Pesquisa inédita do Data Senado a respeito da Reforma do Código Penal foi divulgada no portal oficial do Senado. Foram entrevistados por telefone sobre a reforma do Código Penal, 1.232 cidadãos de 119 municípios, incluindo todas as capitais.
O novo Código pretende legalizar o aborto por demanda (a pedido da mulher). Os entrevistados opinaram sobre o assunto e 82% afirmaram ser contrários à meta dos grupos estrangeiros que financiam ONGs feministas: a legalização do aborto a qualquer momento da gestação, por qualquer motivo, bastando para isso que a própria mulher queira se submeter a cirurgia que pode, mesmo em clínicas limpas e cheirosas, lhe custar a própria vida e uma perfuração no útero.
Segue, na íntegra, o texto da pesquisa no quesito referente ao aborto:
Sociedade é restritiva em relação ao aborto
Fonte: Reforma do Código Penal | Pesquisa de opinião pública nacional (Data Senado| Outubro / 2012)
Fonte: Reforma do Código Penal | Pesquisa de opinião pública nacional (Data Senado| Outubro / 2012)
O aborto induzido, quando a mulher interrompe a gravidez por vontade própria, envolve argumentos morais, éticos, religiosos e até mesmo de saúde pública. Atualmente, a legislação brasileira permite a realização de aborto em casos de estupro ou quando a continuidade da gravidez trouxer risco de morte à mulher. O Supremo Tribunal Federal também autorizou a interrupção da gravidez quando for comprovada a ocorrência de anencefalia – doença caracterizada pela má formação total ou parcial do cérebro do feto. O Código Penal deve estabelecer os casos nos quais o aborto pode ser realizado com amparo legal.
Segundo a pesquisa, a lei não deve permitir que uma mulher realize o aborto quando ela não quiser ter o filho. Essa opinião é compartilhada por 84% dos entrevistados. Por outro lado, diante de circunstâncias específicas, a maior parte das pessoas concorda com a legalização do procedimento. Quando a gravidez for causada por estupro, 78% apoiam a realização do aborto, se for vontade da gestante. Do mesmo modo, quando a gravidez trouxer risco de morte à mulher, 74% manifestaram-se de acordo com a interrupção da gravidez. O aborto também poderia ser realizado dentro da lei, conforme os resultados, nos casos em que os médicos confirmarem que o bebê tem uma doença grave (como a anencefalia) e pode morrer logo depois do nascimento (67%) ou quando a gravidez traz risco à saúde da mulher (62%).
É interessante ressaltar que, via de regra, os homens mostraram-se mais favoráveis à realização do aborto. Por exemplo, nas situações em que há risco para a mulher, 66% dos homens apoiam o procedimento, enquanto 58% das mulheres têm essa opinião. Por sua vez, quando a gravidez traz risco de morte à mulher, 69% delas concordam com o aborto, número que sobre para 79% entre o público masculino.
Fonte: Wagner Moura
Retirado de: Blog do Tiba - Canção Nova (http://blog.cancaonova.com/tiba/2012/11/27/data-senado-82-contra-legalizacao-do-aborto)
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