma dessas coisas que não se entendem.
Eu sou católico. Um entre tantos. Destes católicos que durante sua infância foi levado à Missa, depois cresceu e foi tomado pelo tédio. Foi então que, a uma certa altura, joguei fora todas as minhas crenças e levei a Igreja junto. Porém a Igreja não é para ser levada nem por mim, nem por ninguém (nem pelo Papa). Depois a uma certa altura de minha vida, voltei a ter gosto por meu lado espiritual (sabe como é, do mesmo jeito como se fica amarrado na menina que vai à Missa, e nos guias fantásticos que chamamos de padres), e, assim, de forma quase banal e simples, continuei por um caminho pelo qual hoje eu digo: sou católico. Um entre muitos, sim, porém, mesmo assim, católico. Porém, quer você seja um doutor em teologia ou um analfabeto em escrituras (destes como existem milhões por aí), o que todo mundo sabe é que o Papa é o Papa. Odiado, amado, objeto de zombaria e de orações, o Papa é o Papa, e o Papa morre como Papa.
Por isto, quando acordei com a notícia, como outros milhões de seres humanos, nos perguntamos: por que? Por que renuncias, senhor Ratzinger? Ficou com medo? Foi consumido pela idade? Perdeu a fé? Ganhou a fé? E hoje, depois de 12 horas, acho que encontrei a resposta: o Senhor Ratzinger renunciou, porque é o que ele fez a sua vida inteira.
É simples assim.
O Papa renunciou a uma vida normal. Renunciou a ter uma esposa. Renunciou a ter filhos. Renunciou a ganhar um salário. Renunciou à mediocridade. Renunciou às horas de sono, em troca de horas de estudo. Renunciou a ser um padre a mais, porém também renunciou a ser um padre especial. Renunciou a encher sua cabeça de Mozart, para enchê-la de teologia. Renunciou a chorar nos braços de seus pais. Renunciou a estar aposentado aos 85 anos, desfrutando de seus netos na comodidade de sua casa e no calor de uma lareira. Renunciou a desfrutar de seu país. Renunciou à comodidade de dias livres. Renunciou à vaidade. Renunciou a se defender contra os que o atacavam. Pois bem, para mim a coisa é óbvia: o Papa é um sujeito apegado à renúncia.
E hoje ele volta a demonstrá-lo. Um Papa que renuncia a seu pontificado, quando sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas na de algo ou alguém maior, parece-me um Papa sábio. Ninguém é maior que a Igreja. Nem o Papa, nem os seus sacerdotes, nem seus leigos, nem os casos de pederastia, nem os casos de misericórdia. Ninguém é maior do que ela. Porém, ser Papa a esta altura da história, é um ato de heroísmo (destes que se realizam diariamente em meu país e ninguém os nota). Eu me lembro sem dúvida da história do primeiro Papa. Um tal… Pedro. Como foi que morreu? Sim, numa cruz, crucificado como o seu mestre, só que de cabeça para baixo.
Nos dias de hoje, Ratzinger se despede da mesma maneira. Crucificado pelos meios de comunicação, crucificado pela opinião pública e crucificado por seus próprios irmãos católicos. Crucificado à sombra de alguém mais carismático. Crucificado na humildade, essa que custa tanto entender. É um mártir contemporâneo, destes a respeito dos quais inventam histórias, destes que são caluniados, destes que são acusados, e não respondem. E quando responde, a única coisa que fazem é pedir perdão. “Peço perdão por minhas faltas”. Nem mais, nem menos. Que coragem, que ser humano especial. Mesmo que eu fosse um mórmon, ateu, homossexual ou abortista, o fato de eu ver um sujeito de quem se diz tanta coisa, de quem tanta gente faz chacota e, mesmo assim, responde desta forma… este tipo de pessoas já não existe em nosso mundo.
Vivo em um mundo onde é divertido zombar do Papa, porém é pecado mortal fazer piada de um homossexual (para depois certamente ser tachado de bruto, intolerante, fascista, direitista e nazista). Vivo num mundo onde a hipocrisia alimenta as almas de todos nós. Onde podemos julgar um sujeito que, com 85 anos, quer o melhor para a Instituição que representa. Nós, porém, vamos com tudo contra ele porque, “com que direito ele renuncia?” Claro, porque no mundo NINGUÉM renuncia a nada. Como se ninguém tivesse preguiça de ir à escola. Como se ninguém tivesse preguiça de trabalhar. Como se vivesse num mundo em que todos os senhores de 85 anos estivessem ativos e trabalhando (e ainda por cima sem ganhar dinheiro) e ajudando a multidões. Pois é.
Pois agora eu sei, senhor Ratzinger, que vivo em um mundo que irá achá-lo muito estranho. Num mundo que não leu seus livros, nem suas encíclicas, porém que daqui a 50 anos ainda irá recordar como, com um gesto simples de humildade, um homem foi Papa e, quando viu que havia algo melhor no horizonte, decidiu afastar-se por amor à Igreja. Morra então tranquilo, senhor Ratzinger. Sem homenagens pomposas, sem corpo exibido em São Pedro, sem milhares chorando e esperando que a luz de seu quarto seja apagada. Morra então como viveu, embora fosse Papa: humilde.
Bento XVI, muito obrigado por suas renúncias.
OBS: Quero somente pedir minhas mais humildes desculpas se alguém se sentiu ofendido ou insultado com meu artigo. Considero a cada uma (mórmons, homossexuais, ateus e abortistas) como um irmão meu, nem mais nem menos. Sorriam, que vale a pena ser feliz.
Copiado de:

