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sexta-feira, 27 de abril de 2012

A Pornografia que Salta aos Nossos Olhos


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Anos 1980. Um cara que desejasse ver uma revista ou filme de sacanagem teria que se deslocar até uma banca de jornais ou locadora e apresentar a sua cara de tarado diante do jornaleiro ou balconista. Também teria que dispor de algum dinheiro. Bem, não era nenhuma missão impossível, mas era necessário se mover, se expor, pagar.
Agora estamos no século 21. E então, como ter acesso a imagens pornográficas? É fácil: o sujeito não precisa levantar o traseiro do sofá, não precisa sair de casa, não precisa (se tiver alguma vergonha na cara) passar qualquer constrangimento diante de vendedores e, em muitos casos, não precisa nem pagar! As imagens obscenas vêm até ele, ainda que não tenha buscado por elas, como baratas que invadem uma cozinha.
Todos já devem ter passado mais de mil vezes pela experiência de, após lançar uma palavra ou expressão pra lá de inocente no Google, se deparar com cenas de nudez e sexo (apesar do Safe Search Moderate). Expostos inadvertidamente à luxúria não solicitada, muitos não resistem a dar uma clicadinha. O demônio hoje só precisa convencer o cara a fazer um único e reles movimento – um clique no mouse –para afastá-lo de Cristo.
pornografia_internet_pecado_sao_pedroAlém da Internet, há também a TV a cabo ou satélite. Mesmo que o sujeito não tenha inserido canais “adultos” em seu pacote, alguns canais regulares exibem programas eróticos a partir de certo horário. O cara tá lá zapeando, sem a menor intenção de ver nada pecaminoso, e, em um segundo, é fisgado pela pornografia. O peixe morre pelo olho!
Para piorar o quadro, a mídia e os intelectuais em geral entraram numaonda de glamourizar a pornografia, colocando-a até mesmo na categoria de “arte”. No ano passado, a Folha de São Paulo publicou no caderno “Folha Ilustrada” desenhos de Carlos Zéfiro, expondo milhares de pais e mães de família, crianças e adolescentes a cenas de bacanal, sexo oral, sexo anal e penetração (para saber mais, clique aqui).
A grande tragédia disso tudo é que uma multidão de pessoas que não tinha o hábito de consumir pornografia deixou-se ser arrastada para este vício. E, infelizmente, aqueles que deveriam estar atentos e preparados para combater a praga não tomam qualquer atitude: nas paróquias e grupos católicos, o assunto é raramente abordado – salvo algumas admoestações moralistas esporádicas –, e perde-se assim a oportunidade de ajudar os fiéis a refletir sobre o problema. Nos confessionários, entretanto, esse tipo de pecado está no TOP list. Duvida? Pergunte a um padre.
Mas, fora o risco de ir parar no Inferno, qual é o problema de consumir pornografia, ainda que ocasionalmente? Que consequências imediatas isso traz para a nossa vida? Como um cristão que caiu neste vício pode se libertar? Trataremos disso no próximo post, acompanhem!

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