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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Data Senado: 82% contra legalização do aborto


 
Pesquisa inédita do Data Senado a respeito da Reforma do Código Penal foi divulgada no portal oficial do Senado. Foram entrevistados por telefone sobre a reforma do Código Penal, 1.232 cidadãos de 119 municípios, incluindo todas as capitais.
O novo Código pretende legalizar o aborto por demanda (a pedido da mulher). Os entrevistados opinaram sobre o assunto e 82% afirmaram ser contrários à meta dos grupos estrangeiros que financiam ONGs feministas: a legalização do aborto a qualquer momento da gestação, por qualquer motivo, bastando para isso que a própria mulher queira se submeter a cirurgia que pode, mesmo em clínicas limpas e cheirosas, lhe custar a própria vida e uma perfuração no útero.
Segue, na íntegra, o texto da pesquisa no quesito referente ao aborto:
Sociedade é restritiva em relação ao aborto
Fonte: Reforma do Código Penal | Pesquisa de opinião pública nacional (Data Senado| Outubro / 2012)
O aborto induzido, quando a mulher interrompe a gravidez por vontade própria, envolve argumentos morais, éticos, religiosos e até mesmo de saúde pública. Atualmente, a legislação brasileira permite a realização de aborto em casos de estupro ou quando a continuidade da gravidez trouxer risco de morte à mulher. O Supremo Tribunal Federal também autorizou a interrupção da gravidez quando for comprovada a ocorrência de anencefalia – doença caracterizada pela má formação total ou parcial do cérebro do feto. O Código Penal deve estabelecer os casos nos quais o aborto pode ser realizado com amparo legal.
Segundo a pesquisa, a lei não deve permitir que uma mulher realize o aborto quando ela não quiser ter o filho. Essa opinião é compartilhada por 84% dos entrevistados. Por outro lado, diante de circunstâncias específicas, a maior parte das pessoas concorda com a legalização do procedimento. Quando a gravidez for causada por estupro, 78% apoiam a realização do aborto, se for vontade da gestante. Do mesmo modo, quando a gravidez trouxer risco de morte à mulher, 74% manifestaram-se de acordo com a interrupção da gravidez. O aborto também poderia ser realizado dentro da lei, conforme os resultados, nos casos em que os médicos confirmarem que o bebê tem uma doença grave (como a anencefalia) e pode morrer logo depois do nascimento (67%) ou quando a gravidez traz risco à saúde da mulher (62%).
É interessante ressaltar que, via de regra, os homens mostraram-se mais favoráveis à realização do aborto. Por exemplo, nas situações em que há risco para a mulher, 66% dos homens apoiam o procedimento, enquanto 58% das mulheres têm essa opinião. Por sua vez, quando a gravidez traz risco de morte à mulher, 69% delas concordam com o aborto, número que sobre para 79% entre o público masculino.

Fonte: Wagner Moura


Retirado de: Blog do Tiba - Canção Nova (http://blog.cancaonova.com/tiba/2012/11/27/data-senado-82-contra-legalizacao-do-aborto)

Homilia diária: O cenário deste mundo passa


No Evangelho de hoje, este discurso de Jesus introduz a narrativa da Paixão, uma tradição com características próprias, que circulava entre as primeiras comunidades. A segunda vinda do Senhor estava próxima e era preciso preparar-se, porque muitos sinais a antecederam.
O Templo era a sede do Judaísmo no tempo de Jesus. Ele já denunciara que o Templo tornara-se um “antro de ladrões”. Sua Palavra sobre a destruição do Templo, além do fato histórico, tem o sentido do abandono da antiga doutrina emanada do Templo para dar lugar à novidade de Jesus. As religiões excludentes, que consolidam grupos privilegiados religiosos ou raciais, são descartadas para a grande revelação do Deus de amor universal, que chama a Si todos os povos e raças, comunicando-lhes sua vida divina e eterna.
A fala de Jesus é motivada pela admiração que a grandiosidade do Templo causava nas pessoas. Todo poder tem como arma a ostentação de riqueza. A ostentação do Templo levava as pessoas a admirarem, se curvarem e se submeterem. Porém, toda ostentação será destruída, pedra por pedra, torre por torre.
Após a menção do Templo, Jesus descarta que o advento de falsos profetas ou de guerras e abalos telúricos sejam sinais da proximidade do fim.
Assim, os discípulos devem despertar para a presença atual do Filho do Homem, na pessoa de Jesus, transformando o mundo por Sua Palavra e Sua prática amorosa.
Pai, Seu Filho Jesus é sinal da sua presença no meio da humanidade. Que eu saiba acolhê-lo como manifestação da sua misericórdia, e só n’Ele colocar toda a minha segurança, pois o cenário deste mundo passará e deixará ruínas. Só no céu encontraremos todas as belezas eternas.
Padre Bantu Mendonça



Liturgia diária - 27/11/2012 - 34º Semana Tempo Comum

Primeira leitura (Apocalipse 14,14-19)

Terça-Feira, 27 de Novembro de 2012
34ª Semana Comum


A- A+

Leitura do Livro do Apocalipse de São João.

