Do site mentirinhas.com.br
A Igreja Católica não nega nem afirma a existência de seres vivos fora da Terra. Estas conclusões pertencem ao campo da ciência e não da teologia.
Então, se um católico crê na possibilidade de existirem ETs, não comete pecado algum. O padre jesuíta José Gabriel Funes, astrônomo e diretor do Observatório Vaticano, é um dos que cogitam esta hipótese, mas deixa bem claro que se trata apenas de uma opinião pessoal, e não de um posicionamento oficial da Igreja.
Ok… E se um dia for comprovada a existência de vida inteligente em outros planetas?Isso não poderia ser um problema para nossa fé? Pe. Funes responde:
“Acredito que não. Assim como existe uma série de criaturas na Terra, poderia haver outros seres, também inteligentes, criados por Deus. Isso não contrasta com nossa fé porque não podemos colocar limites na liberdade criadora de Deus.”(Pe. Funes – Fonte: Tubo de Ensaio)
Entre os membros do clero, há alguns que pensam diferente do Pe. Funes. Eles dizem que a crença na possibilidade de vida inteligente em outros planetas é, sim, inconciliável com a doutrina católica. Afinal, nem a Revelação, nem a Tradição da Igreja e nem tampouco as evidências científicas oferecem qualquer base para apoiar essa ideia. Segundo eles, se existissem ETs, certamente o Senhor nos teria revelado.
“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai.”(João 15, 15)
Apesar das divergências entre os pontos de vista, todos concordam que ninguém comete heresia ao cogitar a existência de ETs. Se assim fosse, o Vaticano jamais financiaria e daria apoio para as pesquisa de astrobiologia, que têm o objetivo de procurar por vida fora da Terra (inteligente ou não). É importante também notar que foi o papa Bento XVI que indicou o Pe. Funes para a direção do Observatório Vaticano.
Muita gente, diante deste tema, levanta as seguintes questões: “E se um dia a existência de vida extraterrestre inteligente for comprovada… Como fica o cristianismo? Os ETs também seriam católicos? Jesus também teria morrido por eles?“.
A única resposta honesta que se pode dar a estas perguntas é: SEI LÁ!
A teologia reflete sobre a realidade, e não sobre vagas suposições. E se Abraão tivesse se negado a sacrificar Isaac? SEI LÁ! E se a Virgem tivesse dito “não” ao anjo em vez de “sim”? SEI LÁ! E se o Pelé tivesse nascido na Argentina? SEI LÁ! E se aparecer sobre a face da Terra uma geração de seres humanos mutantes? SEI LÁ!
Mas, como todo filho de Deus tem direito de dar uma filosofada sem compromisso de vez em quando, o Pe. Funes se arrisca a dar um pitaco: ele acha que esses seres poderiam não ter necessidade de redenção, caso tivessem permanecido na amizade plena com o Criador. Mas se tivessem pecado, o jesuíta pensa que “também eles, de algum modo, teriam a possibilidade de desfrutar da misericórdia de Deus, como sucedeu a nós, os homens”.
Bem, crendo na possibilidade de existirem ETs ou não, é preciso que tenhamos a clara noção de que, de concreto, por enquanto, a Ciência não tem nada a apresentar… nem uma amebinha!
Quando ETs, gnomos e espíritos se dão as mãos
A questão dos ETs se torna realmente um problema para a fé quando, em vez de estar ligada unicamente à especulação científica, descamba para os delírios do esoterismo.
S
e o sujeito começa a dizer que os habitantes da constelação de Alfa Centauro são seres espiritualmente superiores a nós, e enviam suas mensagens de paz e amor via telepatia… aí a coisa tá feia. Acreditar que podemos receber “revelações” de alienígenas é pecado grave de idolatria.
E quando o cara chega ao ponto de dizer que foi abduzido, que tem um chip na cabeça ou que namora com uma ET, talvez esteja na hora de parar com o chá de cogumelo…
Busquem o conhecimento!
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