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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Liturgia diária - 25/12/2012 - Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - Missa do Dia

Primeira leitura (Isaías 52,7-10)

Terça-Feira, 25 de Dezembro de 2012
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - Missa do Dia


A- A+

Livro do Profeta Isaías:

7Como são belos, andando sobre os montes, os pés de quem anuncia e prega a paz, de quem anuncia o bem e prega a salvação, e diz a Sião: “Reina teu Deus!”
8Ouve-se a voz de teus vigias, eles levantam a voz, estão exultantes de alegria, sabem que verão com os próprios olhos o Senhor voltar a Sião.
9Alegrai-vos e exultai ao mesmo tempo, ó ruínas de Jerusalém, o Senhor consolou seu povo e resgatou Jerusalém.
10O Senhor desnudou seu santo braço aos olhos de todas as nações; todos os confins da terra hão de ver a salvação que vem do nosso Deus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 97)

Terça-Feira, 25 de Dezembro de 2012
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - Missa do Dia


A- A+

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.
— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo,/ porque ele fez prodígios!/ Sua mão e o seu braço forte e santo/ alcançaram-lhe a vitória.
— O Senhor fez conhecer a salvação,/ e às nações, sua justiça;/ recordou o seu amor sempre fiel/ pela casa de Israel.
— Os confins do universo contemplaram/ a salvação do nosso Deus./ Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,/ alegrai-vos e exultai!
— Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa/ e da cítara suave!/ Aclamai, com os clarins e as trombetas,/ ao Senhor, o nosso Rei!


Segunda leitura (Hebreus 1,1-6)

Terça-Feira, 25 de Dezembro de 2012
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - Missa do Dia


A- A+

Carta aos Hebreus:

1Muitas vezes e de muitos modos falou Deus outrora aos nossos pais, pelos profetas; 2nestes dias, que são os últimos, ele nos falou por meio do Filho, a quem ele constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também ele criou o universo.
3Este é o esplendor da glória do Pai, a expressão do seu ser. Ele sustenta o universo com o poder de sua palavra. Tendo feito a purificação dos pecados, ele sentou-se à direita da majestade divina, nas alturas. 4Ele foi colocado tanto acima dos anjos quanto o nome que ele herdou supera o nome deles.
5De fato, a qual dos anjos Deus disse alguma vez: “Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei?” Ou ainda: “Eu serei para ele um Pai e ele será para mim um Filho?”
6Mas, quando faz entrar o Primogênito no mundo, Deus diz: “Todos os anjos devem adorá-lo!”

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (João 1,1-18)

Terça-Feira, 25 de Dezembro de 2012
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - Missa do Dia


A- A+

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela, e sem ela nada se fez de tudo que foi feito.
4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. 6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele.8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.
10A Palavra estava no mundo — e o mundo foi feito por meio dela — mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram.
12Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.
14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim”. 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça.17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Oração de Natal

Oração de Natal

Senhor Deus, Pai tão amado,
O Senhor que nos mandou seu filho,
Por meio de Maria, a Virgem Imaculada,
Receba essa minha oração,
Em honra ao aniversário do Teu Filho Jesus,
Que nos ilumina todos os dias com a Sua Luz.

Essa oração nada tem a pedir,
Ao contrário, venho por ela agradecer.
Agradeço por todos os dias em que eu acordo,
E tenho a oportunidade de servir ao meu propósito,
Nesse dia eu sou feliz, ainda que haja tristeza,
Pois sua determinação foi cumprida e abençoada.

Agradeço por todas as minhas glórias,
E peço que elas não me façam arrogante,
Pois quem serve ao Pai não precisa ser notado,
Basta que seja feito com amor e dedicação,
Semeando cada semente, irrigando cada plantação,
Para que a colheita seja a mais iluminada.

Agradeço por todas as derrotas experimentadas,
Pois delas extraio sempre a melhor lição,
O erro ensina, a derrota purifica,
Deus escreve certo por linhas certas,
E nós é quem nos recusamos a aceitar 
E as chamamos tortas, quando é certo o lapidar!

Agradeço por cada noite de descanso merecido,
Quando me deito e reflito sobre o meu dia,
Converso com o Pai, com o Filho, e juntos invadimos,
O universo que vai além da fronteira do visível,
Lá, eu me sinto livre, sem qualquer resíduo,
Desse corpo físico que me serve de asilo.

Enfim, Pai, porque devo eu pedir alguma coisa?
Se tenho tudo, e apenas de mim depende a empreitada,
Seguindo seus princípios, serei feliz e forte,
E não temerei nada, sequer a chegada da morte...
Que me levará de volta às minhas origens,
E me permitirá escolher novamente a minha sorte.