Eu, João, 14na minha visão, vi uma nuvem branca e sentado na nuvem alguém que parecia um “filho de homem”. Tinha na cabeça uma coroa de ouro e, nas mãos, uma foice afiada. 15Saiu do Templo outro anjo, gritando em alta voz para aquele que estava sentado na nuvem: “Lança tua foice, e ceifa. Chegou a hora da colheita. A seara da terra está madura!” 16E aquele que estava sentado na nuvem lançou a foice, e a terra foi ceifada. 17Então saiu do templo que está no céu mais um anjo. Também ele tinha nas mãos uma foice afiada. 18E saiu, de junto do altar, outro anjo ainda, aquele que tem o poder sobre o fogo. Ele gritou em alta voz para aquele que segurava a foice afiada: “Lança a foice e colhe os cachos da videira da terra, porque as uvas já estão maduras”. 19E o anjo lançou a foice afiada na terra, e colheu as uvas da videira da terra. Depois, despejou as uvas no grande lagar do furor de Deus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 95)

Terça-Feira, 27 de Novembro de 2012
34ª Semana Comum


A- A+

— O Senhor vem julgar nossa terra.
— O Senhor vem julgar nossa terra.

— Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!” Ele firmou o universo inabalável, e os povos ele julga com justiça.
— O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas.
— Na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade.


Evangelho (Lucas 21,5-11)

Terça-Feira, 27 de Novembro de 2012
34ª Semana Comum


A- A+

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?”8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Oração à: Santa Catarina Labouré

Oração à: Santa Catarina Labouré

O Perigo será grande, tudo parecerá perdido, mas eu estarei convosco; tende confiança.
Ó santa Catarina Labouré, que ouvistes dos lábios da Virgem Imaculada estas consoladoras palavras, alcançai-me de Deus, através de Maria a graça de .....
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
Santa Catarina Labouré, rogai por nós.

Que Assim Seja.



A Igreja celebra hoje: Santa Catarina Labouré

Santa Catarina Labouré

Celebramos neste dia o testemunho de vida cristã e mariana daquela que foi privilegiada com a aparição de Nossa Senhora, a qual deu origem ao título de Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa. 

Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas. 

Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade. 

Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina: 

"A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem''. 

Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: "Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações".

Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.

Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha "desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa". 

Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças. 

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854. 

Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.


Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.


Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII. 


Santa Catarina Labouré, rogai por nós!





