Aborto, um mal que clama aos céus!
Por Daniel Machado
e Alessandra Borges
e Alessandra Borges
Para muitas mulheres ser mãe é algo maravilhoso e inexplicável. A maternidade as transforma,
as deixa mais belas por dentro e por fora, seu lado emocional e afetivo atinge um grau mais
elevado. No entanto, muitos casais recebem a notícia da gravidez como um grande “problema”,
por acreditarem que terão o futuro profissional, amoroso e intelectual comprometido. A solução –
para muitos – é o aborto, um mal que destrói a sociedade e ceifa a vida de 50 milhões de vidas
todos os anos mundo afora. Um verdadeiro genocídio silencioso.
Em 2004, o Papa João Paulo II demonstrou sua preocupação com esses atentados
contra a vida, legitimados pelo Estado em vários locais do mundo. Há uma verdadeira
“difusão da cultura da morte espalhada por todos os cantos do planeta, a qual leva
diversos setores da opinião pública a justificar alguns delitos contra a vida em nome
dos direitos da liberdade individuale, com este suposto, muitos pretendem sua legitimação
por parte do Estado”, ratificou o Pontífice.
“Existe uma indústria da morte, que proporciona a morte no mundo”, declarou a cantora
Elba Ramalho, que recebeu o “Destrave” para falar sobre esse tema. Ela nos contou que
tem aderido a campanhas pró-vida, dando o seu depoimento como uma pessoa pública.
“Estamos numa luta poderosa do mal contra Deus. Ele [o mal] quer sangue derramado
e almas de inocentes”, denunciou a cantora.
São incontáveis as vítimas do aborto mundo afora. A primeira delas é a criança
morta no lugar onde mais deveria encontrar proteção, mas as consequências são
graves também para a mãe. Estudos apresentados por especialistas médicos no
1º Encontro de Estudos Médicos sobre a Vida Humana, em Lisboa, demonstraram
forte relação do aborto induzido com graves enfermidades mentais e físicas das
mulheres que o cometeram. Os dados revelaram que 60% das mulheres que o
praticaram receberam cuidados mentais 90 dias depois. Depressão, comportamento
bipolar, síndrome do pânico, surtos psicóticos foram alguns dos transtornos observados
nelas, além do medo e da culpa.
Opinião popular sobre o aborto
Em 2003 o Datafolha registrou que 71% dos brasileiros eram contra o aborto. Em nova
pesquisa realizada pelo Instituto Vox Popoli 82% dos brasileiros se declararam contra
essa prática, ou seja, 7 anos depois o povo brasileiro – na sua esmagadora maioria –
se diz a favor da vida.
Mas se o povo brasileiro é contra o aborto, por que de tempos em tempos novas leis
rondam o Congresso Nacional para que esse mal seja aprovado como um direito da
mulher? O que está por trás destes conceitos?
“São várias pressões de organismos internacionais, agências da ONU, interesses
políticos, econômicos e culturais”, afirma o professor e jornalista Hermes Rodrigues.
Segundo esse mesmo profissional está em curso no mundo uma tentativa de
desconstrução da família e dos valores cristãos. “Existe um processo sutil e
sofisticado para tentar desconstruir os valores da civilização cristã ocidental e as
pessoas não sabem disso”, revela o professor.
Ideologia feminista
O aborto é também a principal bandeira da ideologia feminista. ‘Direitos reprodutivos
da mulher’, ‘autonomia sobre o seu corpo’, ‘questão de saúde pública’, são alguns
dos termos usados para fazer dessa prática [aborto] um direito da mulher.
“Se eu tivesse direito sobre o meu corpo eu poderia suicidar-me ou cortar um braço,
mas a lei não me permite fazer fazer isso”, diz o advogado e escritor Jorge Escala.
Segundo ele, diante da lei ninguém tem o direito sobre o corpo do outro. “A pessoa
que a mulher carrega no seu ventre não faz parte dela; é o corpo do próprio bebê,
por isso jamais pode ser abortado”.
Uma ideologia da desconstrução da maternidade está em curso no mundo.
É o que se pode encontrar no livro “O mito do amor materno” de Elisabeth Badinter.
De acordo como a autora “a maternidade é um monstro de duas cabeças. (…)
Ela é a pedra no meio do caminho da liberação feminina”.
O direito de viver
Em 25 de setembro de 1992, o Brasil ratificou o Pacto de San José, que dispõe,
em seu artigo 4º, que o direito à vida deve ser protegido desde a concepção.
A Constituição Federal do Brasil, no capítulo do seu artigo 5º, também estabelece a
inviolabilidade do direito à vida.
A Igreja também afirma que em nenhuma hipótese o aborto pode ser justificado.
“Segundo o Papa João Paulo II, em sua Encíclica Evangelium Vitae, o aborto é um
ato gravemente desordenado enquanto morte deliberada de um ser humano.
A vida é sagrada e, portanto, só Deus é o Senhor da vida”, reiterou o presidente do
Pró-vida de Anápolis (GO), padre Luiz Carlos Lodi.
A sociedade precisa ficar atenta a esta legislação civil contrária aos ideiais e direitos da
família e do nascituro. Qualquer forma de legalizar o aborto no país será mais um ‘rolo
compressor’ passando por cima da Constituição e dos acordos de direitos humanos
assinados pelo Brasil.
Desde o momento da concepção a vida quer ser vivida, num lindo, misterioso e milagroso
desenvolvimento. Como diz o salmista “Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no
ventre de minha mãe” (Salmo 139.13).
E para quem é a favor do aborto, fica a pergunta: Como ser a favor do aborto se você
já nasceu?
Postado por Daniel Machado e Alessandra Borges
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