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sábado, 22 de dezembro de 2012

Casamento gay: um impacto devastador sobre as crianças


Como reação ao post de ontem, que denuncia a intenção de certos políticos de empurrar a aprovação do casamento gay pela nossa goela abaixo, um dos comentários que surgiram no Facebook foi o seguinte:
gaga“A luta é pelo casamento CIVIL e não o religioso. E ninguém tem nada a ver a escolha individual dessas pessoas (…). É apenas uma questão de garantir igualdade de condições entre todos os brasileiros. Pq um gay tem menos direito que um heterossexual? Não faz sentido algum. E os católicos como seguidores dos mandamentos de Cristo acima de tudo (inclusive além da própria Igreja Católica) deveriam acolher essas pessoas e tratá-los com respeito, abraçando a causa. (…)
“Afinal, não foi Jesus que disse que devemos amar o próximo como a nós mesmos?”
- Paladina do Arco-Íris
Que discurso enfático e convincente (para os desavisados)! Todos os dias, milhares de católicos são desafiados com abordagens similares, e poucos são os que têm bala na agulha pra contra-argumentar e colocar os pingos nos is.
A maior parte dos católicos não entende as trágicas implicações do casamento gaypara a sociedade como um todo, e acaba sem ter o que dizer quando os defensores da causa os colocam contra a parede. Por desinformação e falta de brio, muitos terminam por se ceder e se conformar com as ideias do mundo.
“Quem não está comigo está contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha.” (Mateus 12,30)
Neste Ano da Fé, precisamos, mais do que nunca, nos informar sobre as razões de nossas crenças, para que possamos ser verdadeiros missionários. E, diante das demandas, saber explicar de forma clara os motivos para a rejeição do casamento gay por parte da Igreja é fundamental.
A definição do casamento e da família não parte do Estado ou de preferências individuais
Não é porque eu quero uma coisa que toda a sociedade deve ser obrigada a reconhecer os meus caprichos de minorias sem noção (como os nudistas de San Francisco, que reivindicam o direito de andar peladões nas ruas). A definição de casamento não pode partir de forma autoritária do governo – isso seria abuso de poder – mas sim da cultura, da sociedade. A função do governo é PROTEGER, e não redefinir autoritariamente os conceitos de matrimônio e de família que brotam da nossa cultura.
ky_lubrificanteComo não estamos em um país comunista, nem tampouco em uma nação muçulmana, todos têm o direito de fazer o que bem entenderem com o seu brioco (do ponto de vista legal, não religioso, obviamente). Homem quer morder a fronha? Mulher quer colar velcro? Ninguém pode proibir, são questões de foro íntimo. Agora, exigir reconhecimento legal, cobrar que a sociedade aceite a equivalência das relações gay com o verdadeiro matrimônio… aí já é sandice!
A união gay não tem nada a ver com matrimônio, já que contraria a natureza. Se a natureza tivesse planejado que dois machos e duas fêmeas formassem casais, eles gerariam filhotes. Ah, e o KY seria dispensável, pois o furibóque seria naturalmente lubrificado pela excitação sexual. Tô mentindo?
E, por falar em natureza, ela mesma reagiu aos abusos da sodomia e mandou o seu recado: nenhum cientista nega que, nos anos 80, o vírus da AIDS se difundiu graças aos gays. Hoje, com a promiscuidade difundida também entre as mulheres hétero, a AIDS passou a afetar em grande quantidade este público, mas ainda não tanto quanto aos gays, que continuam a ser o principal grupo atingido pela doença.
E, pra quem diz que não existe grupo de risco, mas sim comportamento de risco (o que é só uma meia verdade), é bom dar uma olhada nos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em novembro de 2011:
  • quando comparado com os jovens em geral, a chance de um jovem gay estar infectado pelo HIV é 13 vezes maior;
  • em 2010, para cada 10 heterossexuais vivendo com o HIV/aids havia 16 homossexuais (Fonte: Fiocruz).
Então que fique claro: devemos respeitar as pessoas homossexuais, mas ninguém pode nos obrigar a aceitar o seu comportamento como saudável (o que contraria os dados científicos) e moralmente positivo (o que agride a cultura e as crenças da grande maioria da população).
Ingênuos, héteros não percebem que o casamento gay afetará seus filhos
parada_gay_crianca
O casamento gay ainda não foi aprovado no Brasil – ainda. Mas as uniões homossexuais já estão oficialmente reconhecidas, já que, em maio do ano passado, o STF equiparou os direitos dos casais heterossexuais e homossexuais.
Tolamente, muitos heterossexuais pensam que a aprovação do casamento gay não terá qualquer influência em suas vidas. Quanta cegueira! O impacto na cultura e nas familias será devastador, especialmente em relação ao conteúdo apresentado às crianças nas escolas e na mídia.
gay_adormecido_2Com o reconhecimento oficial das uniões gay (o que já aconteceu) se reduz significativamente o respaldo legal para os pais reagirem quando seus filhos receberem na escola um livro com a foto de dois barbudos se beijando, ou com a ilustração de duas meninas namorando. As professoras poderão optar pela leitura de contos de fadas com casais gay, porque não?