sexta-feira, 23 de novembro de 2012

OUVINDO A PALAVRA DE DEUS...CORAGEM, FORÇA DO CORAÇÃO!PADRE LÉO

Músicas para tocar seu coração...Tony Allysson - Filho de Davi

Homilia diária: O gosto da profecia cristã


A Igreja nos convida a ouvirmos, meditarmos e daí tirarmos consequências práticas do acontecimento bíblico, agora narrado por São Lucas: Lc 19, 45-48.
Segundo este evangelista, a profética expulsão do Templo ocorreu no mesmo dia em que Jesus entra triunfantemente em Jerusalém, como meta de Sua viagem pascal (cf. Lc 19, 28-39). O mais curto relato dentre os Evangelhos não perdem, nem por isso, a riqueza e profundidade. Vem Espírito Santo e ajuda-nos a desbravarmos este tesouro!
No Evangelho, Jesus se revela como o Senhor e Mestre do templo da Cidade Santa, lugar onde São Lucas apresenta como ambiente próprio dos últimos feitos e ensinamentos do Salvador da humanidade.
Retornando à purificação do Templo, Jesus fundamenta o Seu ato na Palavra de Deus, proferida por Isaías e Jeremias, chamando-O de “novo” Moisés, Isaías e Jeremias, bem compreendendo que n’Ele e para Ele convergiram todas as promessas e profecias, tanto do Antigo como na Nova e Eterna Aliança.
Jesus Cristo é tudo para as Sagradas Escrituras. Mas e para cada um de nós? Resposta que a Igreja Católica reafirmou no Concílio Vaticano II: «A Igreja, por sua parte, acredita que Jesus Cristo, morto e ressuscitado por todos, oferece aos homens, pelo seu Espírito, a luz e a força para poderem corresponder à Sua altíssima vocação; nem foi dado aos homens sob o céu outro nome, no qual devam ser salvos. Acredita também que a chave, o centro e o fim de toda a história humana se encontram no seu Senhor e mestre» (Gaudium et Spes, nº 10).
Por isso, neste Ano da Fé, precisamos pedir a graça de Deus para pensarmos e professarmos a nossa fé segundo a Igreja de Cristo, a qual segue na história sendo sinal e sacramento da Salvação presente e testemunhada na Palavra do Senhor. Ela atesta, desde o Antigo Testamento, a autoridade que, um dia, seria revelada por e em Jesus de Nazaré: «Porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos» (Is 56, 7).
É bom recordar que o espaço do Templo em que Jesus atuou era reservado aos gentios, mas precisava ser ponto de encontro dos povos com o Deus amoroso, que a ninguém despreza ou trata inferiorizando. Também Jesus citou uma parte do texto do profeta, talvez, mais contestado e corajoso da Antiga Aliança e, por isso, prefiguração do Missionário e Consagrado do Pai das Misericórdias: «Acaso esta casa consagrada ao meu nome tornou-se, a vosso ver, um esconderijo de ladrões?» (Jr 7, 11).
Neste sentido, é que o contato com a Palavra da Verdade sempre precisa promover uma autêntica conversão, como acontecia com aqueles que se encontravam com Jesus pela fé. Sobre isto também ensinou o Papa Bento XVI, na exortação apostólica sobre a Palavra de Deus: «De fato, é precisamente a pregação da Palavra divina que faz surgir a fé, pela qual aderimos de coração à verdade que nos foi revelada e entregamos todo o nosso ser a Cristo: “A fé vem da pregação, e a pregação pela palavra de Cristo” (Rm 10, 17). Toda a história da salvação nos mostra, progressivamente, esta ligação íntima entre a Palavra de Deus e a fé que se realiza no encontro com Cristo» (Verbum Domini, nº25).
Deixar-se conquistar e purificar pela graça de Cristo, até que nosso pensar, falar, agir e reagir testemunhe-O como o centro de tudo, é uma meta possível de se alcançar, pela ação do Espírito Santo encarnada na nossa história e na disposição de irmos ao encontro dos outros, principalmente os mais desfavorecidos. Por isso, era autêntico o testemunho da Beata Teresa de Calcutá: «Jesus, meu Tudo em tudo!».
Minha vida já comunica esta verdade libertadora? A Providência Santíssima, que nos visita pela Palavra meditada, vivenciada e testemunhada, já foi sentida por mim como amargura aos pecados da minha vida e mel do meu consolo em Deus? Qual é a reação da Palavra de Deus em mim?
O livro da Revelação nos fornece um bom parâmetro: «Vai…“Pega e devora. Será amargo no estômago, mas na tua boca será doce como mel”. Peguei da mão do anjo o livrinho e o devorei. Na boca era doce como mel, mas quando o engoli, meu estômago tornou-se amargo. Então me foi dito: “Deves profetizar ainda contra muitos povos e nações, línguas e reis”» (Ap 10, 9-11).
Eis a Boa Nova de Jesus Cristo que, nem sempre, nos agrada ou está de acordo com as expectativas dos outros. Portanto, precisamos, neste Ano da Fé, nos esmerarmos em pedir humildemente ao Espírito Santo que o nosso profetizar aponte para o Profeta, Senhor, Mestre e centro da Igreja e do plano de Deus para a salvação do mundo.
Ele haverá de transformar todas as realidades e nos ensinar a cooperarmos, com e como Igreja d’Ele e para o mundo. Ainda que custe… «Eu vos digo: se eles se calarem, as pedras gritarão» (Lc 19, 40).
Padre Fernando Santamaria – Comunidade Canção Nova


Liturgia diária - 23/11/2012 - 33º Semana Tempo Comum

Primeira leitura (Apocalipse 10, 8-11)

Sexta-Feira, 23 de Novembro de 2012
33ª Semana Comum


A- A+

Leitura do Livro do Apocalipse de São João.

8Aquela mesma voz do céu, que eu, João, já tinha ouvido, tornou a falar comigo: “Vai. Pega o livrinho aberto da mão do anjo que está de pé sobre o mar e a terra”. 9Eu fui até o anjo e pedi que me entregasse o livrinho. Ele me falou: “Pega e come. Será amargo no estômago, mas na tua boca, será doce como mel”. 10Peguei da mão do anjo o livrinho e comi-o. Na boca era doce como mel, mas quando o engoli, meu estômago tornou-se amargo. 11Então ele me disse: “Deves profetizar ainda contra outros povos e nações, línguas e reis”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 118)

Sexta-Feira, 23 de Novembro de 2012
33ª Semana Comum


A- A+

— Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!
— Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!

— Seguindo vossa lei me rejubilo muito mais do que em todas as riquezas.
— Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos.
— A lei de vossa boca, para mim, vale mais do que milhões em ouro e prata.
— Como é doce ao paladar vossa palavra, muito mais doce do que o mel na minha boca!
— Vossa palavra é minha herança para sempre, porque é ela que me alegra o coração!
— Abro a boca e aspiro largamente, pois estou ávido de vossos mandamentos.


Evangelho (Lucas 19,45-48)

Sexta-Feira, 23 de Novembro de 2012
33ª Semana Comum


A- A+

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 45Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. 46E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. 47Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. 48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Oração à: São Clemente I

Oração à: São Clemente I

Senhor Jesus, vós que confiastes a Pedro o cuidado de vossas ovelhas, infundi vosso Espírito em vosso sucessor.
Que ele se alimente de vossa vontade e nos guie segundo os desígnios do Pai que Vós mesmo revelastes.
São Clemente rogai por nós.
Que Assim Seja.





A Igreja celebra hoje: São Clemente I

São Clemente I

Com grande alegria e veneração lembramos a vida do terceiro Papa que governou, no primeiro século, a Igreja Romana. São Clemente I assumiu a Cátedra de Pedro, depois de Lino, Anacleto e com muito empenho regeu a Igreja de Roma dos anos 88 até 97.

Sobressai no seu pontificado um documento de primeira grandeza, fundamental a favor do primado universal do Bispo de Roma: a carta aos Coríntios, escrita no ano de 96.

