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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Pseudo-Ecumenistas, parem de mentir sobre o Concílio Vaticano II!


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Assim como o cara da tirinha acima, tem muito zé-mané pregando as maiores atrocidades sobre ecumenismo. Um exemplo: dizem que desejar e trabalhar pela conversão das pessoas de outras religiões ao catolicismo seria “anti-ecumênico”. E ainda juram que estão pautados nos documentos do Concílio Vaticano II. Mentira!
Não caiam nesse papo-furado, amigos: como veremos a seguir, nenhum documento do CV II apóia as heresias dessa gente. O ecumenismo é um conceito muito importante para a Igreja, e não podemos deixar que continue a ser tão deturpado.
E então, o que é o verdadeiro ecumenismo? Como reconhecer as falsas interpretações? O que é diálogo interreligioso?
Quer ficar por dentro? Vem comeeeeeeeeego!
Ecumenismo é…
…o esforço de diálogo e aproximação entre os católicos e os membros das igrejas CRISTÃS TRADICIONAIS, como os católicos ortodoxos, os anglicanos e os protestantes (em especial, os luteranos).
O corpo de Cristo não pode estar dividido, “Pois Cristo Senhor fundou uma só e única Igreja”. É evidente que a separação entre as igrejas “contradiz abertamente a vontade de Cristo” (UR, 1).
“Para que todos sejam um, como tu, Pai, em mim e eu em ti; para que sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.” (João 17,21)
A Igreja Católica e as igrejas cristãs tradicionais reconhecem que, apesar das grandes diferenças doutrinárias, têm em comum a fé no Deus Encarnado, nascido de uma Virgem, que morreu na cruz para nos salvar e depois ressuscitou. A partir disso, as igrejas buscam o entendimento e a restauração da unidade de todos os cristãos.
Estes cristãos tradicionais que “crêem em Cristo e foram devidamente batizados, estão numa certa comunhão, embora não perfeita, com a Igreja católica” (UR, 3). Por isso, o movimento ecumênico é importante para buscar superar os graves obstáculos à plena comunhão – em especial certas questões doutrinárias.
Apesar dos erros doutrinários das comunidades separadas, a Igreja Católica reconhece que seus membros podem, ainda que de forma limitada, receber a graça de Deus. Afinal, sabe-se que estas igrejas bebem, de alguma forma, da doutrina católica (prova disso é a Bíblia). Por isso, “o Espírito de Cristo não recusa servir-se delas [as igrejas separadas] como de meios de salvação cuja virtude deriva da própria plenitude de graça e verdade confiada à Igreja católica” (UR, 3).
Ter uma consciência ecumêmica significa…
dialogo…orar e desejar ardentemente que seja restabelecida a unidade entre os cristãos;
…reconhecer os membros das igrejas cristãs separadas tradicionais como verdadeiros irmãos na fé;
…reconhecer que, ainda que de forma muito limitada, as comunidades separadas podem servir como meios de salvação podem receber a graça de Deus;
…dialogar com os irmãos separados de forma amorosa e respeitosa, mas sem jamais renunciar aos pontos centrais da doutrina católica, nem tampouco ignorar as graves diferenças doutrinárias;
…buscar se inteirar da “história, da vida espiritual e litúrgica, da psicologia religiosa e da cultura própria” dos irmãos separados, para, assim, melhor dialogar com eles e lhes explicar a nossa fé (UR 9);
…saber que os nossos pecados e limites pessoais são empecilhos ao restabelecimento da unidade entre os cristãos, pois por causa deles a Igreja “brilha menos e o seu crescimento é retardado Por isso, todos os católicos devem tender à perfeição cristã.” (UR, 4).