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A Igreja celebra hoje: São Martiniano

São Martiniano

Nasceu no século IV, em Cesareia, na Palestina. Muito jovem, discerniu sua vocação à vida de eremita; retirou-se a um lugar distante para se entregar à vida de sacrifício e de oração pela salvação das pessoas e também pela própria conversão. Ele vivia um grande combate contra o homem velho, aquele que tem fome de pecado, que é desequilibrado pela consequência do pecado original que atingiu a humanidade que todos nós herdamos. Mas foi pela Misericórdia, pela força do Espírito Santo que ele se tornou santo.

Sua fama foi se espalhando e muitos procuravam Martiniano. Embora jovem, ele era cheio do Espírito Santo para o aconselhamento, a direção espiritual, até apresentando situações de enfermidades, na qual ele clamava ao Senhor Jesus pela cura e muitos milagres aconteciam. Através dele, Jesus curava os enfermos.

Homem humilde, buscava a vontade de Deus dentro deste drama de querer ser santo e ter a carnalidade sempre presente. Aconteceu que Zoé, uma mulher muito rica, mas dada aos prazeres carnais e também às aventuras com um grupo de amigos, fez uma aposta de que levaria o santo para o pecado. Vestiu-se com vestes simples, pobres, pediu para que ele a abrigasse por um dia. Eles dormiram em lugares distantes, mas ela, depois, vestiu-se com uma roupa bem sedutora e foi ser instrumento de sedução para Martiniano. Conta-nos a história que ele caiu na tentação.

Os santos não foram homens e mulheres de aço, pelo contrário, ao tomar consciência daquele pecado, ele se prostrou, arrependeu-se, penitenciou-se, mergulhou o seu coração e a sua natureza na misericórdia de Deus. Claro que o Senhor o perdoou.

Só há um pecado que Deus não perdoa: aquele do qual não somos capazes de nos arrepender.

São Martiniano arrependeu-se e retomou o seu propósito. Ele foi um instrumento de evangelização para aquela mulher que, de tal forma, também acolheu a graça do arrependimento, entrou para a vida religiosa e consagrou-se, fazendo parte do mosteiro das religiosas de Santa Paula e ali se santificou.

O santo, depois, foi para uma ilha; em seguida para Atenas, na Grécia, e, no ano 400, partiu para a glória tendo recebido os sacramentos. 

Santo não é aquele que "nunca pecou". A oração, a vigilância e o mergulho da própria miséria na Misericórdia Divina é o que nos santifica.

São Martiniano, rogai por nós!




terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Quaresma – não durmamos abandonando Jesus