Obrigada, Pai, por mais esse Natal repleto de Luz,
Por ter meus entes queridos ao meu redor sempre,
Obrigada por ter nos dado a felicidade de festejar,
Mesmo que o aniversariante não precise desses rituais.
Obrigada, Pai, por nos trazer sempre o melhor caminho,
E permitir que exercitemos nosso livre arbítrio.

Amém!






A Igreja celebra hoje: Natal do Senhor

Natal do Senhor

Neste dia especial, em que toda a Igreja celebra o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, acompanhemos o testemunho da Palavra de Deus a respeito deste acontecimento que transformou a história da humanidade:

"...José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: 'Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor'." (Lc 2,4-11)

Por isso hoje celebramos a eterna solidariedade do Pai das Misericórdias que, no seu plano de amor, quis o nascimento de Jesus, que é o verdadeiro Sol, a Luz do mundo. Este não é um dia de medo e nem de desespero, é dia de confiança e de esperança, pois Deus veio habitar no meio de nós, e assim encher-nos da certeza de que é possível um mundo novo. Solidário conosco, Ele nos quer solidários neste dia de Glória que refulge ao redor de cada um de nós!

Sendo assim, tudo neste dia só tem sentido se apontar para o grande aniversariante deste dia: o Menino Deus! Presépios, árvores, enfeites, banquetes e os presentes natalícios representam os presentes que os Reis Magos levaram até Jesus, mas não são estes símbolos a essência do Natal. O importante, o essencial, é que Cristo realmente nasça em nossos corações de uma maneira nova, renovadora, e que a partir daí, possamos sempre caminhar na sua luz solidária deste Deus Único e Verdadeiro, que nos quer também solidários uns com os outros!

Vivamos com muita alegria este dia solidário, que o Senhor fez para nós!


Um Santo Natal para você e para a sua família!





segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Homilia Diária: Jesus nasceu para ser o nosso Rei e Salvador


O Evangelho de Jesus nos diz que sua vida e morte testemunham a natureza inigualável de sua realeza e Reino. Mas o que seu nascimento nos diz? Jesus é o único qualificado para ser Rei.
Mateus traça a linhagem de Jesus através de José (Mt 1,1-17), um descendente de Davi (Mt 1,6), uma vez que somente um filho de Davi poderia reinar como Messias (Salmo 89,3-4). Lucas traça do mesmo modo a linhagem de Maria até Davi (Lc 3,23-31), assim qualificando duplamente Jesus para ser o Messias. Contudo, o Messias precisa também ser o Filho do Céu (Salmo 2,7). Pela virgindade de sua mãe, Jesus nasceria como o único Filho de Deus. O anjo Gabriel assegurou a Maria que o “poder do Altíssimo” (Lc 1,35) lhe daria a capacidade de conceber sendo virgem (Mt 1,20). E, “por isso, o ente santo” poderia ser “chamado Filho de Deus” (Lc 1,35).
O nascimento de Jesus demonstra Sua divindade. Anjos disseram a Maria (Lc 1,26-38) e a José (Mt 1,18-23) que seu “Filho do Altíssimo” era mais do que apenas um filho. Antes, ele seria o Filho unigênito de Deus (Jo 3,16), chamado apropriadamente “Emanuel”, ou seja, “Deus-conosco” (Is 7,14; Jo 1,14).
E Jesus reinaria sobre a casa de Jacó reconstruída (Lc 1,33; At 15,16-18). Desde que Ele receberia quem quer que o temesse e fizesse o que é reto (At 10,35), essa casa consistiria de judeus e de gentios. Ele concederia a todos os seus cidadãos uma igualdade e comunhão que o mundo jamais tinha conhecido (Gl 3,28), pois Ele seria boa nova “para todo o povo” (Lc 2,10).
Todavia, Jesus não reinaria como um tirano, mas como Salvador. Ele salvaria “seu povo dos pecados deles” (Mt 1,21), trazendo a eles a maior paz de todas: a paz com Deus (Rm 5,1). Ele salvaria, não subjugaria. Desde que seu Reino também traz salvação (At 2,23-24), Ele não poderia ser Rei se não fosse Salvador (Zc 6,12-13; Hb 1,3). Portanto, desde que Ele salva, Ele na verdade tem que reinar (At 2,33-36).
O modo de Seu nascimento mostra como Ele é inigualável. A maioria dos reis nascem no luxo e na riqueza. Porém, não este. Suas faixas não foram de fina púrpura nem seu berço de ouro. Em vez disso, uma manjedoura serviu como sua cama. Esse Rei humilde fez uma entrada quieta e não pretenciosa para aquelas pessoas de humildade incomum que seriam Seus cidadãos.
Os anjos não anunciaram o nascimento d’Ele aos poderosos e prestigiados, mas aos pastores. Eles, humildemente, vieram “apressadamente” para encontrar “a criança deitada na manjedoura”. Encontrando-o, eles glorificaram e louvaram a Deus. Para os corações que respondem, como os desses pastores, em fé confiante nas Palavras de Deus, Jesus seria Rei.
Entretanto, esse Rei seria tanto “para ruína como para levantamento” (Lc 2,34). Porque a maioria rejeita Sua mensagem (Jo 1,11), eles caem enquanto outros sobem a “lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Ef 2,6) pela obediência à Sua vontade (Mt 5,19). Até mesmo seus pais representam o tipo de cidadãos que pertenceriam ao seu Reino: justos, amorosos, puros e obedientes.
Seguindo a estrela até Herodes, homens sábios do Oriente aprenderam com o profeta Miquéias que o Messias nasceria em Belém. Eles entraram na casa (não estábulo) e viram o menino (não o recém-nascido) (cf. Mt 2,11). Portanto, esses homens possivelmente viram Jesus antes de Seu segundo ano de idade, em vez de vê-Lo na manjedoura, porque Herodes informou-se com os homens sábios “quanto ao tempo em que a estrela aparecera” (Mt 2,7) e, mais tarde, matou crianças de dois anos para baixo (Mt 2,16).
Até mesmo os visitantes do Oriente tipificam os cidadãos do Reino. Dispostos a fazer uma viagem longa e árdua só para vê-lo, eles O adoraram (Mt 2,11). Eles trouxeram dádivas adequadas a um rei: ouro, uma dádiva comum à realeza (1 Rs 10,14-22); incenso, frequentemente ligado com adoração a Deus (Lv 2,1-16); e mirra, uma especiaria tipicamente cara usada na adoração (Êx 30,23-33), na aromaterapia (Salmo 45,8) e no embalsamamento (Jo 19,39).
Nós também precisamos chegar alegremente ao nosso Rei e oferecer nossos corpos “por sacrifício vivo, santo, que é o vosso culto racional” (Rm 12,1). Seu nascimento valida Seu direito ao trono de Davi, Sua divindade, Seu domínio internacional e até a natureza de Seu Reino. Mas o que os pais, os pastores e os homens sábios demonstram é que nada menos do que corações submissos e vidas obedientes são suficientes para esse Rei, que eleva corações humildes à glória, no Reino dos Céus.
Pai, dá-me um coração de pobre que me permita contemplar o nascimento de Seu Filho Jesus, que viveu pobre para ser solidário com os pobres.
Padre Bantu Mendonça