Perturbada por agitadores presumidos e invejosos, a comunidade cristã de Corinto ameaçava desagregação e ruptura.

São Clemente escreve-lhe então uma extensa carta de orientação e pacificação, repassada de energia persuasiva, recomendando humildade, paz e obediência à hierarquia eclesiástica já então definida nos seus diversos graus: Bispos, Presbíteros e Diáconos.

Esta sua intervenção mostra que Clemente, para além de Bispo de Roma, sentia-se responsável e com autoridade sobre as outras Igrejas.

E saliente-se que, nessa altura, vivia ainda o Apóstolo São João, o que nos permite concluir que o Primado não foi de modo algum uma ideia meramente nascida de circunstâncias favoráveis, mas uma convicção clara logo desde o início. Se assim não fosse, nunca São Clemente teria ousado meter-se onde, por hipótese, não era chamado.

João, como Apóstolo de Cristo, era sem dúvida uma figura venerável. Mas era ao Bispo de Roma, como sucessor de São Pedro, que competia o governo da cristandade.

Uma tradição, que remonta ao fim do século IV, afirma que São Clemente terminou sua vida com o martírio. Seu nome ficou incluído no Cânon Romano da Missa. 


São Clemente I, rogai por nós!



quinta-feira, 22 de novembro de 2012

OUVINDO A PALAVRA DE DEUS...QUERO SER CURADO - PADRE LÉO

Músicas para tocar seu coração...Adriana - O Deus do amor

Homilia diária: Como é grande o amor de Jesus pelos homens!


No Evangelho de hoje, Jesus chora sobre Jerusalém. Ele presencia que a Cidade Santa não sabe qual é o caminho da verdadeira paz. Os olhos dela estão como que tapados. Ela se tornou o centro da exploração e opressão do povo, enveredando por um caminho que é o avesso da paz.
Ela será destruída, porque não quer reconhecer, na visita do Mestre, a ocasião para mudar as próprias estruturas injustas, abrindo-se ao apelo d’Ele.
Jesus chora, porque gostaria de juntar aquele povo “como uma galinha junta seus pintinhos”. Meu irmão, você conhece essa cena? A galinha junta os pintinhos com as asas e os protege. O senhor é assim mesmo! Ele se utiliza de uma linguagem bem humana para que possamos compreendê-Lo.
Veja que comparação Ele faz! E como é grande Seu amor pela humanidade, narrado neste trecho do Evangelho à cidade de Jerusalém. Ele deseja muito abrir Seus braços agora e acolher a todos. Deixe-se ser acolhido por Cristo!
Foram duas ocasiões muito solenes aquelas em que os textos sagrados nos dizem que Jesus chorou. Chorou diante do sepulcro, onde jazia Seu amigo Lázaro, morto há quatro dias; chorou quando sentiu, no mais íntimo do Seu coração, a incredulidade da santa cidade de Jerusalém.
Jesus é Deus (único, sem dúvida), que chora pela situação triste e ímpia deste mundo perdido. Parece um contraste, algo incoerente, Deus chorar pelos homens, mas não é incoerência, porque Ele é o único Deus que ama o mundo de tal maneira que se dá como sacrifício para que todo aquele que n’Ele crê não morra, mas tenha a vida eterna.
Olhemos este texto e vejamos com que amor Deus se ocupa de nós. Como se dá a Si mesmo. Como sofre, vendo a cidade entregue às suas impiedades e dominada pelos vendilhões da religião. Como chora sobre ela e ora para que abra os olhos para as suas oportunidades, ainda de pé, mas em breve perdidas.
Esta cidade sou eu, esta cidade é você quando não queremos nos converter nem, acatando os ensinamentos de Deus, nos salvar. Então, Cristo continua chorando por você e por mim:“Jerusalém, Jerusalém, como gostaria que visses as tuas oportunidades, mas tu queres continuar de olhos fechados. Como queria que abrisses os olhos, mas tu preferes continuar de olhos fechados e não ver a verdade. Como quis ajuntar os teus filhos como a galinha ajunta os pintinhos debaixo das asas, mas tu não quiseste. Porque assim queres, os teus inimigos te sitiarão de todos os lados, serás totalmente derrubada e em ti não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada”.
Não nos revemos na situação de rebeldia de Jerusalém?
Arrependemo-nos enquanto é tempo. Aceitemos a misericórdia de Jesus, que chora pela nossa triste e condenável situação de pecadores perdidos. Vamos ao encontro do Cristo que nos chama com amor infinito, e viveremos!
Ai de nós, que não sabemos reconhecer a bondade de Deus ao nosso lado no dia a dia. Que estejamos sempre atentos e conscientes com os bens que temos, sobretudo o bem da paz e da vida.
Padre Bantu Mendonça



Liturgia diária - 22/11/2012 - Santa Cecília

Primeira leitura (Apocalipse 5,1-10)

Quinta-Feira, 22 de Novembro de 2012
Santa Cecília


A- A+

Leitura do Livro do Apocalipse de São João.