         Agonia no Horto e previsão do sofrimento
Diz o Evangelho que a natureza humana de Nosso Senhor Jesus Cristo “entrou em agonia” (Lc 22,43).
O que é compreensível, porque a natureza humana de Jesus, sendo perfeitíssima, era dotada, do modo mais perfeito, de todos os instintos do homem. E, portanto, possuía do modo mais perfeito também o instinto de conservação. Ele sentia o instinto de conservação gravemente contundido pela ameaça que se aproximava.
Então, o que Ele fez? Para se preparar, Nosso Senhor considerou aquilo tudo de frente. Para que não tivesse, além do mais, o peso da surpresa em sua natureza humana. E com o peso da surpresa, os sustos, os medos etc. Ele tomaria a dor inteira e a aceitaria. Por assim dizer, colocaria sua alma na altura da dor que vinha, como um guerreiro que, antes de entrar no campo de batalha, mede todos os riscos, resolve enfrentá-los e entra no campo de batalha com isso no interior de sua alma.
Tal atitude é propriamente a do varão católico que se prepara para o sofrimento. Evita fechar os olhos para o que vem, evita ser colhido pela surpresa. Tanto quanto possível, prevê, e prevê coisas desagradáveis. Eis aí o esquema da preparação perfeita, e que encerra o desfecho da preparação.
Previsão: forma de coragem
Muitas pessoas não têm coragem de prever e se deixam afundar nos acontecimentos, que as vão tragando na medida em que se apresentam.
Muitas vezes, a pessoa diz: “Eu não quero prever, porque eu não tenho coragem. Se eu vir, eu fujo“.
Nosso Redentor chegou ao ponto de não agüentar o que estava diante dele. Mas não agüentar, em que termos? Ele pediu que não se realizasse aquilo, mas se Deus-Pai o desejasse, então se cumprisse sua vontade. E à medida que foi pensando nos acontecimentos futuros, a agonia foi tomando conta da sua alma. E o sofrimento foi tal que chegou a suar sangue!
Segundo a Medicina, quando a pessoa está sujeita a pressões terríveis, certos vasos capilares se rompem e o sangue perpassa pela pele. É propriamente um suor misturado com sangue. E no auge da dor, o Redentor praticou um ato de humildade ao exclamar: “Pai, se for possível, afastai de mim este cálice“. Como quem diz: “Vós vedes que Eu estou no ponto de não agüentar… mas faça-se a Vossa vontade!
Assim, o sofrimento do Homem-Deus foi como uma espécie de turbilhão. E durante esse período já começaram as dores morais. Porquanto os Apóstolos, sem levar em consideração a tristeza que O tomava, foram dormir… E Aquele que era o Rei deles, o Divino Salvador deles, que sofresse como quisesse, eles não se incomodavam.
Auge do tormento: abandono dos Apóstolos
Duas vezes o Divino Mestre foi pedir socorro a seus Apóstolos. E nas duas vezes, eles acordaram, olharam… O Messias dirigiu-lhes palavras tocantes, e não se importaram. E Nosso Senhor sentiu-se abandonado até por seus íntimos.
Era uma dor medonha! Os mais próximos que Ele ia remir, ia salvar, aqueles!… O Chefe da Igreja, São Pedro, estava ali deitado, não o atendeu! São Pedro, a quem Ele disse: “Pedro, tu és pedra, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja“! Como é isso? E São João, o discípulo bem-amado, que durante a última Ceia tinha repousado a cabeça sobre seu peito…
O padecimento então atingiu seu ápice. Começou Ele a sentir, com o abandono dos Apóstolos, algo do tormento da agonia.
Consolação divina
Apareceu nesse momento um Anjo do Céu e deu-Lhe de beber um cálice, que Lhe trouxe consolação. O que quer dizer consolação? Significa força. É o sentido da palavra. Ficou, pois, consolado e pronto para a luta.
E foi o que sucedeu. Desde o momento em que se aproximaram os algozes para prendê-Lo, até o “consumatum est“, jamais teve um desfalecimento!
Man Praying with Cross in Hands
A verdadeira piedade
A verdadeira piedade deve impregnar toda a alma humana e, portanto, também deve despertar e estimular a emoção. Mas a piedade não é só emoção, e nem mesmo é principalmente emoção.
A piedade brota da inteligência, seriamente formada por um estudo catequético cuidadoso, por um conhecimento exato de nossa Fé, e, portanto, das verdades que devem reger nossa vida interior. A piedade reside ainda na vontade. Devemos querer seriamente o bem que conhecemos. Não nos basta, por exemplo, saber que Deus é perfeito. Precisamos amar a perfeição de Deus e, portanto, devemos desejar para nós algo dessa perfeição: é o anseio para a santidade. “Desejar” não significa apenas sentir veleidades vagas e estéreis. Só queremos seriamente algo, quando estamos dispostos a todos os sacrifícios para conseguir o que queremos. Assim, só queremos seriamente nossa santificação e o amor de Deus, quando estamos dispostos a todos os sacrifícios para alcançar esta meta suprema. Sem esta disposição, todo o “querer” não é senão ilusão e mentira. Podemos ter a maior ternura na contemplação das verdades e mistérios da Religião, mas se daí não tirarmos resoluções sérias, eficazes, de nada valerá nossa piedade.
É o que se deve dizer especialmente nos dias da Paixão de Nosso Senhor. Não nos adianta apenas o acompanhar com ternura os vários episódios da Paixão: isto seria excelente, não porém suficiente. Devemos dar a Nosso Senhor, nestes dias, provas sinceras de nossa devoção e amor.
Estas provas, nós as damos pelo propósito de emendar nossa vida, e de lutar com todas as forças pela Santa Igreja Católica.
A Igreja é o Corpo Místico de Cristo. Quando Nosso Senhor interpelou São Paulo, no caminho de Damasco, perguntou-lhe: “Saulo, Saulo, por que me persegues?“. Saulo perseguia a Igreja, e Nosso Senhor lhe disse que era a Ele mesmo que Saulo perseguia.
Se perseguir a Igreja é perseguir a Jesus Cristo, e se hoje também a Igreja é perseguida, hoje Cristo é perseguido. A Paixão de Cristo se repete de algum modo também em nossos dias.
Como se persegue a Igreja? Atentando contra os seus direitos ou trabalhando para dEla afastar as almas. Todo ato pelo qual se afasta da Igreja uma alma, é um ato de perseguição a Cristo. Toda alma é, na Igreja, um membro vivo. Arrancar uma alma à Igreja é arrancar um membro ao Corpo Místico de Cristo. Arrancar uma alma à Igreja é fazer a Nosso Senhor, em certo sentido, o mesmo que a nós nos fariam se nos arrancassem os olhos.
Se queremos, pois, condoer-nos com a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, meditemos sobre o que Ele sofreu na mão dos judeus, mas não nos esqueçamos de tudo quanto ainda hoje se faz para ferir o Divino Coração.
E isto tanto mais quanto Nosso Senhor, durante sua Paixão, previu tudo quanto se passaria depois. Previu, pois, todos os pecados de todos os tempos, e também os pecados de nossos dias. Ele previu os nossos pecados, e por eles sofreu antecipadamente. Estivemos presentes no Horto como algozes, e como algozes seguimos passo a passo a Paixão até o alto do Gólgota. Arrependamo-nos, pois, e choremos.
A Igreja está diante de nós como Cristo ante a Verônica
A Igreja, sofredora, perseguida, vilipendiada, aí está a nossos olhos indiferentes ou cruéis. Ela está diante de nós como Cristo diante de Verônica. Condoamo-nos com os padecimentos dEla. Com nosso carinho, consolemos a Santa Igreja de tudo quanto ela sofre. Podemos estar certos de que, com isto, estaremos dando ao próprio Cristo uma consolação idêntica à que lhe deu Verônica.
amor,,
Texto extraído da revista Catolicismo