Liturgia diária - 24/12/2012 - Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - Vigília de Natal

Primeira leitura (Isaías 9,1-6)

Segunda-Feira, 24 de Dezembro de 2012
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - Vigília de Natal


A- A+

Leitura do Livro do Profeta Isaías:

1O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu.
2Fizeste crescer a alegria e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua presença como alegres ceifeiros na colheita ou como exaltados guerreiros ao dividirem os despojos.
3Pois o jugo que oprimia o povo — a carga sobre os ombros, o orgulho dos fiscais — tu os abateste como na jornada de Madiã.
4Botas de tropa de assalto, trajes manchados de sangue, tudo será queimado e devorado pelas chamas.
5Porque nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da paz.
6Grande será o seu reino e a paz não há de ter fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reinado, que ele irá consolidar e confirmar em justiça e santidade, a partir de agora e para todo o sempre. O amor zeloso do Senhor dos exércitos há de realizar essas coisas.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 95)

Segunda-Feira, 24 de Dezembro de 2012
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - Vigília de Natal


A- A+

— Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor!
— Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor!

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo,/ cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira!/ Cantai e bendizei seu santo nome!
— Dia após dia anunciai sua salvação,/ manifestai a sua glória entre as nações,/ e entre os povos do universo seus prodígios!
— O céu se rejubile e exulte a terra,/ aplauda o mar com o que vive em suas águas;/ os campos com seus frutos rejubilem/ e exultem as florestas e as matas
— na presença do Senhor,/ pois ele vem,/ porque vem para julgar a terra inteira./ Governará o mundo todo com justiça,/ e os povos julgará com lealdade.


Segunda leitura (Tito 2,11-14)

Segunda-Feira, 24 de Dezembro de 2012
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - Vigília de Natal


A- A+

Leitura da Carta de São Paulo a Tito:

Caríssimo: 11A graça de Deus se manifestou trazendo salvação para todos os homens. 12Ela nos ensina a abandonar a impiedade e as paixões mundanas e a viver neste mundo com equilíbrio, justiça e piedade, 13aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo.
14Ele se entregou por nós, para nos resgatar de toda maldade e purificar para si um povo que lhe pertença e que se dedique a praticar o bem.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Lucas 2,1-14)

Segunda-Feira, 24 de Dezembro de 2012
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - Vigília de Natal