Eu, João, 1vi um livro na mão direita daquele que estava sentado no trono. Era um rolo escrito por dentro e por fora, e estava lacrado com sete selos. 2Vi então um anjo forte, que proclamava em voz alta: “Quem é digno de romper os selos e abrir o livro?” 3Ninguém no céu nem na terra nem debaixo da terra era digno de abrir o livro ou de ler o que nele estava escrito. 4Eu chorava muito, porque ninguém foi considerado digno de abrir ou de ler o livro. 5Um dos anciãos me consolou: “Não chores! Eis que o Leão da tribo de Judá, o Rebento de Davi, saiu vencedor. Ele pode romper os selos e abrir o livro”. 6De fato, vi um Cordeiro. Estava no centro do trono e dos quatro Seres vivos, no meio dos Anciãos. Estava de pé como que imolado. O Cordeiro tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus, enviados por toda a terra.7Então, o Cordeiro veio receber o livro da mão direita daquele que está sentado no trono.8Quando ele recebeu o livro, os quatro Seres vivos e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro. Todos tinham harpas e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. 9E entoaram um cântico novo: “Tu és digno de receber o livro e abrir seus selos, porque foste imolado, e com teu sangue adquiriste para Deus homens de toda a tribo, língua, povo e nação. 10Deles fizeste para o nosso Deus um reino de sacerdotes. E eles reinarão sobre a terra”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 149)

Quinta-Feira, 22 de Novembro de 2012
Santa Cecília


A- A+

— Fizestes de nós, para Deus, sacerdotes e povo de reis.
— Fizestes de nós, para Deus, sacerdotes e povo de reis.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em Quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei!
— Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os seus humildes.
— Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para todos os seus santos.


Evangelho (Lucas 19,41-44)

Quinta-Feira, 22 de Novembro de 2012
Santa Cecília


A- A+

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 41quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: 42“Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! 43Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. 44Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Oração à: Santa Cecília

Oração à: Santa Cecília


Ó Gloriosa Santa Cecília,
apóstola de caridade,
espelho de pureza e modelo de esposa cristã!
Por aquela fé esclarecida,
com que afrontastes
os enganosos deleites do mundo pagão,
alcançai-nos o amoroso conhecimento
das verdades cristãs,
para que conformemos a nossa vida
com a santa lei de Deus e da sua Igreja.
Revesti-nos de inviolável confiança
na misericórdia de Deus,
pelos merecimentos infinitos
de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Dilatai o nosso coração, para que,
abrasados do amor de Deus,
não nos desviemos jamais
da salvação eterna.
Gloriosa Padroeira nossa,
que os vossos exemplos de fé e de virtude
sejam para todos nós um brado de alerta,
para que estejamos sempre atentos à vontade de Deus,
na prosperidade como nas provações,
no caminho do céu e da salvação eterna.
Assim seja.



A Igreja celebra hoje: Santa Cecília

Santa Cecília

Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto que uma basílica foi construída em sua honra no século V. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja, que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas.

No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua PaixãoCecília fora uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um anjo guardava sua decisão.

Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o anjo. Desse desafio ela conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. Esse ser celeste colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.

Colocada diante da alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou que lhe decapitassem a cabeça.

Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo". Essas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.

Santa Cecília, rogai por nós!




quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Dom Evaristo Arns admite que suas homilias esvaziavam a igreja


