Nesta semana, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) deu piti ao saber sobre supostas declarações do Papa Bento XVI dizendo que o homossexualismo é uma ameaça ao futuro da humanidade. O ex-BBB atacou o pontífice com palavras duras:
“O papa suspeito e acusado de ser simpático ao nazismo disse que o casamento civil igualitário é uma ameaça à humanidade. Ameaça ao futuro da humanidade são o fascismo, as guerras religiosas, a pedofilia e os abusos sexuais praticados por membros da Igreja e acobertados por ele mesmo. Espero que os estados laicos do Ocidente não cedam à pressão desse genocida em potencial”. (1)
O deputado possui a arte de concentrar altíssimas doses de veneno em poucas palavras. Nós aqui do blog não temos antiofídico pra enviar ao nosso papitcho, mas desejamos informar os católicos sobre o que realmente o papa disse, além de mostrar o quanto infundadas são as declarações desse parlamentar revoltadinho.
“O papa suspeito e acusado de ser simpático ao nazismo…”
Nós católicos temos razões de sobra para termos orgulho do nosso papa, porque ele foi um corajoso DESERTORdo regime nazista.
A incorporação de crianças alemãs na Juventude Hitlerista tornou-se oficialmente obrigatória a partir de 1938. Por isso, Joseph Ratzinger, aos 14 anos, foi obrigado a se incorporar a esse grupo. Em 1941, um dos seus primos de Ratzinger, um adolescente com Síndrome de Down, foi morto pelo regime, que eliminava os deficientes físicos e mentais.
Em 1943, com 16 anos, Ratzinger foi incorporado, pelo alistamento obrigatório, ao Exército Alemão. No ano seguinte, fugiu como desertor.
Quem acusa este homem de ser simpático ao nazismo, só pode ser duas coisas: no melhor dos casos, é ignorante; na pior hipótese, é desonesto.
“O papa (…) disse que o casamento civil igualitário é uma ameaça à humanidade.”
Não, ele não disse isso. Bem poderia ter dito, a gente aqui aplaudia de pé, mas não disse. Pra variar, a mídia distorceu suas palavras.
O que Bento XVI falou foi que os jovens precisam ser educados em uma família formada por um homem e uma mulher, e que “as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade” (2). Entre estas políticas danosas, o papa citou a questão do uso de células tronco embrionárias e o aborto, e em momento algum citou as palavras “homossexualismo”, “gay” ou algo similar.
Agora, que a Igreja condena a cultura gay e as práticas homossexuais, não é nenhuma novidade. Trataremos deste tema em outro post.
“Ameaça ao futuro da humanidade são o fascismo, as guerras religiosas…”
E o socialismo, BBBputado, não é ruim, não? Interessante… Sobre a imensa pilha de cadáveres, as torturas e o desespero em escala colossal promovidos pelos seus companheiros de ideologia, o senhor Jean Wyllys lança uma grossa cortina de purpurina!
“Ameaça ao futuro da humanidade são (…) a pedofilia e os abusos sexuais praticados por membros da Igreja e acobertados por ele mesmo.”
Sim, a pedofilia foi uma das maiores misérias que abalaram a nossa Igreja (essa mesma Igreja que sabemos ser a maior promotora do bem das crianças em todo o mundo). E essa atrocidade foi realizada, quase que em sua totalidade, por padres homossexuais. Ou ninguém reparou que praticamente todas as vítimas são meninos?
Por isso mesmo, Bento XVI foi direto ao ponto, e lançou um documento proibindo expressamente a permanência de pessoas com tendências homossexuais nos seminários (saiba mais aqui).
“Espero que os estados laicos do Ocidente não cedam à pressão desse genocida em potencial.”
O deputado parece sugerir que Bento XVI quer que todos os gays morram. Não, senhor: o Papa e os católicos amam os gays, tanto que rezam, evangelizam e fazem penitência pela sua conversão.