Grupo de Oração: Se queres podes curar - Ministério Amor e Adoração Emanuel Stenio Graça Schelck


Grupo de Oração: Se queres podes curar
Este Grupo de Oração ao vivo foi apresentado pelo pregador e cantor Emanuel Stênio, a cantora Graça Schelck e o instrumentista Ivanilson Thurler, todos do Ministério Amor e Adoração.
Foi proposto a reflexão da passagem bíblica do Evangelho de São Mateus, capítulo 8, sobre a cura do leproso. E embasados pela música "Se queres", lançamento do CD/DVD Celebramos o Amor, clamaremos o poder e a misericórdia de Deus para que venha em nosso auxílio.

Músicas para tocar seu coração...Deixa a Luz do Céu Entrar - (Letra e Música)


Deixa a Luz do Céu Entrar
Católicas


Tú anseias , eu bem sei , por salvação , tens desejo de banir
a escuridão abre , pois de par em par teu coração e deixa a
luz do céu entrar

Deixa a luz do céu entrar ( deixa a luz céu entrar ) Deixa a
luz do céu entrar ( deixa a luz céu entrar ) abre bem as
portas do teu coração e deixa a luz do céu entrar
Cristo a luz do céu , em ti quer habitar para as trevas do
pecado dissipar, teu caminho e coração iluminar e deixa a luz
do céu entrar
REPETE REFRÃO

Que alegria andar ao brilho dessa luz vida eterna e paz no
coração produz Oh! Aceita agora o salvador Jesus e deixa a
luz do céu entrar
REPETE REFRÃO

Liturgia diária - 12/02/2013 - 5ª Semana Tempo Comum

Primeira leitura (Gênesis 1,20–2,4a)


Terça-Feira, 12 de Fevereiro de 2013
5ª Semana Comum


A- A+

Leitura do Livro do Gênesis.

20Deus disse: “Fervilhem as á­guas de seres animados de vida e voem pássaros sobre a terra, debaixo do firmamento do céu”. 21Deus criou os grandes monstros marinhos e todos os seres vivos que nadam, em multidão, nas águas, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 22E Deus os abençoou, dizendo: “Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra”. 23Houve uma tarde e uma manhã: quinto dia.
24Deus disse: “Produza a terra seres vivos segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo as suas espécies”. E assim se fez.25Deus fez os animais selvagens, segundo as suas espécies, os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis do solo segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom.
26Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”. 27E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. 28E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra”. 29E Deus disse: “Eis que vos entrego todas as plantas que dão sementes sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua semente para vos servirem de alimento. 30E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento”. E assim se fez. 31E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia.
2,1E assim foram concluídos o céu e a terra com todo o seu exército. 2No sétimo dia, Deus considerou acabada toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia descansou de toda a obra que fizera. 3Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, porque nesse dia descansou de toda a obra da criação. 4aEsta é a história do céu e da terra, quando foram criados.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 8)


Terça-Feira, 12 de Fevereiro de 2013
5ª Semana Comum


A- A+

— Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!
— Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!

— Contemplando estes céus que plasmastes e formastes com dedos de artista; vendo a lua e estrelas brilhantes, perguntamos: “Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?”
— Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes.
— As ovelhas, os bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata; passarinhos e peixes dos mares, todo ser que se move nas águas.



Evangelho (Marcos 7,1-13)


Terça-Feira, 12 de Fevereiro de 2013
5ª Semana Comum


A- A+

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. 2Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado.
3Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. 4Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre.
5Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus: “Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?” 6Jesus respondeu: “Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. 7De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. 8Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”.
9E dizia-lhes: “Vós sabeis muito bem como anular o mandamento de Deus, a fim de guardar as vossas tradições. 10Com efeito, Moisés ordenou: ‘Honra teu pai e tua mãe’. E ainda: ‘Quem amaldiçoa o pai ou a mãe deve morrer’.
11Mas vós ensinais que é lícito alguém dizer a seu pai e à sua mãe: ‘O sustento que vós poderíeis receber de mim é Corban, isto é, Consagrado a Deus’. 12E essa pessoa fica dispensada de ajudar seu pai ou sua mãe. 13Assim vós esvaziais a Palavra de Deus com a tradição que vós transmitis. E vós fazeis muitas outras coisas como estas”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Oração a: Santa Eulália

Oração a: Santa Eulália

Deus, nosso Pai, Santa Eulália confessou com a própria vida que há um só Senhor e Deus. Hoje, vos pedimos humildemente: libertai-nos dos deuses que construímos, segundo a nossa imagem e semelhança. Somente vós sois digno de todo louvor, de toda honra no céu e na terra. Somente vós o Senhor da história, Aquele que é, que era e que vem. Não nos deixes, Senhor, prostituir aos ídolos do dinheiro, do poder, do ter sempre mais, mesmo à custa dos valores mais caros e mais nobres da pessoa humana. Que, a exemplo de Santa Eulália, confessemos com a nossa vida de cada dia que não temos outro Deus senão a vós, e que em vós depositamos toda a nossa confiança. Amém!