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Dia desses, por acaso, dei de cara com uma entrevista de Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo emérito (aposentado) de São Paulo. Não pude conter o riso ao ler este trecho:
EC – O que o senhor acha de afirmações que sustentam que a ação política da Teologia da Libertação acabou afastando muitos fiéis da Igreja Católica?
Dom Paulo – Em parte isso é verdade. Cada vez que eu, por exemplo, tornava conhecida uma ação negativa do governo, no tempo da ditadura, a igreja se esvaziava. Nos domingos posteriores vinha menos gente, porque as pessoas tinham medo (…). No fundo, elas próprias queriam isso. Queriam lutar pela libertação, só que tinham medo de serem presas ou consideradas subversivas, ou serem consideradas minhas amigas.
Fonte: Extra Classe (publicação do SINPRO/RS)
Medo, eminência? TÉDIO agora mudou de nome? Convenhamos: o discurso da TL é um grande pé no saco!
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crescimento das igrejas evangélicas se deu, em grande parte, graças ao bla-bla-blá marxista dos padres da Teologia da Libertação. O fiel ia pra paróquia querendo ouvir palavras de vida eterna, e, em vez disso, tinha que aturar um sermão enfadonho contra o “capetalismo”, sobre os oprimidos etc. (tudo muito teórico e distante da realidade do povo, pra variar). Um belo dia, cedendo ao convite de um amigo crente, o sujeito resolvia dar uma passadinha no culto, e o que ele via? Um pastor falando das coisas de Deus, falando de Cristo, explicando as coisas da Bíblia… Opa, finalmente!
E aí, entre uma paróquia transformada em filial do partido comunista e uma igrejola cheia de gente histérica, mas que, ao menos, ainda lembra que Jesus existe, com quem vocês acham que o povo simples fechava?
Incoerência pouca é bobagem
Enquanto esteve à frente da Arquidiocese de São Paulo, Dom Paulo Evaristo travou uma dura luta contra as práticas de tortura na época da ditadura militar. Além disso, estimulou a sua falecida irmã, Dra. Zilda Arns, a lançar as atividades da Pastoral da Criança. Que o Senhor o recompense por estas obras.
Porém, por algum motivo incompreensível, seu notável empenho em combater os abusos da ditadura de direita não se repetiu em relação ao sangue derramado pelas ditaduras de esquerda. Diante da negação das liberdades essenciais e das milhares de vidas inocentes ceifadas pelo socialismo em Cuba, Dom Arns fez vista grossa.
Em 1988, ele enviou uma carta melosa ao grande homicida Fidel Castro, dizendo que a Revolução Cubana era “uma obra de amor” e que via nela “os sinais do Reino de Deus”.
coracao_mao“Queridíssimo Fidel,
“(…) A fé cristã descobre, nas conquistas da Revolução, os sinais do Reino de Deus, que se manifesta em nossos corações e nas estruturas que permitem fazer da convivência política uma obra de amor. (…)
“Tenho-o presente diariamente em minhas orações, e peço ao Pai que lhe conceda sempre a graça de conduzir os destinos de sua pátria”.
Fraternalmente, Paulo Evaristo, Cardeal Arns
Vejam: Dom Arns, a quem muitos consideram como um “símbolo da democracia”, desejava que Fidel ficasse no poder pra sempre (!!!). É fundamental notar que, naquele ano, graças à dura repressão do “queridíssimo” ao catolicismo, o número de sacerdotes em Cuba havia reduzido muito e apenas 1% dos cubanos frequentavam a igreja.
Ao lerem essa carta bizarra publicada em um jornal da ilha, três bispos cubanostomaram a iniciativa de escrever uma longa carta a D. Arns, na esperança de lhe devolver o juízo:
“Cuba sofre, já há trinta anos, uma cruel e repressiva ditadura militar, num estado policial que viola, constante e institucionalmente os direitos fundamentais da pessoa humana. (…)
“Deus queira que seu país nunca tenha que passar pela trágica experiência que nós estamos atravessando”.
Deus queira, caríssimos bispos cubanos, Deus queira. Porque se dependesse da vontade de Dom Arns (que, aliás, foi um dos pais do PT)… a gente tava lascado!
Venerado por grande parcela de religiosos, artistas e intelectuais de todo o país (católicos ou não), o arcebispo emérito de Sampa vive recluso num Convento Franciscano em Taboão da Serra. Certamente desfruta de uma velhice tranquila e digna, coisa que, infelizmente, muitos idosos nos asilos fétidos e infernais de Cuba não têm acesso. Que, no Céu, eles possam receber o carinho de Jesus e Maria, cujo consolo os homens lhes negaram aqui na Terra.
*****
Para saber mais sobre:
  • a situação ultrajante dos idosos nos asilos em Cuba:
    • Blog Mídia Sem Máscara. A verdade proibida sobre Cuba;
    • fotos de hospitais e asilos que mostram como é o “maravilhoso” sistema de saúde gratuito cubano: http://tpo.net/cuba/ e Blog Noticuba Internacional (ATENÇÃO: as imagens contidas nestes dois blogs são extremamente deploráveis. Só acesse se tiver muito estômago. A reportagem é da jornalista Adela Soto Alvarez e as imagens são do fotógrafo Luis Alberto Pacheco Mendoza).


    • FONTE: http://ocatequista.com.br/?p=7886

O que é uma Universidade Católica? João Paulo II responde.