A- A+

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

1Aconteceu que, naqueles dias, César Augusto publicou um decreto, ordenando o recenseamento de toda a terra.
2Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria.
3Todos iam registrar-se cada um na sua cidade natal.
4Por ser da família e descendência de Davi, José subiu da cidade de Nazaré, na Galileia, até a cidade de Davi, chamada Belém, na Judeia, 5para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
6Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, 7e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria.
8Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do seu rebanho.
9Um anjo do Senhor apareceu aos pastores, a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo. 10O anjo, porém, disse aos pastores: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: 11Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor. 12Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura”.
13E, de repente, juntou-se ao anjo uma multidão da coorte celeste. Cantavam louvores a Deus, dizendo: 14“Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Oração à: São Charbel Makhlouf

Oração à: São Charbel Makhlouf

Pai Eterno, por São Charbel, eu Vos rogo a graça de que tanto necessito. Concedei-me, por Vosso poder, o dom da oração e crescimento espiritual, pois somente unido a Vós eu posso discernir o que é bom para mim e qual caminho devo tomar. Amém!



A Igreja celebra hoje: São Charbel Makhlouf

São Charbel Makhlouf

São Charbel Makhlouf nasceu a 8 de maio de 1828, em BiqáKafra, aldeia montanhosa do norte, ao pé dos cedros do Líbano. Seu nome de batismo: José Zaroun Makhlouf. Com 23 anos ele toma o nome de Charbel em memória do mártir do século segundo, foge de casa e refugia-se no mosteiro de Nossa Senhora de Mayfoug, da Ordem libanesa maronita. Um ano depois, transfere-se para o mosteiro de S. Maron de Annayam, da província de Jbail, verdadeiro oásis de oração e fé, a 1300 metros de altitude. Depois de seis anos de estudos teológicos, em Klifan, é ordenado sacerdote. Exerce, então, com muita edificação, as funções do seu ministério sagrado, juntamente com toda a sorte de trabalhos manuais. Após dezesseis anos de vida ascética, Charbel obtém autorização, em 1875, para se retirar ao eremitério dos Santos Pedro e Paulo, de Annaya. Durante 23 anos (1875-1898), S. Charbel entrega-se com todas as forças da alma, à busca de Deus, na bem-aventurada e total solidão. Deus recompensa o seu fiel servidor, dando-lhe o dom de operar milagres, já em vida: afirma-se que os realizou não somente com cristãos, mas, também, com muitos muçulmanos.

No dia 16 de dezembro de 1898, em Annaya, enquanto celebrava a Santa Missa, sofreu um ataque de apoplexia; levou-o à morte, no dia 24, Vigília da Festa de Natal. Tinha 70 anos de idade. 

Com o seu próprio punho, Pio XII assinou o decreto que dava início ao processo de beatificação do Padre Charbel, dizendo expressamente: "O Padre Charbel já gozava, em vida, sem o querer, da honra de o chamarem santo, pois a sua existência era verdadeiramente santificada por sacrifícios, jejuns e abstinências. Foi vida digna de ser chamada cristã e, portanto, santa. Agora, após a sua morte, ocorre este extraordinário sinal deixado por Deus: seu corpo transpira sangue, sempre que se lhe toca, e todos os que, doentes, tocarem com um pedaço de pano suas vestes constantemente úmidas de sangue, alcançam alívio em suas doenças e não poucos até se veem curados. Glória ao Pai que coroou os combates dos santos. Glória ao Filho que deixou esse poder em suas relíquias. Glória ao Espírito Santo que repousa, com suas luzes, sobre seus restos mortais para fazer nascer consolações em todas as espécies de tristezas".

No segundo domingo de outubro de 1977, dia 9, o Santo Padre Paulo VI canonizou solenemente, na Basílica de São Pedro, em Roma, o bem-aventurado Charbel Makhlouf, monge eremita libanês. Foi a primeira canonização, realizada pelo Papa, de um membro da Igreja do Rito Oriental, desde que o Vaticano traçara, há quatro séculos, nova orientação para as canonizações. Antes da canonização atual, os santos maronitas eram proclamados pelo Patriarca da Igreja maronita.


São Charbel Makhlouf, rogai por nós!




domingo, 23 de dezembro de 2012

Ouvindo a palavra de Deus...O poder do olhar de misericórdia - Padre Roger


O poder do olhar de misericórdia
Pedro experimentou este olhar e este Amor e você, não se deixe levar por seus impulsos pois a Misericórdia te envolve e te dá a força para superar seus medos e te envia a missão.