A Igreja celebra hoje: Santa Eulália

Santa Eulália

Virgem e mártir, viveu no século III em Barcelona. Educada e muito bem formada pela sua família cristã, desde pequena ela buscou o relacionamento com Deus e a fuga do pecado. Era uma pessoa muito sociável, gostava de brincar com as amigas da mesma idade, mas sempre fugia da vaidade. 

Santa Eulália amava Jesus Cristo acima de tudo e O amou em todos os momentos, inclusive na dor. Aconteceu que, por parte do terrível Deocleciano, a perseguição aos cristãos chegou na Espanha. Os pais da santa decidiram viajar para fugir dessa perseguição, mas Eulália foi até o governador a fim de denunciar, com a sua pouca idade, a injustiça que estava sendo cometida contra os cristãos. O governador, diante daquela ousadia, quis que ela apostatasse da fé, ou seja, que adorasse outros deuses para que ficasse livre do sofrimento. No entanto, ela deixou claro que o seu Senhor, o Rei dos reis, o Senhor de todos os dominadores, é Jesus Cristo.

O ódio daquele governador e a maldade contra uma menina, fez com que ela fosse queimada com ferro e fogo, mas, durante tanto sofrimento, o seu testemunho era este:“Agora, vejo em mim as marcas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

Para nós, hoje, ela é um exemplo de ousadia. Com pouca idade, com muito amor e uma fé adulta, não renunciou a Jesus em meio ao sofrimento. Ela morreu queimada, mas antes, cheia do fogo de Deus. Por isso, se encontra na glória a interceder por todos nós para que a nossa vida cristã busque, constantemente, a santidade na alegria e na paz, mas também no sofrimento e na perseguição. É momento de reconhecer que a nossa força é o Espírito Santo.

Santa Eulália, rogai por nós!




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Lutero – Levando um Nocaute Teológico