Com recorde de acessos e mais de 1.500 compartilhamentos, o nosso post sobre a greve da PUC-SP recebeu comentários de apoio e de desaprovação à decisão política de D. Odilo Scherer. Esse assunto ainda vai dar muito pano pra manga (acompanhem aqui as cenas dos próximos capítulos), mas, antes de seguir na discussão, é necessário que conheçamos bem o sentido daquilo que é o centro dessa polêmica: a missão e a identidade das universidades católicas.
O grande problema é que a quase totalidade dos membros atuais das PUCs do nosso país ignora completamente – ou, convenientemente, finge ignorar – o conceito de “universidade católica”, bem como as obrigações dos estudantes, professores e funcionários em relação à doutrina e à moral da Igreja.
Você sabia que a Igreja orienta os dirigentes das universidades católicas a evitarem que os não católicos se tornem a maioria em seu quadro de professores? Sabia que, antes de serem contratados, todos os professores – inclusive os ateus – deveriam se comprometer a respeitar a doutrina e a moral católica na investigação e no ensino? Sabia que todos os estudantes deveriam assumir a responsabilidade de respeitar a identidade católica da instituição?
Perguntinha básica: quantas universidades católicas você conhece que zelam pelo cumprimento destas orientações? Aguardo respostas (ouço o zunido do vento e avisto uma bola de feno passando).
A seguir, divulgamos alguns trechos muito esclarecedores da Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae, em que o Beato João Paulo II estabeleceu diversas orientações e normas sobre as universidades católicas.
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ATENÇÃO: o texto a seguir (exceto os subtítulos) foi extraído da Ex Corde Ecclesiae, escrita pelo Papa JP II.
A definição de universidade católica
Artigo 2
§ 1. Uma Universidade Católica, como qualquer Universidade, é uma comunidade de estudiosos, representada por vários campos do saber humano. Ela dedica-se à investigação, ao ensino e às várias formas de serviço, compatíveis com a sua missão cultural.
§ 2. Uma Universidade Católica, enquanto católica, inspira e realiza a sua investigação, o ensino e todas as outras atividades segundo os ideais, os princípios e os comportamentos católicos. Ela está ligada à Igreja ou através dum vínculo formal segundo a constituição e os estatutos, ou em virtude dum compromisso institucional assumido pelos seus responsáveis.
Os objetivos de uma universidade católica
9. A finalidade é fazer com que se realize «uma presença, por assim dizer, pública, constante e universal do pensamento cristão em todo o esforço dedicado a promover a cultura superior, e além disso a formar todos os estudantes, de modo a que se tornem homens e mulheres verdadeiramente insignes pelo saber, prontos a realizar tarefas responsáveis na sociedade e a testemunhar a sua fé perante o mundo».
As características ESSENCIAIS de uma universidade católica
13. …ela deve possuir, enquanto católica, as seguintes características essenciais:
  1. uma inspiração cristã não só dos indivíduos, mas também da Comunidade universitária enquanto tal;
  2. uma reflexão incessante, à luz da fé católica, sobre o tesouro crescente do conhecimento humano, ao qual procura dar um contributo mediante as próprias investigações;
  3. a fidelidade à mensagem cristã tal como é apresentada pela Igreja;
  4. o empenho institucional ao serviço do povo de Deus e da família humana no seu itinerário rumo àquele objetivo transcendente que dá significado à vida.
14. À luz destas quatro características, é evidente que para além do ensino, da investigação e dos serviços comuns a todas as Universidades, uma Universidade Católica, em virtude do empenho institucional, traz à sua missão a inspiração e a luz da mensagem cristã. Numa Universidade Católica, portanto, os ideais, as atitudes e os princípios católicos impregnam e modelam as atividades universitárias (…).
A universidade católica deve colaborar com a evangelização
49. De acordo com a própria natureza, cada Universidade Católica oferece um importante contributo à Igreja na sua obra de evangelização (…). Além disso, todas as atividades fundamentais duma Universidade Católica estão ligadas e harmonizadas com a missão evangelizadora da Igreja (…).
Pessoas não católicas ou sem religião podem ser contratadas
26. A Comunidade universitária de muitas instituições católicas inclui colegas pertencentes a outras Igrejas, a outras Comunidades eclesiais e religiões, e bem assim colegas que não professam nenhum credo religioso.
Todos os estudantes (TODOS!), professores e funcionários devem respeitar a doutrina e a moral católicas
dr_house_ciente27. Os membros católicos da Comunidade universitária, por sua vez, são também chamados a uma fidelidade pessoal à Igreja, com tudo quanto isto comporta. Dos membros não católicos, enfim, espera-se o respeito do caráter católico da instituição na qual prestam serviço, enquanto a Universidade, por seu lado, respeitará a sua liberdade religiosa.
Artigo 4
§ 2. No momento da nomeação, todos os professores e todo o pessoal administrativo devem ser informados da identidade católica da Instituição e das suas implicações, bem como da sua responsabilidade em promover ou, ao menos, respeitar tal identidade.
§ 3. Nos modos conformes às diversas disciplinas acadêmicas, todos os professores católicos devem receber fielmente, e todos os outros professores devem respeitar, a doutrina e a moral católica na investigação e no ensino. Dum modo particular, os teólogos católicos, conscientes de cumprir um mandato recebido da Igreja, sejam fiéis ao Magistério da Igreja, que é o intérprete autêntico da Sagrada Escritura e da Sagrada Tradição.
§ 4. Os professores e o pessoal administrativo que pertencem a outras Igrejas, Comunidades eclesiais ou religiosas, bem como aqueles que não professam nenhum credo religioso e todos os estudantes, têm a obrigação de reconhecer e respeitar o caráter católico da Universidade.