Músicas para tocar seu coração...Fogo Abrasador - Banda Missão Resgate

Homilia Diária: Glorifique o Senhor pelas maravilhas que Ele faz em sua vida


Quando Maria ouve do anjo que sua prima Isabel está grávida de seis meses, ela “pôs-se a caminho para a região montanhosa, dirigindo-se apressadamente”. Vemos aí a subida de Maria ao monte onde estava a cidade de sua prima Isabel. Para o judeu, o monte é sempre um lugar de oração.
No Antigo Testamento, encontramos dois belos exemplos de oração no monte: Moisés e Elias. Ainda que o objetivo principal de Maria não fosse o de orar, não podemos imaginar que ela não reservasse largos momentos para sua oração, para seu encontro pessoal a sós com o seu Menino Deus, enquanto ajudava sua prima. Também, na passagem da Transfiguração, não está explícito, no texto, que Jesus subira para orar, mas é claro que Ele leva Seus discípulos para um lugar à parte para isto, ou seja, para orar! Está implícito, subentendido! E você? Também tem reservado seus momentos para “subir ao monte” e rezar?
“Maria entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel” e esta, “repleta do Espírito Santo, grita: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?’”. Naquele momento, Isabel tem o mesmo sentimento dos apóstolos:“É bom estarmos aqui!”. Ela e João, bem como seu marido Zacarias, são beneficiados com a visita de Maria que traz Jesus.
Um outro ponto interessante é podermos associar as figuras de Moisés e Elias que conversam com Jesus, na Transfiguração, com Zacarias e João Batista. Este, foi o último dos profetas e apontado pelo próprio Cristo como figura de Elias. O sacerdote Zacarias exercia sua função no Templo, oferecendo sacrifícios e intercedendo pelo povo como fazia também Moisés, embora não existisse o Templo. Na Transfiguração, Pedro propõe: “Façamos três tendas, uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Na Visitação, Deus havia providenciado três tendas: A primeira, era a própria casa de Zacarias. A segunda, era o ventre de Isabel que abrigou João Batista, e a terceira, o ventre de Maria, que recebeu Jesus.
Vemos, nas três tendas, um certo crescimento em ordem de construção: A primeira, a casa, fora feita por mãos humanas; a segunda, o ventre de Isabel, a primeira mulher grávida que recebe o Espírito Santo pela visita de Jesus no seio de Maria; e por fim, a própria Maria, a Imaculada, a concebida sem pecado, foi a tenda perfeita para Jesus. Maria, com efeito, é venerada na Ladainha com o título de “Casa de Ouro”. Zacarias, João Batista e Jesus também podiam, cada um a seu modo, dizer: “É bom estarmos aqui!”. “Este é um lugar seguro, pois aqui habita Deus!” E para você? Será que sua casa é um lugar seguro, onde Deus faz sua morada?
Da nuvem luminosa saiu uma voz que disse: “Este é o meu Filho amado em quem pus toda minha afeição, ouvi-o” ou “Este é o meu Filho bem-amado, aquele que me aprouve escolher. Ouvi-o” (cf. as traduções da Ave-Maria e TEB, respectivamente). Há uma diferença, embora sutil, entre as duas traduções, mas somente nos lábios de Maria podemos colocar estas mesmas palavras vindas do Pai, dirigidas ao Filho, inspiradas pelo Espírito Santo: “Este é o meu filho muito amado, aquele em quem ponho toda a minha afeição e a quem eu disse “sim” para que Ele fosse gerado. Eu o escolhi. Ouvi-o”. “Fazei tudo o que Ele vos disser” (cf. Jo 2,5), completaria ela em Caná da Galileia.
Depois destas leituras e meditações, já não temos muitas razões para orar e contemplar? Faça, então, você mesmo sua oração, você que é templo do Espírito Santo (cf. 1Cor 6,19). Glorifique o Senhor pelas maravilhas que Ele faz em sua vida! Se quiser, inicie com o cântico de Maria, o “Magnificat” em Lc 1,46-55, mas deixe-se conduzir pelo Espírito!
Para sua contemplação, neste 4º Domingo do Advento, sugiro que “pinte” mentalmente um ícone com os seguintes personagens: Maria, grávida de Jesus, ao centro. Isabel, exultando no Espírito com a visita, tendo o pequeno João Batista “pulando” de alegria no seu ventre. No outro lado, o mudo sacerdote Zacarias em atitude de respeito e adoração àquela divina presença em sua casa. Uma nuvem luminosa do Espírito Santo envolvendo todo o ambiente em que se encontram e acima de todos um triângulo representando a voz do Pai. Permaneça em silêncio por um bom tempo, contemplando este lindo mistério de uma visita transfigurada do Senhor.
Padre Bantu Mendonça


Liturgia diária - 23/12/2012 - 4º Domingo do Advento

Primeira leitura (Miquéias 5,1-4a)

Domingo, 23 de Dezembro de 2012
4º Domingo do Advento


A- A+

Leitura da Profecia de Miquéias:

Assim diz o Senhor: 1Tu, Belém de Éfrata, pequenina entre os mil povoados de Judá, de ti há de sair aquele que dominará em Israel; sua origem vem de tempos remotos, desde os dias da eternidade.
2Deus deixará seu povo ao abandono, até ao tempo em que uma mãe der à luz; e o resto de seus irmãos se voltará para os filhos de Israel.
3Ele não recuará, apascentará com a força do Senhor e com a majestade do nome do Senhor seu Deus; os homens viverão em paz, pois ele agora estenderá o poder até os confins da terra,4ae ele mesmo será a Paz. — Palavra do Senhor.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 79)

Domingo, 23 de Dezembro de 2012
4º Domingo do Advento


A- A+

— Fazei, Senhor, brilhar a vossa face, convertei-nos para que sejamos salvos.
— Fazei, Senhor, brilhar a vossa face, convertei-nos para que sejamos salvos.

— Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos./ Vós que sobre os querubins vos assentais, aparecei cheio de glória e esplendor! Despertai vosso poder,/ ó nosso Deus/ e vinde logo nos trazer a salvação!
— Voltai-vos para nós, Deus do universo!/ Olhai dos altos céus e observai./ Visitai a vossa vinha e protegei-a!/ Foi a vossa mão direita que a plantou;/ protegei-a e ao rebento que firmastes!
— Pousai a mão por sobre o vosso Protegido,/ o filho do homem que escolhestes para vós!/ E nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus!/ Dai-nos a vida e louvaremos vosso nome!


Segunda leitura (Hebreus 10,5-10)

Domingo, 23 de Dezembro de 2012
4º Domingo do Advento


A- A+

Leitura da Carta aos Hebreus:

Irmãos: 5Ao entrar no mundo, Cristo afirma: “Tu não quiseste vítima nem oferenda, mas formaste-me um corpo. 6Não foram do teu agrado holocaustos nem sacrifícios pelo pecado.7Por isso eu disse: ‘Eis que venho. No livro está escrito a meu respeito: Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade’”.
8Depois de dizer: “Tu não quiseste nem te agradaram vítimas, oferendas, holocaustos, sacrifícios pelo pecado” – coisas oferecidas segundo a Lei –, 9ele acrescenta: “Eu vim para fazer a tua vontade”. Com isso suprime o primeiro sacrifício, para estabelecer o segundo. 10É graças a esta vontade que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Lucas 1,39-45)

Domingo, 23 de Dezembro de 2012
4º Domingo do Advento


A- A+

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42Com um grande grito exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.



- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



Oração à: São João Câncio

Oração à: São João Câncio

Senhor, pelos méritos de São João Câncio, eu vos peço o mais precioso dos dons, o da caridade. Fazei-me amável, tolerante, solícito, gentil e que todas as minhas atividades sejam baseadas no amor que Cristo nos ensinou. Amém. São João Câncio, rogai por nós.



A Igreja celebra hoje: São João Câncio

São João Câncio

João nasceu em Kety, na diocese de Cracóvia, Polônia, em 1390; estudou na Cracóvia e foi ordenado sacerdote. Durante muitos anos foi professor da Universidade de Cracóvia; depois foi pároco de Ilkus. À fé que ensinava uniu grandes virtudes, sobretudo a piedade e a caridade para com o próximo, tornando-se um modelo insigne para seus colegas e discípulos.

Enquanto nas regiões vizinhas pululavam as heresias e os cismas, o bem-aventurado João ensinava na Universidade de Cracóvia a doutrina haurida da mais pura fonte, e explicava ao povo com muito empenho, em seus sermões, o caminho da santidade, confirmando a pregação com o exemplo da sua humildade, castidade, misericórdia, penitência e todas as outras virtudes próprias de um santo sacerdote e de um zeloso ministro do Senhor. Ao longo do dia, uma vez cumprido o seu dever de ensinar, dirigia-se diretamente à igreja, onde durante muito tempo se entregava à oração e à contemplação diante de Cristo na Eucaristia.

Tanto nas pequenas como nas grandes adversidades, João teve sempre em mente algo de bem superior ao prestígio, à carreira e ao bem-estar materiais: "Mais para o alto!" repetia sempre. Em todas as circunstâncias, só tinha Deus no seu coração, só tinha Deus na sua boca. 

Morreu em Cracóvia, com a idade de oitenta e três anos, no ano de 1473.