gato_golpe_cachorro
E aí meu povo,
Voltamos a tratar do meu, do seu, do nosso monge maluco preferido. O papai “spritual” de quase todos os cristãos desencaminhados, o Rei da falta de noção teológica, o primeiro cara a se aferrar com unhas e dentes na “bibra” (gostava tanto dela que, inclusive, fez uma do seu jeitinho). Com vocês, um pouco mais da vida e obra (principalmente “obra”) de Martin Luther.
Comecemos pelo contexto histórico. O fato mais importante desse período no qual estamos focando foi o óbito, em 12 de janeiro de 1519, do Imperador Maximiliano. Para Lutero, isso veio bem a calhar: por conta das problemáticas políticas advindas da sucessão imperial, o Papa Leão X teve o foco dos seus esforços desviados das questões eclesiásticas para a análise da política envolvida nesse processo.
O que hoje chamamos Alemanha, naquela época, tinha ainda agregada a si outros Estados da Europa Central,ou seja, era um grande balaio de gatos (clique aqui para ver o mapa). Nesse balaio, havia cerca e 300 “barões”, cada um mais metido do que o outro. O imperador do Sacro Império Romano-Germânico, ao contrário da maioria das nações, não era um cargo hereditário; o poder de império era concedido pelo “Colégio dos Príncipes Eleitores”.
Uma terça parte dos terrenos da Igreja estavam dentro do Sacro Império Romano-Germânico. Leão X, por sua vez, não quis se indispor com Frederico III, o principal defensor de Lutero, evitando inflamar ainda mais uma Alemanha já bastante tumultuada.
Foi nesse cenário que, em Leipzig (cidade em que viria a nascer futuramente o anão tortinho Immanuel Kant – uma espécie de cosplay de Tyron Lannister filosófico), o Duque Jorge da Saxônia deu voz, no Castelo de Pleisenburg, a um vivo debate entre Carlstadt e Eck.
Na célebre disputa de Leipzig, Andreas Carlstadt era o defensor das 95 teses de Lutero, e Johannes Eck era o promotor da Santa Igreja.
UFC: Eck X Lutero
O teólogo Johannes Eck era um gênio, um orador brilhante e muito impressionante; citava doutores da Igreja e a Bíblia sem o socorro de notas. Por outro lado, Carlstadt era um metido que se “achava”. Só que esse mané tinha sempre que recorrer aos seus alfarrábios ao longo do debate para se localizar. Eck o desconcertava. Então, dá para imaginarmos o quanto esse debate foi “fluído”.
A coisa já tava ficando muito chata e a platéia não devia mais aguentar tomar café com Redbull para aturar Carlstadt. E, quando Eck conseguiu que fosse proibida a consulta a notas durante o debate, o monge maluco veio socorrer seu defensor. Assim, em 4 de julho de 1519, Lutero assumiu o púlpito no lugar de Carlstadt. Foram18 dias de debate a partir desse momento.
Podemos falar mal de Lutero em muitos aspectos e de todas as formas possíveis, mas uma coisa não se pode dizer: que ele não conhecia a Bíblia. Mesmo assim, a superioridade intelectual de Eck sobre Lutero era absurda. Os principais pontos da disputa entre os dois foram: as indulgências, o purgatório, a penitência, a absolvição dada pelos sacerdotes, a primazia do papado e a inviolabilidade das regulamentações dos Concílios Ecumênicos.
Foi durante esse debate de 18 dias que Lutero pirou na batatinha de vez. Incapaz de rebater Eck, aferrou-se à Bíblia de um modo absolutamente fanático. Dessa forma, ouso afirmar que naquele Castelo da Saxônia nasceu o fanatismo cego da crentaiada – em especial dos pentecostais e neo-pentecostais – de hoje em dia.
Lutero cuspiu e desconsiderou completamente a Tradição da Igreja que o formou. Usou até Nosso Senhor Jesus Cristo para justificar os caprichos da sua mente doentia. Eck rebateu Lutero quando esse disse que a Igreja não precisa de um Chefe na Terra, afirmando que o próprio Jesus havia nomeado Pedro. Esse momento para mim é maravilhoso e histórico! Pois vejam, é desde 1519 que estamos esfregando a verdade na cara dos crentes e não adianta!
Possuído por seu amado Satanás, Lutero contra-argumentou com a (já velha, naquela época) falácia de que a Igreja não teve nenhum Papa por séculos, e ainda teve a cara de pau de pedir a Eck que este mostrasse na Bíblia que havia outros “Pedros”.  Isso se deu há quase 500 anos; caso fosse nos anos 80 do século XX eu aconselharia ao Sr. Eck, depois dessa defecação mental, esquecer a teologia e aplicar o “Método Chuck Norris” de enquadramento de sem-vergonhas.
A cretinice de Lutero era complementada por sua teatralidade de mamulengo(algum dia você quis saber a origem do gestual ridículo, planejadamente inflamado e exagerado dos pastô evangélico no púlpito? Então… eis aí). Para todos os argumentos levantados por Eck, lá vinha o bobalhão com a mesma resposta:
– Só a Bíblia é infalível!
Assim fica fácil debater, né? Todas as indagações têm a mesma resposta. Aliás, todo crente, ainda hoje, seguindo o “Protocolo Lutero para discussões as quais você é idiota demais para vencer”, utiliza-se dessa resposta. E sempre saem rindo e arrotando superioridade. Essa lição patética foi muito bem assimilada e é a base da erística moderna. Também foi bem assimilada e aceita pela esquerdalha e pelos ateus. Entendem quando eu digo que essa turma toda tem o mesmo ancestral comum? Ao olhar para Lutero todos são condicionados a dizer: “papai!”.
Da mesma forma, gente como eu tem Eck como ancestral. Chegou uma hora que o cara perdeu a paciência e passou a responder:
– Então, sois pagão.
Criou-se em torno de Lutero a lenda de que era brilhante, um homem à frente de seu tempo. Bom, já deu pra ver que não era. Era mais o caso do filho de Satã certo na hora certa e, principalmente, no lugar certo. Mas, vamos às provas.
Além de genial, Eck era um tanto quanto ardiloso (gosto muito dele, é difícil não achá-lo fascinante). Em determinado momento, enredou Lutero de tal forma, conduzindo o peixe para sua rede com tanta facilidade, que chega a dar aquele sentimento de “vergonha alheia” por Lutero. Traçando um paralelo mais do que óbvio da heresia luterana com seu ancestral Jon Huss e deste como John Wycliffe, Eck deu seu xeque-mate.
Abrindo um parêntese muito rápido para falar de Jon Huss: ele pregava o “Sacerdócio Universal dos Crentes”, em que qualquer pessoa poderia relacionar -se com Deus sem a mediação sacerdotal e eclesial. Basicamente, Huss afirmava que o Papa errava. Já que o papa erra, vamos descer o cacete nos católicos. Poderosa essa lógica não? Faz muito sentido… O povo de Leipzig passou por poucas e boas nas mãos dos hussitas – seguidores de Jon Huss – que destruíram muitas propriedades por lá e por toda a Saxônia.
O “sábio” Lutero caiu no ardil de Eck e se danou todo: admitiu considerar corretas as heresias de Huss. Foi então que o Duque Jorge, católico devoto, chamou-o de maluco.
Para piorar a sua situação, ainda se atribui a Lutero a seguinte declaração, feita posteriormente, em referência a Eck:
 … a víbora inchou-se, exagerou o meu crime
lutero_leipzigAh! Que legal! O próprio Sr. Luther se admite criminoso! Eis aqui nosso réu confesso! Criminoso é criminoso meu caro. A pena se dá ao delito cometido, concordo, mas não é o próprio criminoso o mais capacitado para julgar o peso da mão. Acho que quanto a isso todo mundo concorda, certo? Mas o que importa saber aqui é que Eck vencera a contenda.
E o mi-mi-mi do monge maluco não parou por aí. Sem ter de quem reclamar, voltou sua retórica de pobre coitado contra o povo de Leipzig: ele ali não se sentia amado. Não é de partir o coração?
Desiludido mas muito mais louco do que anteriormente, Lutero foi chorar pitanga em outra freguesia. As atas da disputa foram enviadas para os mestres das Universidades de Erfurt, Paris, Lovaina e Colônia, que deveriam dar seu veredito. Os puxa-sacos do babão em Erfurt foram os únicos a calar, não deram resposta. Todas as outras esculhambaram Lutero. Foram detectados 26 “asserções falsas, escandalosas ou heréticas”.
Lutero foi chamado de apóstata e anatemizado pelos teólogos de Lovaina, a Atenas belga, uma das instituições de ensino mais importantes de toda a Europa.
*****
O nosso Especial Lutero continua. A seguir: porrada, tiro e bomba!
Fonte: http://ocatequista.com.br/?p=8777