Genocidas e assassinos de gays – não em potencial, mas de fato – são os comunistas, que em toda a parte onde se estabeleceram no poder trataram os gays como verdadeiras pestes a serem exterminadas.
Na União Soviética, da década de 1930 até 1992, ser homossexual era considerado um CRIME vergonhoso, um ato contra-revolucionário. Milhares de gays foram mortos em campos de concentração na Sibéria; lá, onde no inverno a temperatura chega a 40 graus abaixo de zero, eles realizavam trabalhos forçados.
Na China, desde o estabelecimento do governo socialista até meados da década de 1980, os acusados de práticas homossexuais eram condenados a penas severas, como a castração ou a pena de morte.
O senhor Jean Wyllys é fã de Che Guevara. Ele parece não saber que Che, junto com Fidel, foi responsável pela abertura dos campos de concentração para onde eram enviados os gays cubanos, de 1960 a 1970. E, até 1993, os portadores de HIV da ilha, em sua maioria homossexuais, eram capturados e detidos nestes mesmos campos.
Quem quiser saber mais sobre como o regime comunista cubano trata os gays, basta consultar o site do Grupo Gay da Bahia – GGB:
“Data de 1971 a infeliz resolução do Primeiro Congresso Nacional de Educação e Cultura de Cuba onde se decretou que ‘os desvios homossexuais representam uma patologia anti-social, não admitindo de forma alguma suas manifestações, nem sua propagação, estabelecendo como medidas preventivas o afastamento de reconhecidos homossexuais artistas e intelectuais do convívio com a juventude, impedindo gays, lésbicas e travestis de representarem artisticamente Cuba em festivais no exterior.’ (…).“Em 1959 ao tomar o poder em Cuba, Fidel declarou que ‘um homossexual não pode ser um revolucionário’. Em 1965 Fidel e Che Guevara criam as Unidades Militares de Ajuda à Produção, acampamentos de trabalho agrícola em regime militar, com cercas de 4 metros de arame farpado, onde os homossexuais e outros ‘marginais’ realizavam trabalho forçado nos canaviais, com até 16 horas de trabalho forçado (…).“Em 1980, segundo informes oficiais, 1700 ‘homossexuais incorrigíveis’ de Cuba foram deportados para os Estados Unidos (…).“Consta que o próprio Guevara, ao encontrar na Biblioteca da Embaixada Cubana em Argel, a obra Teatro Completo de Virgilio Piñera, homossexual assumido, jogou o livro na parede, dizendo: ‘como vocês têm na nossa embaixada o livro de um pajaro maricon!’ o sinônimo cubano para veado.” (3)
A história e os fatos demonstram que o senhor Jean Wyllys e os demais gays e lésbicas do Brasil devem dar graças a Deus por terem nascido em um país com bases cristãs. Isso que ele chama de “Ocidente” foi criado pela Igreja Católica. Se o deputado tivesse nascido em um país muçulmano ou governado por comunistas, não teria a liberdade de dizer essas asneiras.
Agradeçam ao Papa por terem o direito de espezinhá-lo despreocupadamente, seus ingratos.
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Conheço uma penca de católicos devotos que votaram no Chico Alencar (PSOL-RJ) para deputado federal nas últimas eleições. Se você é um desses, parabéns: considere-se um dos responsáveis pela eleição do deputado Jean Wyllys.
O ex-BBB não recebeu votos suficientes para se eleger, mas entrou graças ao sistema de proporcionalidade, sendo muitos beneficiado pelos muitos votos recebidos pelo seu colega de partido, Chico Alencar.
Notas:
(1) Jornal do Brasil. Casamento gay: Jean Wyllys associa Bento XVI ao nazismo e o chama de genocida . 10.01.2012
(2) Site da Agência de Notícias Zenit. Discurso do Papa ao Corpo Diplomático acreditado junto da Santa Sé . 09.01.2012
(3) Site do Grupo Gay da Bahia. Gays exigem que Fidel Castro peça perdão pela perseguição aos homossexuais em Cuba . Consulta realizada em 11.01.2012
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