Há alguns anos, identificava-se uma garota de programa com um só relance. A sensualidade escancarada dos trajes, somada à maquiagem e aos acessórios extravagantes, compunha o seu uniforme de trabalho. Porém, a popularização dolook piriguete entre as mulheres de todas as classes deixou as coisas um tanto confusas, igualando visualmente quem dá de graça e quem dá somente mediante pagamento.
Quem falou que piriguete não sente frio?
E se engana quem pensa que somente as garotas de vida sexual agitada, digamos assim, estão aderindo ao visual “namorada do Adriano Imperador”. O estilo é adotado por adolescentes românticas, executivas, esposas honestas, universitárias aplicadas, operárias, empresárias e… até mesmo por jovens católicas. Nas festas, barzinhos e agitos noturnos em geral, elas desfilam com mais de 70% do corpo à mostra; as poucas formas que restam cobertas ficam atochadas em algum tecido transparente ou apertadíssimo.
Mais do que um problema de cafonice, a epidemia da moda biscate reflete uma grave crise na imagem que muitas mulheres têm de si mesmas. Para se sentir belas e desejáveis, elas precisam expor quase todas as suas carnes no açougue da vulgaridade: pernas, costas, peitos, barriga… Tudo de uma só vez! Não basta ser graciosamente sexy; tem que parecer madrinha de bateria em dia de ensaio da escola de samba.
Que as maria-chuteiras ou mulheres-fruta se vistam assim, faz todo o sentido. Mas que vantagem há para as demais mulheres? O que uma garota cristã que sonha em conhecer um cara legal e engatar um namoro sério espera obter saindo à rua caracterizada como uma vagaba? Dificilmente conseguirá pegar algo melhor do que um resfriado!
A roupa historicamente é, e sempre será, um meio de comunicarmos as nossas intenções e de expressarmos a nossa personalidade. É o que diz a Bíblia:
A roupa de um homem, o seu modo de sorrir e o seu modo de andar revelam aquilo que ele é. (Eclo 19:27)
Assim, por mais santinha que seja em sua vida pessoal, quem se veste como piriguete passa a seguinte mensagem para a galera: “PODE VIR, QUE EU TÔ FACINHA”. Depois, não vale chiar que o cara era babaca e te tratou como uma vadia. As feministas podem protestar à vontade, mas a realidade é esta, e não vai mudar nem que passem cinco mil anos.
Somos de Cristo, e essa adorável filiação deve iluminar as nossas escolhas até mesmo na hora de nos produzirmos pra balada. Não precisa se meter numa burca nem aderir ao visual crente agressive pra se trajar de forma decente. Porém, é válido resgatar algumas palavrinhas caretas, mas ainda muito úteis, ignoradas por algumas jovens católicas: pudor, recato e modéstia.
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