Quando dizemos que as comunidades separadas tradicionais possuem os meios de salvação, porém, de forma muito limitada, nos baseamos neste trecho da Unitatis Redintegratio (UR), o principal documento do C. Vaticano II sobre ecumenismo:
“…só pela Igreja católica de Cristo, que é o meio geral de salvação, pode ser atingida toda a plenitude dos meios salutares. Cremos também que o Senhor confiou todos os bens da nova Aliança ao único colégio apostólico, a cuja testa está Pedro, com o fim de constituir na terra um só corpo de Cristo.” (UR, 3)
As igrejas cristãs tradicionais, é bom notar, NÃO incluem as igrejas evangélicas toscas que surgem diariamente em cada esquina (tipo a igreja do Macedão, igreja bola de neve, bola de sebo etc). Sobre estas seitasBento XVI faz duras críticas:
“Trata-se de um cristianismo de escassa densidade institucional, com pouca bagagem racional, sendo ainda menor a bagagem dogmática, e também com pouca estabilidade.”
Ecumenismo é diferente de diálogo interreligioso
O diálogo entre a Igreja Católica e as religiões não-cristãs – islamismo, hinduísmo, budismo, judaísmo etc. – não se chama ecumênico, e sim interreligioso.
Promover o diálogo interreligioso é…
…reconhecer que “embora se afastem em muitos pontos” da doutrina que os católicos seguem e propõem, as religiões não-cristãs podem refletir “um raio da verdade que ilumina todos os homens” (Nostra Aetate, declaração do CV II sobre a relação entre a Igreja Católica e as religiões não-cristãs);
…dialogar com membros de outras religiões com prudência e caridade;
…orar e trabalhar pela conversão de todas as pessoas, a partir da clara noção de quesomente Jesus Cristo pode dar sentido pleno à vida de cada homem, e só na Igreja por Ele fundada e sustentada se encontra a plena Revelação.
Ecumenismo e Diálogo Interreligioso NÃO significam…
falso_ecumenismo_2…dizer que todas as religiões são igualmente boas. Isso é heresia, fruto do relativismo religioso;
…apoiar ou praticar o sincretismoreligioso. Isso é pecado de idolatria. É preciso evitar “não só o sincretismo, mas inclusive qualquer aparência de sincretismo que é totalmente contrário ao verdadeiro ecumenismo” (discurso aos bispos do Brasil, 1990, João Paulo II);
…buscar a unidade a qualquer preço, a ponto de “modificar o depósito da fé, de mudar o significado dos dogmas, de banir deles palavras essenciais, de adaptar a verdade aos gostos de uma época, de eliminar certos artigos do Credo com o falso pretexto de que hoje já não se compreendem” (discurso de JP II aos bispos do Brasil, 1995);
…confundir inculturação – que é a encarnação do Evangelho na cultura para purificá-la e remi-la – com “uma adaptação mais ou menos oportuna aos valores da cultura ambiente”, levando a “sérias mutilações na expressão clara do mistério da fé católica” e na sua liturgia (discurso de JP II aos bispos do Brasil, 1995).
…considerar o esforço missionário pela conversão das pessoas irrelevante ou secundário. Isso contraria a Declaração Nostra Aetate, que diz que a Igreja “tem mesmo obrigação de anunciar incessantemente Cristo”, e é uma grave desobediência ao mandato do Senhor, que disse claramente:
“Portanto, ide e fazei com que todos os povos se tornem meus discípulos, baptizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei.”(Mt. 28, 19-20)
…negar que só a Igreja Católica possui a plenitude da graça e dos meios de salvação. Isso é heresia. Contraria a Declaração Unitatis Reintegratio, bem como a DeclaraçãoDignitatis Humanae (documento do CV II sobre a liberdade religiosa), que diz que os homens, ao conhecerem a plena verdade por meio da Igreja Católica, têm o dever moral “de a abraçar e guardar”. E diz ainda que a “única religião verdadeira se encontra na Igreja católica e apostólica” (DH, 1).
Como vocês podem ver, os pseudo-ecumenistas mentem descaradamente quando dizem que apóiam suas teses nos documentos do Concílio Vaticano II. Essas porcarias que eles pregam só podem ter sido colhidas no fundo de uma latrina!
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