São João Câncio, rogai por nós!





sábado, 22 de dezembro de 2012

Casamento gay: um impacto devastador sobre as crianças


Como reação ao post de ontem, que denuncia a intenção de certos políticos de empurrar a aprovação do casamento gay pela nossa goela abaixo, um dos comentários que surgiram no Facebook foi o seguinte:
gaga“A luta é pelo casamento CIVIL e não o religioso. E ninguém tem nada a ver a escolha individual dessas pessoas (…). É apenas uma questão de garantir igualdade de condições entre todos os brasileiros. Pq um gay tem menos direito que um heterossexual? Não faz sentido algum. E os católicos como seguidores dos mandamentos de Cristo acima de tudo (inclusive além da própria Igreja Católica) deveriam acolher essas pessoas e tratá-los com respeito, abraçando a causa. (…)
“Afinal, não foi Jesus que disse que devemos amar o próximo como a nós mesmos?”
- Paladina do Arco-Íris
Que discurso enfático e convincente (para os desavisados)! Todos os dias, milhares de católicos são desafiados com abordagens similares, e poucos são os que têm bala na agulha pra contra-argumentar e colocar os pingos nos is.
A maior parte dos católicos não entende as trágicas implicações do casamento gaypara a sociedade como um todo, e acaba sem ter o que dizer quando os defensores da causa os colocam contra a parede. Por desinformação e falta de brio, muitos terminam por se ceder e se conformar com as ideias do mundo.
“Quem não está comigo está contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha.” (Mateus 12,30)
Neste Ano da Fé, precisamos, mais do que nunca, nos informar sobre as razões de nossas crenças, para que possamos ser verdadeiros missionários. E, diante das demandas, saber explicar de forma clara os motivos para a rejeição do casamento gay por parte da Igreja é fundamental.
A definição do casamento e da família não parte do Estado ou de preferências individuais
Não é porque eu quero uma coisa que toda a sociedade deve ser obrigada a reconhecer os meus caprichos de minorias sem noção (como os nudistas de San Francisco, que reivindicam o direito de andar peladões nas ruas). A definição de casamento não pode partir de forma autoritária do governo – isso seria abuso de poder – mas sim da cultura, da sociedade. A função do governo é PROTEGER, e não redefinir autoritariamente os conceitos de matrimônio e de família que brotam da nossa cultura.
ky_lubrificanteComo não estamos em um país comunista, nem tampouco em uma nação muçulmana, todos têm o direito de fazer o que bem entenderem com o seu brioco (do ponto de vista legal, não religioso, obviamente). Homem quer morder a fronha? Mulher quer colar velcro? Ninguém pode proibir, são questões de foro íntimo. Agora, exigir reconhecimento legal, cobrar que a sociedade aceite a equivalência das relações gay com o verdadeiro matrimônio… aí já é sandice!
A união gay não tem nada a ver com matrimônio, já que contraria a natureza. Se a natureza tivesse planejado que dois machos e duas fêmeas formassem casais, eles gerariam filhotes. Ah, e o KY seria dispensável, pois o furibóque seria naturalmente lubrificado pela excitação sexual. Tô mentindo?
E, por falar em natureza, ela mesma reagiu aos abusos da sodomia e mandou o seu recado: nenhum cientista nega que, nos anos 80, o vírus da AIDS se difundiu graças aos gays. Hoje, com a promiscuidade difundida também entre as mulheres hétero, a AIDS passou a afetar em grande quantidade este público, mas ainda não tanto quanto aos gays, que continuam a ser o principal grupo atingido pela doença.
E, pra quem diz que não existe grupo de risco, mas sim comportamento de risco (o que é só uma meia verdade), é bom dar uma olhada nos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em novembro de 2011:
  • quando comparado com os jovens em geral, a chance de um jovem gay estar infectado pelo HIV é 13 vezes maior;
  • em 2010, para cada 10 heterossexuais vivendo com o HIV/aids havia 16 homossexuais (Fonte: Fiocruz).
Então que fique claro: devemos respeitar as pessoas homossexuais, mas ninguém pode nos obrigar a aceitar o seu comportamento como saudável (o que contraria os dados científicos) e moralmente positivo (o que agride a cultura e as crenças da grande maioria da população).
Ingênuos, héteros não percebem que o casamento gay afetará seus filhos
parada_gay_crianca
O casamento gay ainda não foi aprovado no Brasil – ainda. Mas as uniões homossexuais já estão oficialmente reconhecidas, já que, em maio do ano passado, o STF equiparou os direitos dos casais heterossexuais e homossexuais.
Tolamente, muitos heterossexuais pensam que a aprovação do casamento gay não terá qualquer influência em suas vidas. Quanta cegueira! O impacto na cultura e nas familias será devastador, especialmente em relação ao conteúdo apresentado às crianças nas escolas e na mídia.
gay_adormecido_2Com o reconhecimento oficial das uniões gay (o que já aconteceu) se reduz significativamente o respaldo legal para os pais reagirem quando seus filhos receberem na escola um livro com a foto de dois barbudos se beijando, ou com a ilustração de duas meninas namorando. As professoras poderão optar pela leitura de contos de fadas com casais gay, porque não?