Ouvindo a palavra de Deus...Pecados que atingem as gerações - Padre Marlon Mucio


Pecados que atingem as gerações
 O Senhor que agir em nós, por isso é importante que tratemos com importância para este processo de cura. Transformemos, portanto, a história de nossa família em história de amor, seja você a porta de entrada das bençãos de Deus para a sua família. 

Músicas para tocar seu coração...Quero ser como Criança - David Quinlan - (Letra e Música)




Quero Ser Como Criança
David Quinlan


Quero ser como criança
Te amar pelo que és
Voltar a inocência
E acreditar em Ti
Mas às vezes sou levado
Pela vontade de crescer
Torno-me independente
E deixo de simplesmente crer

Não posso viver, longe do teu amor, Senhor
Não posso viver, longe do teu afago, Senhor
Não posso viver, longe do teu abraço, Senhor

Abraça-me, abraça-me, abraça-me
Com Teus braços de amor.

Liturgia diária - 11/02/2013 - Nossa Senhora de Lourdes

Primeira leitura (Gênesis 1,1-19)


Segunda-Feira, 11 de Fevereiro de 2013
Nossa Senhora de Lourdes


A- A+

Leitura do Livro do Gênesis.

1No princípio, Deus criou o céu e a terra. 2A terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. 3Deus disse: “Faça-se a luz!” E a luz se fez. 4Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. 5E à luz Deus chamou “dia” e às trevas, “noite”. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. 6Deus disse: “Faça-se um firmamento entre as águas, separando umas das outras”. 7E Deus fez o firma­mento, e separou as águas que estavam embaixo das que estavam em cima do firmamento. E assim se fez. 8Ao firmamento Deus chamou “céu”. Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia. 9Deus disse: “Juntem-se as águas que estão debaixo do céu num só lugar e apareça o solo enxuto!” E assim se fez. 10Ao solo enxuto Deus chamou “terra” e ao ajuntamento das águas, “mar”. E Deus viu que era bom. 11Deus disse: “A terra faça brotar vegetação e plantas que deem semente, e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, que tenham nele sua semente sobre a terra”. E assim se fez. 12E a terra produziu vegetação e plantas que trazem semente segundo a sua espécie, e árvores que dão fruto tendo nele a semente da sua espécie. E Deus viu que era bom.13Houve uma tarde e uma manhã: terceiro dia. 14Deus disse: “Façam-se luzeiros no firmamento do céu, para separar o dia da noite. Que sirvam de sinais para marcar as épocas, os dias e os anos, 15e que resplandeçam no firma­mento do céu e iluminem a terra”. E assim se fez. 16Deus fez os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir ao dia, e o luzeiro menor para presidir à noite, e as estrelas. 17Deus colocou-os no firmamento do céu para alumiar a terra, 18para presidir ao dia e à noite e separar a luz das trevas. E Deus viu que era bom. 19E houve uma tarde e uma manhã: quarto dia.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 103)


Segunda-Feira, 11 de Fevereiro de 2013
Nossa Senhora de Lourdes


A- A+

— Alegre-se o Senhor em suas obras!
— Alegre-se o Senhor em suas obras!

— Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! De majestade e esplendor vos revestis e de luz vos envolveis como num manto.
— A terra vós firmastes em suas bases, ficará firme pelos séculos sem fim; os mares a cobriram como um manto, e as águas envolviam as montanhas.
— Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes que passam serpeando entre as montanhas; às suas margens vêm morar os passarinhos, entre os ramos eles erguem o seu canto.
— Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, e que sabedoria em todas elas! Encheu-se a terra com as vossas criaturas! Bendize, ó minha alma, ao Senhor!



Evangelho (Marcos 6,53-56)


Segunda-Feira, 11 de Fevereiro de 2013
Nossa Senhora de Lourdes


A- A+

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 53tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galileia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. 54Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus.
55Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava.
56E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra da sua veste. E todos quan­tos o tocavam ficavam curados.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Oração a: Nossa Senhora de Lourdes

Oração a: Nossa Senhora de Lourdes

Ó Virgem puríssima, Nossa Senhora de Lourdes,que vos dignastes aparecer a Bernadete, no lugar solitário de uma gruta, para nos lembrar que é no sossego e recolhimento que Deus nos fala e nós falamos com Ele. Ajudai-nos a encontrar o sossego e a paz da alma que nos ajudem a conservar-nos sempre unidos a Deus. 



