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terça-feira, 31 de julho de 2012
Homilia diária: Saibamos viver na busca do discernimento
Nesta parábola, Jesus fala como se a Terra fosse um campo de trigo, no meio do qual nasce também o joio. Ele explica que o joio precisava crescer junto com o trigo até a colheita, para depois ser retirado, evitando, assim, que, ao arrancar o joio, com ele também fosse arrancado o trigo.
Diante da incompreensão dos discípulos, Jesus se põe a explicar o significado de cada elemento que aparece na parábola: o que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do maligno. O inimigo que o semeou é o diabo. A colheita é o fim do mundo. Os ceifadores são os anjos.
Portanto, tanto Jesus como o diabo são semeadores. O Senhor semeia o bem, enquanto o inimigo semeia o mal. É como dissesse: “Se você pratica o bem, colhe o bem; se pratica o mal, colhe o mal”. Era a grande proposta de Deus para cada um de nós: o discernimento. Jesus não se propôs a separar o joio do trigo fora do tempo; nem o demônio. Ambos estavam fazendo a sua parte: semeando.
Deus deseja que saibamos viver na busca do discernimento. Se o conseguirmos, estaremos preparados para a colheita. Jesus quis, pois, alertar para o seguinte: “O diabo está fazendo o mesmo que faço: semeando; se vocês souberem discernir o bem do mal e tiverem força para seguir o bem, no final, quando Deus vier julgar – e só Ele tem o poder de separar o bem do mal – vocês estarão preparados para participar do Reino do Pai”.
Jesus quis dar uma explicação bem clara para que a humanidade, através dos séculos, assimilasse aquela verdade. Ele poderia ter explicado outras parábolas também, mas não o fez. E por que esta foi explicada com tanto detalhe? Porque, aqui, o Senhor nos propõe que sejamos astutos e inteligentes.
A colheita será uma só. Tanto se colhe bem o trigo como o joio; tanto se faz uso do trigo como do joio, embora tenham sentidos diametralmente opostos. O importante é sabermos de que lado estamos nos posicionando. Devemos passar por esta vida dialogando sempre com Deus, pedindo, procurando, exercendo a experiência do discernimento, questionando-o: “Deus, eu não entendi! O que está acontecendo? Explique-me! Jesus, vamos conversar? Hoje, quero Lhe escutar”.
Aqui aprendemos, também, como proceder num reino que não é nosso, não é de Deus, mas é tão forte que matou o Filho de Deus. Jesus ressuscitou para nos mostrar que existeum Reino mais poderoso. Mas, quando humanizado, sofreu todos os pendores deste mundo. Não se cria um reino dentro de outro. Um tem de ser eliminado para o outro existir.
O senhor quer nos dizer: “Tenham o discernimento para viver num reino que não é de Deus. Saibam passar por isto com astúcia e sabedoria, para depois encontrarem, realmente, o Reino do Pai”.
Deus quer que Seu Reino venha e substitua o que está aqui. Não se fortalece nem se cria dois reinos no mesmo local. Dialogue com Deus para que Ele possa lhe falar essas coisas.
Para que tenha discernimento, tenha amor nas palavras, firmeza no momento de responder determinadas coisas como provocações e questionamentos em sua vida. Em suas orações, sempre peça a Deus: “Meu Senhor, eu quero ter a capacidade de estar ao Seu lado, contado entre o trigo e não entre o joio. Dai-me esta graça, Senhor: eu quero ser trigo. Que as pressões dos filhos do maligno jamais sejam suficientemente fortes para me levar a renunciar a minha condição de filho do Reino. Quero estar sempre a Seu serviço. Amém”.
Padre Bantu Mendonça
Liturgia diária - 31/07/2012 - Santo Inácio de Loyola
Primeira leitura (Jeremias 14,17-22)
Terça-Feira, 31 de Julho de 2012
Sto. Inácio de Loyola
A- A+
Leitura do Livro do Profeta Jeremias.
17“Derramem lágrimas meus olhos, noite e dia, sem parar, porque um grande desastre feriu a cidade, a jovem filha de meu povo, um golpe terrível e violento.
