Não, tal insanidade não aconteceu e, provavelmente, nunca acontecerá. Mas imagine que você, hoje, se deparasse com esta manchete ao ler os jornais, ou com algumas dessas aqui:
“Católicos fazem vigília de fim-de-ano nas escadarias de uma mesquita”
“Católicos cantam hinos e rezam o rosário na porta de uma igreja evangélica”
Não haveria outro modo dos membros destas religiões interpretarem estes atos senão como uma AFRONTA, um grave desrespeito. E, tenham certeza: em nenhuma mesquita, igreja evangélica ou sinagoga seria admitida a entrada desses católicos desmiolados, muito menos para participar de seus ritos. Se bobear, eles seriam expulsos a paus e pedras desses locais!
Porém, quando a fé católica é tratada dessa forma por membros de outras religiões, boa parte da sociedade acha bonito, um espetáculo de “união entre as crenças” (como unir o Senhor a Baal?!), uma autêntica manifestação cultural. Prova disso é o rito da lavagem das escadarias da Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador, que desde 2002 é imitado na Igreja de La Madeleine, em Paris, e em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. E os católicos, caladinhos, têm mais é que apoiar e achar lindjo que membros de outras religiões se apossem do seu ritual mais sagrado, a Santa Missa.
Todos os anos, no dia 30 de dezembro, sentados nos bancos da frente da igreja com suas roupas religiosas típicas, muitos candomblecistas e umbandistas chegam até mesmo a comungar do Sacratíssimo Corpo de Cristo (para saber mais sobre sincretismo religioso, clique aqui). Em tempos de liberdade de culto, porque os membros das religiões “afro” insistem em fingir que homenageiam o Senhor do Bonfim, o Nazareno crucificado, quando na verdade estão cultuando Oxalá?
Na diocese de Corumbá-MS essa vergonha teve fim. O bispo local, Dom Martinez Alvarez, reafirmou a postura tomada desde o ano passado: durante os dias 30 e 31 de dezembro não houve missas na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária, que permaneceu de portas fechadas. O grupo que fez a lavagem, portanto, não entrou no templo. A orientação foi válida para todas as paróquias, e não somente para este ano: daqui pra frente, enquanto depender de Dom Martinez, será sempre assim.
“Os fiéis foram de opinião contrária não à lavagem das escadarias (…). Mas à participação simultânea da eucaristia, a comunidade é contrária. Por quê? Muito simples, a eucaristia é comunhão profunda entre aqueles que lá estão presentes com Cristo. Agora, com as religiões de cunho africano, a comunhão conosco não chegou ao ponto de compartir a eucaristia. Não é que haja animosidade, em absoluto, mas nosso nível de comunhão ainda não é tão profundo para podermos compartir a eucaristia que, para nós, é momento de comunhão mais profundo dentro da igreja católica”.Dom Martinez Alvarez (Fonte: Diário Online)
O pároco da Igreja Matriz de Corumbá, padre Fábio Vieira, apóia amplamente a decisão do bispo e já declarou concordar com os motivos do cancelamento.
Encarando o veto do bispo como um ato de discriminação, os candomblecistas e umbandistas da cidade promoveram, no dia 29 de dezembro, uma “Caminhada em defesa da Liberdade Religiosa”. Indignado, um babalorixá afirmou: “Nós podemos fazer um apelo aos cardeais, ao arcebispo em Campo Grande, e caso ele não tome nenhuma providência, podemos recorrer à CNBB”.
Ok… E a liberdade dos católicos de defenderem os valores e a doutrina da Igreja, onde fica? E o nosso direito de nos sentirmos ofendidos e negarmos apoio a um rito que contraria profundamente a nossa doutrina?
Feliz Ano Novo pra você que se alegra ao ver um bispo que espelha o zelo dos Apóstolos! Feliz Ano Novo pra você que sente as esperanças renovadas toda a vez que a verdade vence o politicamente correto!
Viva Dom Martinez Alvarez!
Fonte: http://ocatequista.com.br/?p=8330
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