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domingo, 11 de dezembro de 2011

Os Últimos Dias de Carlos Magno parte (III)

E aí meu povo,
Encerramos com esse post a série de Carlos Magno, espero que tenhamos esclarecido e apresentado melhor ao povo católico esse grande personagem, tão importante na história da nossa Igreja e da nossa sociedade.
Os últimos momentos desse grande Imperador deixarei que sejam narrados peloDoutor A. Kleinclausz, da Universidade de Lyon (França).
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Carlos Magno sentia-se envelhecer e muito lhe preocupava a questão sucessória.  De acordo com a tradição franca, no ano de 806 havia divido seus estados por seus três filhos: Carlos, Pepino (sic) e Luis, nascidos do matrimônio com sua terceira esposa, Hildegarda.  Em 811 sofreu uma queda de cavalo que abalou sua saúde, e redigiu o testamento.  A  11 de setembro de 813, mortos seus dois filhos, Carlos e Pepino, o império foi entregue a Luís, Rei da Aquitânia, coroado solenemente pelo próprio pai em Aix, e que governaria sob o ditado de Luis, O Piedoso.  Ainda assim, continuou o velho imperador a exercer suas funções.  Contudo, atacado de frequentes acessos de febre, declarou-se a pleuresia, morrendo a 28 de janeiro de 814, às nove horas da manhã. No monumento funerário, além da efíge, gravou-se  o seguinte epitáfio:
Aqui descansa o corpo de Carlos, grande e ortodoxo Imperador, que dilatou notavelmente o reino dos francos e governou felizmente por 47 anos. Morreu septuagenário, no ano do Senhor de 814, sétima indicção, a 5 das calendas de fevereiro.’
A lenda que tomou posse de Carlos Magno ainda em vida desenvolveu-se rapidamente após a sua morte. No final do século IX, o monge de Saint-Gall o representava coberto de ferro e ouro, “formidável” ao ponto de que, com um olhar seu apenas, prosternava os culpados aos seus pés. No século XI e XII, sua lenda, espalhada na Europa inteira, fornecia argumento às inúmeras epopéias e inspirava os poemas de gestas que compõem o chamado “Ciclo Carolíngio”. Foi canonizado em 1165, a instâncias de Frederico Barba-Roxa. a 27 de julho 1215 foi depositado nu suntuoso relicário, onde hoje se conserva, por Frederico II.
Se a santidade de Carlos Magno, proclamada por um anti-papa, não foi reconhecida por todos, sua grandeza humana foi incontestável, admirada e proclamada por todos os séculos. Luis XIV e Napoleão orgulhavam-se de serem seus sucessores.  Carlos Magno foi, sem dúvida, um das cinco ou seis inteligências que fizeram franquear à humanidade uma de suas etapas.”
Carlos Magno realmente fez por merecer seu epíteto.  Fiquem na paz de Deus.
Agora sim, na próxima, teremos o retorno da história dos Papas.

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