18Se eu sair ao campo, vejo cadáveres abatidos à espada; se entrar na cidade, deparo com gente consumida de fome; até os profetas e sacerdotes andam à toa pelo país”.19Acaso terás rejeitado Judá inteiramente, ou te desgostaste deveras de Sião? Por que, então, nos feriste tanto, que não há meio de nos curarmos? Esperávamos a paz, e não veio a felicidade; contávamos com o tempo de cura, e não nos restou senão consternação.20Reconhecemos, Senhor, a nossa impiedade, os pecados de nossos pais, porque todos pecamos contra ti. 21Mas, por teu nome, não nos faças sofrer a vergonha suprema de levar a desonra ao trono de tua glória; lembra-te, não quebres a tua aliança conosco. 22Acaso existem entre os ídolos dos povos os que podem fazer chover? Acaso podem os céus mandar-nos as águas? Não és tu o Senhor, nosso Deus, que estamos esperando? Tu realizas todas essas coisas.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
17“Derramem lágrimas meus olhos, noite e dia, sem parar, porque um grande desastre feriu a cidade, a jovem filha de meu povo, um golpe terrível e violento.
18Se eu sair ao campo, vejo cadáveres abatidos à espada; se entrar na cidade, deparo com gente consumida de fome; até os profetas e sacerdotes andam à toa pelo país”.19Acaso terás rejeitado Judá inteiramente, ou te desgostaste deveras de Sião? Por que, então, nos feriste tanto, que não há meio de nos curarmos? Esperávamos a paz, e não veio a felicidade; contávamos com o tempo de cura, e não nos restou senão consternação.20Reconhecemos, Senhor, a nossa impiedade, os pecados de nossos pais, porque todos pecamos contra ti. 21Mas, por teu nome, não nos faças sofrer a vergonha suprema de levar a desonra ao trono de tua glória; lembra-te, não quebres a tua aliança conosco. 22Acaso existem entre os ídolos dos povos os que podem fazer chover? Acaso podem os céus mandar-nos as águas? Não és tu o Senhor, nosso Deus, que estamos esperando? Tu realizas todas essas coisas.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo (Salmos 78)
Terça-Feira, 31 de Julho de 2012
Sto. Inácio de Loyola
A- A+
— Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos!
— Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos!
— Não lembreis as nossas culpas do passado, mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo.
— Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! Por vosso nome, perdoai nossos pecados!
— Até vós chegue o gemido dos cativos: libertai com vosso braço poderoso os que foram condenados a morrer! Quanto a nós, vosso rebanho e vosso povo, celebraremos vosso nome para sempre, de geração em geração vos louvaremos.
— Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos!
— Não lembreis as nossas culpas do passado, mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo.
— Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! Por vosso nome, perdoai nossos pecados!
— Até vós chegue o gemido dos cativos: libertai com vosso braço poderoso os que foram condenados a morrer! Quanto a nós, vosso rebanho e vosso povo, celebraremos vosso nome para sempre, de geração em geração vos louvaremos.
Evangelho (Mateus 13,36-43)
Terça-Feira, 31 de Julho de 2012
Sto. Inácio de Loyola
A- A+
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 36Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 36Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
A Igreja celebra hoje: Santo Inácio de Loyola
Santo Inácio de Loyola
31 de Julho
A- A+
Neste dia celebramos a memória deste santo que, em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo "uma alma maior que o mundo".
Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: "São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer".
Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem "tudo para a maior glória de Deus", pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus "famosos" Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: "O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo".
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora "com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade", repetia.
Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!
Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: "São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer".
Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem "tudo para a maior glória de Deus", pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus "famosos" Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: "O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo".
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora "com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade", repetia.
Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!
Os diversos nomes de Nossa Senhora - Hoje falaremos de Nossa Senhora do Pilar
Segundo uma antiga tradição, desde os primórdios de sua conversão, os cristãos primitivos ergueram uma ermida em honra da Virgem Maria, às margens do rio Ebro, na cidade de Zaragoza, na região de Aragon, na Espanha. A capelinha primitiva foi sendo reconstruída e ampliada com o correr dos séculos, até se transformar na grandiosa basílica que acolhe, como centro vivo e permanente de peregrinações a numerosos fiéis que, de todas as partes do mundo, vêm rezar à Virgem e venerar seu Pilar.
Outra venerável tradição afirma que a Virgem apareceu sobre um pilar junto ao Ebro, ao apóstolo São Tiago, que chegara à Espanha para anunciar o Evangelho quando estava desanimado pelos insucessos, já disposto a retornar a Jerusalém.
Trata-se de uma invocação que tem sido objeto de particular devoção dos espanhóis. Dificilmente poder-se-á encontrar na nação espanhola um povoado que não guarde com amor a pequena imagem sobre a santa coluna.