Nossa Senhora da gruta, dai-me a Graça que vos peço e que tanto preciso; (pedir a graça)... 


Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós! 

Amém!


Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai 


Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!

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Dóceis ao convite de vossa voz maternal, Ó Virgem Imaculada de Lourdes, acorremos a vossos pés junto da humilde gruta onde vos dignastes aparecer para indicar aos que se extraviam, o caminho da oração e da penitência, e para dispensar aos que sofrem, as graças e os prodígios da vossa soberana bondade. 


Recebei, Rainha compassiva, os louvores e as súplicas que os povos e as nações oprimidos pela amargura e pela angústia elevam confiantes a vós. Ó resplandecente visão do paraíso, expulsai dos espíritos - pela luz da fé - as trevas do erro. Ó místico rosário com o celeste perfume da esperança, aliviai as almas abatidas. Ó fonte inesgotável de água salutar com as ondas da divina caridade, reanimai os corações áridos.


Fazei que todos nós, que somos vossos filhos por vós confortados em nossas penas, protegidos nos perigos, sustentados nas lutas, nos amemos uns aos outros e sirvamos tão bem ao vosso doce Jesus que mereçamos as alegrias eternas junto a vosso trono no céu. Amém. 






Oração composta pelo Papa Pio XII






A Igreja celebra hoje: Nossa Senhora de Lourdes

Nossa Senhora de Lourdes

Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje. 


“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.

Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.

Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local. 

Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Bento XVI para nos alertar sobre este chamado.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós! 




domingo, 10 de fevereiro de 2013

Santa Elisabete Seton: pioneira na educação católica nos EUA


santa_ana_setonBom dia meu povo,
Bom, tinha um leque bem grande de santos e santas com os quais eu poderia iniciar essa nossa nova sessão, claro, mas resolvi iniciar com uma Santa que é pouquíssimo conhecida no Bananistão, mas que merece ter seu nome melhor difundido pela cristandade: Santa Elisabete Ana Baylon Seton.
Santa Elisabete nasceu nos Estados Unidos, em Nova York, em 27 de agosto de 1774. Cresceu como uma boa e fiel anglicana. Seu comportamento era tido como exemplar e, aos 20 anos, casou-se com Willian Seton. Tiveram cinco filhos, dos quais um morreu.
Seu marido, após perder seus negócios, resolveu migrar para a Itália. Homem de saúde frágil, ele veio a falecer durante a viagem. Sozinha numa terra desconhecida, a Sra. Seton foi acolhida por uma família católica italiana, os Felichi, e ali compreendeu o verdadeiro sentimento cristão.
Convertida à verdadeira fé, Santa Elizabete Seton retornou aos EUA. Então. ela pôde sentir na pele toda a piedade cristã e o amor ao próximo que só os protestantes podem propiciar ao seu semelhante: foi humilhada e perseguida pela sua própria família. Mas o Pai maior, Nosso Senhor Jesus Cristo, estava com ela, que a tudo suportou com amor e muita coragem.
Santa Elizabete sentiu na pele o calvário da minoria católica marginalizada: seus filhos já não podiam ter acesso à escola. No século XVIII, a América do Norte era um lugar muito hostil para os verdadeiros filhos de Jesus, e até hoje é um antro de protestantes e ateus. Naquele tempo era a mesma coisa, só que com mais protestantes maçons.
santa_eliasbete_ana_seton_2Diante desta dura realidade, ela não desanimou; antes, destacou-se pelo sua dedicação espiritual e, principalmente, pelo papel que teve nodesenvolvimento da educação para católicos nos EUA. Em 1809, na Diocese de Baltimore, Santa Elisabete fundou a primeira ordem religiosa feminina americana, o Instituto de Irmãs da Caridade de São José, muito inspirada no exemplo de São Vicente de Paula e Santa Luisa de Marillac. A finalidade desse instituto era a formação de meninas, sendo o primeiro do gênero nos EUA. A primeira escola paroquial católica dos Estados Unidos foi fundada por Santa Elisabete.
Morreu piedosamente  em Maryland, em 4 de janeiro de 1821, com apenas 47 anos de idade. Em 1975, o papa Paulo VI a canonizou. Sua festa litúrgica acontece em 14 de janeiro. Conforme seu desejo, após sua morte, as Irmãs da Caridade unem-se com as Filhas da Caridade Paris.
Santa Elisabete Ana Baylon Seton, rogai por nós!
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Iniciamos um trabalho novo aqui nO Catequista. Falaremos agora de exemplos de vidas cristãs que iluminam a história maravilhosa da Santa Igreja, mas que são pouco conhecidos entre os católicos em geral. Buscando algo mais interativo, aceitamos solicitações de hagiografias de Santos que nossos leitores queiram ver nesta sessão Claro, responderemos dentro do possível.
Fonte: http://ocatequista.com.br/?p=8605

Ouvindo a palavra de Deus...Resistir até o sangue, na luta contra o pecado - Padre Roger Luís


Resistir até o sangue, na luta contra o pecado
Acompanhe a Homilia da Santa Missa da quarta feira, 06 de Fevereiro de 2013, realizada por Padre Roger Luis.