Com o aval do Estado, os héteros serão cada vez mais obrigados a engolir a propaganda gay doutrinando seus filhos. As crianças e jovens brasileiros estão fadados a crescer em uma sociedade em que as relações sexuais antinaturais são apresentadas de forma positiva. Aguardem: haverá cada vez mais personagens gays nas novelas, nos comerciais de revistas e da TV, nos livros infantis, nos gibis e nos desenhos animados.
Aprovar o comportamento homossexual em breve não será mais uma opção, mas sim uma obrigação social.
Os gays clamam por seus direitos… mas como ficam os direitos dos demais?
Há uma frase popular que diz: “O meu direito termina onde começa o do outro”. Essa ideia básica os partidários da causa gay se recusam a entender. O direito deles termina onde começa o direito da sociedade de criar seus filhos de acordo com seus valores fundamentais. Mas lamentavelmente, em nome de um conceito distorcido de “igualdade” e “tolerância”, estamos aceitando passivamente (opa, vamos precisar de KY!) que uma minoria imponha a sua cultura sexual alternativa sobre os demais, interferindo profundamente na formação moral das crianças e jovens.
E pior são os cristãos bundões que, envergonhados de seus valores, ficam receosos de afirmar o que aprendem da Igreja, e se calam.
“Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, na glória de seu Pai e dos santos anjos.” (Lucas 9,26)
Negar o direito do casamento aos gays é discriminação?
A Paladina do Arco-íris questiona: “Pq um gay tem menos direito que um heterossexual? Não faz sentido algum”. Os gays têm os mesmos direitos civis que os heterossexuais, claro que têm! Mas dentro dos limites da razoabilidade. Não podemos ignorar que o direito legítimo dos indivíduos só faz sentido em relação à sua condição social, à sua natureza.
Por exemplo, o acesso ao matrimônio é negado às crianças, por motivos óbvios. Poderíamos nos perguntar, de forma descabida: “Por que uma criança tem menos direito do que um adulto?”. Ou, uma pessoa de 25 anos, desejando também receber do governo uma aposentadoria, poderia questionar: “Por que um jovem tem menos direitos do que um idoso?”. Compreendem agora a armadilha falaciosa embutida na pergunta da Paladina?
heman_esqueletoNão há lógica em um grupo reinvindicar um direito alheio à sua natureza, que de modo algum lhe cabe! Ora, as relações homossexuais, em nenhum povo, em tempo algum (nem no auge dos bacanais em Roma) foram equiparadas às relações heterossexuais. As relações gays jamais foram elevadas à condição de matrimônio. E sabe por quê? Porque a estrutura fundamental do matrimônio, formada por um homem e uma mulher, está na essência do espírito humano. Por isso, a defesa da família formada por homem e mulher não é uma questão religiosa, mas, antes de tudo, é uma questão de defesa do humano.
A Paladina do Arco-íris disse que os católicos “deveriam acolher essas pessoas [os gays] e tratá-los com respeito, abraçando a causa. (…) Afinal, não foi Jesus que disse que devemos amar o próximo como a nós mesmos?”. Muito esperta, ela usa a velhachantagem em que muitos caem como patinho: se você se opõe à postura política, moral ou religiosa de uma pessoa, você não está sendo cristão, não está amando o próximo, está sendo tirano, mau como pica-pau.
Em primeiro lugar, nenhum cristão é obrigado a apoiar as bizarrices alheias, ainda mais quando estas lhe causam algum prejuízo (o que, no caso do casamento gay, degrada e prejudica o conceito da família normal). Em segundo lugar, parece que a Paladina nunca leu a Bíblia, que ensina que amar não significa coadunar com o erro, mas sim denunciá-lo. Isso é uma obrigação e uma caridade.
Jesus mesmo disse à mulher Samaritana: “Tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu” (João 4,18), ou seja, ele apontou a ilegitimidade da relação em que ela estava envolvida. Em vez reagir com rancor, ela simplesmente reconheceu a verdade: “Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que és profeta!…”. Porém, o Jesus politicamente correto arquitetado pela mente criativa da Paladina diria: “Tiveste cinco maridos, e o que agora tens deve ser legalmente reconhecido como união estável, com a mesma dignidade dos matrimônios convencionais!”.
Se pode casamento gay, porque não pode casamento incestuoso e polígamo?
Vamos olhar agora a questão do ponto de vista filosófico. A partir do momento em que a noção do que é verdadeiramente o matrimônio é depreciada pela equiparação com as uniões gays, já nenhuma barreira mais poderá haver para impedir o surgimento de novas demandas esdrúxulas.
Se o conceito de casamento continuar a ser desconstruído pelo relativismo imoral, não haveria nenhum argumento para impedir o reconhecimento legal da união incestuosa de dois irmãos, e muito menos da poligamia. É o fim das bases morais e familiares tão duramente conquistadas pelo Ocidente. É a volta da barbárie.
Repito, para que ninguém esqueça: as maiores prejudicadas por esta loucura politicamente correta serão as crianças.
Fonte: http://ocatequista.com.br/?p=8240