Com o aval do Estado, os héteros serão cada vez mais obrigados a engolir a propaganda gay doutrinando seus filhos. As crianças e jovens brasileiros estão fadados a crescer em uma sociedade em que as relações sexuais antinaturais são apresentadas de forma positiva. Aguardem: haverá cada vez mais personagens gays nas novelas, nos comerciais de revistas e da TV, nos livros infantis, nos gibis e nos desenhos animados.
Aprovar o comportamento homossexual em breve não será mais uma opção, mas sim uma obrigação social.
Os gays clamam por seus direitos… mas como ficam os direitos dos demais?
Há uma frase popular que diz: “O meu direito termina onde começa o do outro”. Essa ideia básica os partidários da causa gay se recusam a entender. O direito deles termina onde começa o direito da sociedade de criar seus filhos de acordo com seus valores fundamentais. Mas lamentavelmente, em nome de um conceito distorcido de “igualdade” e “tolerância”, estamos aceitando passivamente (opa, vamos precisar de KY!) que uma minoria imponha a sua cultura sexual alternativa sobre os demais, interferindo profundamente na formação moral das crianças e jovens.
E pior são os cristãos bundões que, envergonhados de seus valores, ficam receosos de afirmar o que aprendem da Igreja, e se calam.
“Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, na glória de seu Pai e dos santos anjos.” (Lucas 9,26)
Negar o direito do casamento aos gays é discriminação?
A Paladina do Arco-íris questiona: “Pq um gay tem menos direito que um heterossexual? Não faz sentido algum”. Os gays têm os mesmos direitos civis que os heterossexuais, claro que têm! Mas dentro dos limites da razoabilidade. Não podemos ignorar que o direito legítimo dos indivíduos só faz sentido em relação à sua condição social, à sua natureza.
Por exemplo, o acesso ao matrimônio é negado às crianças, por motivos óbvios. Poderíamos nos perguntar, de forma descabida: “Por que uma criança tem menos direito do que um adulto?”. Ou, uma pessoa de 25 anos, desejando também receber do governo uma aposentadoria, poderia questionar: “Por que um jovem tem menos direitos do que um idoso?”. Compreendem agora a armadilha falaciosa embutida na pergunta da Paladina?
heman_esqueletoNão há lógica em um grupo reinvindicar um direito alheio à sua natureza, que de modo algum lhe cabe! Ora, as relações homossexuais, em nenhum povo, em tempo algum (nem no auge dos bacanais em Roma) foram equiparadas às relações heterossexuais. As relações gays jamais foram elevadas à condição de matrimônio. E sabe por quê? Porque a estrutura fundamental do matrimônio, formada por um homem e uma mulher, está na essência do espírito humano. Por isso, a defesa da família formada por homem e mulher não é uma questão religiosa, mas, antes de tudo, é uma questão de defesa do humano.
A Paladina do Arco-íris disse que os católicos “deveriam acolher essas pessoas [os gays] e tratá-los com respeito, abraçando a causa. (…) Afinal, não foi Jesus que disse que devemos amar o próximo como a nós mesmos?”. Muito esperta, ela usa a velhachantagem em que muitos caem como patinho: se você se opõe à postura política, moral ou religiosa de uma pessoa, você não está sendo cristão, não está amando o próximo, está sendo tirano, mau como pica-pau.
Em primeiro lugar, nenhum cristão é obrigado a apoiar as bizarrices alheias, ainda mais quando estas lhe causam algum prejuízo (o que, no caso do casamento gay, degrada e prejudica o conceito da família normal). Em segundo lugar, parece que a Paladina nunca leu a Bíblia, que ensina que amar não significa coadunar com o erro, mas sim denunciá-lo. Isso é uma obrigação e uma caridade.
Jesus mesmo disse à mulher Samaritana: “Tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu” (João 4,18), ou seja, ele apontou a ilegitimidade da relação em que ela estava envolvida. Em vez reagir com rancor, ela simplesmente reconheceu a verdade: “Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que és profeta!…”. Porém, o Jesus politicamente correto arquitetado pela mente criativa da Paladina diria: “Tiveste cinco maridos, e o que agora tens deve ser legalmente reconhecido como união estável, com a mesma dignidade dos matrimônios convencionais!”.
Se pode casamento gay, porque não pode casamento incestuoso e polígamo?
Vamos olhar agora a questão do ponto de vista filosófico. A partir do momento em que a noção do que é verdadeiramente o matrimônio é depreciada pela equiparação com as uniões gays, já nenhuma barreira mais poderá haver para impedir o surgimento de novas demandas esdrúxulas.
Se o conceito de casamento continuar a ser desconstruído pelo relativismo imoral, não haveria nenhum argumento para impedir o reconhecimento legal da união incestuosa de dois irmãos, e muito menos da poligamia. É o fim das bases morais e familiares tão duramente conquistadas pelo Ocidente. É a volta da barbárie.
Repito, para que ninguém esqueça: as maiores prejudicadas por esta loucura politicamente correta serão as crianças.
Fonte: http://ocatequista.com.br/?p=8240

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