[Breve pausa para um comentário dA Catequista - explicando este trecho de forma bem clara: se você é aluno, funcionário ou professor de uma universidade católica, mas não compartilha da fé católica ou é contrário aos seus princípios de fé e moral, a sua liberdade de consciência e de religião serão respeitadas pela universidade. Mas o respeito deve ser MÚTUO. Assim, a universidade espera que, ao menos dentro das dependências da universidade e durante as atividades acadêmicas oficiais, você GUARDE A SUA OPINIÃO PARA SI, e respeite a identidade católica da instituição.
Não cabe, portanto, dizer em sala de aula que a Sagrada Hóstia é como "um baseado" (conforme teria dito um professor da PUCPR); ser teólogo e defender as práticas homossexuais (como faz um padre jesuíta da PUC-Rio); promover festinhas pró-maconha dentro do campus (como os alunos da PUC-SP tentaram fazer no ano passado); nem tampouco sediar dentro da universidade eventos sobre o "direito baitolístico" (como foi o caso da Unicap). Bem, o recadinho para os não católicos está resumido na imagem abaixo.]
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Os católicos devem sempre constituir a maioria dos professores
Artigo 4
§ 1. A responsabilidade de manter e de reforçar a identidade católica da Universidade compete em primeiro lugar à própria Universidade. Tal responsabilidade, enquanto está confiada principalmente às Autoridades da Universidade (…) é partilhada também em diversa medida por todos os membros da Comunidade, e exige, portanto, o recrutamento do pessoal universitário adequado — especialmente dos professores e do pessoal administrativo — que esteja disposto e seja capaz de promover tal identidade.
§ 4. Para não pôr em perigo tal identidade católica da Universidade ou do Instituto Superior, evite-se que os professores não católicos venham a constituir a maioria no interior da Instituição, a qual é e deve permanecer católica.
A universidade católica possui autonomia e liberdade acadêmica
12. Ela [a universidade católica] goza daquela autonomia institucional que é necessária para cumprir as suas funções com eficácia, e garante aos seus membros a liberdade acadêmica na salvaguarda dos direitos do indivíduo e da comunidade no âmbito das exigências da verdade e do bem comum.
21. Cada membro da Comunidade, por sua vez, ajuda a promover a unidade e contribui, segundo a sua função e as suas capacidades, para as decisões que dizem respeito à mesma Comunidade, bem como para manter e reforçar o caráter católico da instituição.
29. A Igreja, aceitando «a legítima autonomia da cultura humana e especialmente das ciências», reconhece também a liberdade acadêmica de cada um dos estudiosos na disciplina da sua competência, de acordo com os princípios e os métodos da ciência, a que ela se refere, segundo as exigências da verdade e do bem comum.
Também a teologia, como ciência, tem um lugar legítimo na Universidade ao lado das outras disciplinas. Ela, como lhe compete, tem princípios e métodos que a definem precisamente como ciência. Desde que adiram a tais princípios e apliquem o seu método respectivo, os teólogos gozam também da mesma liberdade acadêmica.
Porém, se o bicho pegar, o bispo pode e deve intervir
28. Embora não entrem diretamente no governo interno da Universidade, os Bispos «não devem ser considerados agentes externos, mas sim participantes da vida da Universidade Católica».
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"NÃO ME OBRIGUEM A IR ATÉ AÍ"
29. …os teólogos deverem respeitar a autoridade dos Bispos e aderirem à doutrina católica segundo o grau de autoridade com que ela é ensinada.
Artigo 5
§ 2. Cada Bispo tem a responsabilidade de promover o bom andamento das Universidades Católicas na sua diocese e tem o direito e o dever de vigiar sobre a preservação e o incremento do seu caráter católico. No caso de surgirem problemas a respeito de tal requisito essencial, o Bispo local tomará as iniciativas necessárias para resolvê-los, de acordo com as Autoridades acadêmicas competentes e de harmonia com os processos estabelecidos  e — se necessário — com a ajuda da Santa Sé.
Mensagem final: o que está em jogo é o FUTURO DA HUMANIDADE
A missão que com grande esperança a Igreja confia às Universidades Católicas reveste um significado cultural e religioso de importância vital, porque diz respeito ao futuro mesmo da humanidade. A renovação, pedida às Universidades Católicas, torná-las-á mais capazes de corresponder ao dever de levar a mensagem de Cristo ao homem, à sociedade, às culturas (…).
E com uma esperança muito viva que dirijo este Documento a todos os homens e a todas as mulheres que, de diferentes modos, se empenham na alta missão do ensino superior católico.
Caríssimos Irmãos, o meu encorajamento e a minha confiança acompanham-Vos no vosso difícil trabalho quotidiano, cada vez mais importante, urgente e necessário para a causa da evangelização, para o futuro da cultura e das culturas. A Igreja e o mundo têm grande necessidade do vosso testemunho e do vosso contributo, competente, livre e responsável.
Dado em Roma, junto de S. Pedro, no dia 15 do mês de Agosto – Solenidade da Assunção de Maria Santíssima ao Céu – do ano de 1990, décimo segundo de pontificado.
*****
ATENÇÃO: agora sou eu de novo!
Alguém aí ficou tocado com a mensagem final? Tenho certeza que sim. A partir da leitura das palavras desse grande Papa, sugiro algumas reflexões.
Seguindo a indicação do Artigo 4, item 2, seria muito interessante que, antes de serem contratados, professores e funcionários das PUCs lessem essa constituição apostólica e assinassem um documento afirmando o compromisso com o seu conteúdo. O mesmo deveria ser exigido dos alunos, antes da matrícula.
É uma caracaterística católica o apoio à pluralidade, acolhendo dentro da comunidade membros não católicos; mas é inadmissível que os representantes desta pluralidade afrontem a identidade católica da instituição que os acolhe.
Já não é novidade pra ninguém que a maior parte das universidades católicas do Brasil está dominada ideologicamente por grupos anticatólicos. É a Revolução Cultural, tão sonhada por Gramsci, realizada por meio dos recursos da Igreja. E isso ocorre, em grande parte, graças à anuência e à apatia de considerável parcela dos bispos e dirigentes universitários religiosos e leigos.
Será que essa desgraça é reversível? Não sei. O fato é que se nada de concreto for feito agora para retomarmos a posse real e efetiva dessas instituições… babáu.
FIDEL_CHE
FONTE: http://ocatequista.com.br/?p=7805