Muito para além dos milagres espetaculares, a Virgem do Pilar é invocada como refúgio dos pecadores, consoladora dos aflitos, Mãe da Espanha. Sua ação é sobretudo espiritual. A devoção ao Pilar tem uma enorme penetração na Ibero-américa, cujos países celebram o dia do descobrimento de seu continente a 12 de outubro, isto é, no dia do Pilar.
A Basílica fica aberta o dia inteiro, mas nunca faltam os fiéis que chegam ao Pilar em busca de reconciliação, graça e diálogo com Deus.
É popular na Espanha, especialmente a região de Aragon, a jaculatória:"Bendita seja a hora em que a Virgem veio em carne mortal a Zaragoza". Outra tradição chega a afirmar que a visita da Virgem à Espanha tenha ocorrido durante sua vida terrena.
O Papa João Paulo II, por duas vezes escolheu este santuário como primeiro passo de suas viagens à América Latina: em 1979, para assistir à Conferência de Puebla e em 1984 para inaugurar as comemorações do V Centenário do descobrimento e o início da evangelização na América.
O Papa dizia nessa basílica, citando Puebla: "Ela (Maria) tem que ser cada vez mais a pedagoga do Evangelho na América Latina" (Puebla, 290). "Sim, continua dizendo o Papa, a pedagoga, a que nos conduz pela mão, que nos ensina a cumprir o mandato missionário de seu Filho e a guardar tudo o que Ele nos ensinou. O amor à Virgem Maria, Mãe e Modelo da Igreja, é garantia da autenticidade e da eficácia redentora de nossa fé cristã".
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Homilia diária: Nossa conversão interior testemunha o crescimento do Reino de Deus
A preocupação com o crescimento na gerência de empresas geralmente envolve uma fascinação por números e estatísticas. As empresas gostam de mostrar, com tabelas e gráficos, as vendas e a clientela crescentes. Jesus fala do crescimento em Seu Reino. Não o tipo de crescimento que pode ser medido com gráficos, mas, antes, com o crescimento interno dos discípulos e uma influência que ultrapassa as estatísticas: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda, que um homem pega e semeia na sua terra. Ela é a menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a maior de todas as plantas”(Mt 13,31-32).
O grão de mostarda que Jesus tinha em mente era, provavelmente, a mostarda preta, uma árvore que cresce até uma altura de aproximadamente cinco metros. Entre os rabinos, um “grão de mostarda” era uma expressão comum para qualquer coisa muito pequena. Era uma verdadeira maravilha que uma árvore bastante grande – para que as aves repousassem em seus ramos – pudesse sair de uma semente tão pequena.
Poucos, nos dias de Jesus, poderiam ter imaginado como Ele e Seu não promissor grupo de apóstolos, virariam o mundo de “cabeça para baixo” dentro de poucos anos e mudariam o curso da história mundial com Suas palavras inspiradas, as quais contém o centro da vida. Para a semente de mostarda produzir uma grande árvore, ela precisa conter a maravilhosa fonte de vida.
Ainda que a Palavra de Deus pareça insignificante para alguns, ela contém a fonte da vida espiritual que determina uma transformação radical na vida dos que creem.
Ao pensar no desenvolvimento do Reino, alguns raciocinam em termos sectários e concentram a atenção no crescimento do número de indivíduos associados numa aliança de igrejas. O Reino, porém, não tem nada a ver com uma associação de igrejas locais. Antes, envolve o domínio de Cristo nos corações dos indivíduos. Portanto, o desenvolvimento do Reino pode ser mais bem visto não em crescimento estatístico numa “lista de Igrejas”, mas nas mudanças poderosas nos indivíduos que são libertados de vidas vazias e egoístas, para se tornarem potências para o bem no mundo.
“O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa”. A parábola do fermento mostra o modo penetrante pelo qual o Reino influencia tudo o que toca. Quando o fermento do Reino está em nossos corações, colegas de trabalho ou da escola perceberão a influência transformadora proveniente desse fermento em nossa vida.
Concluindo: assim como os maravilhosos segredos da vida estão além de nossa compreensão, assim também está a ação da Palavra de Deus no coração de uma pessoa. Tanto numa como noutra, revela-se o Reino de Deus, realmente presente no mundo, na sua dimensão de humildade e simplicidade, mas que se torna universal.
Padre Bantu Mendonça
Liturgia diária - 30/07/2012 - 17ª Semana Tempo Comum
Primeira leitura (Jeremias 13,1-11)
Segunda-Feira, 30 de Julho de 2012
17ª Semana Comum
A- A+
Leitura do Livro do Profeta Jeremias.
1Isto disse-me o Senhor: “Vai comprar um cinto de linho e põe-no em torno da cintura, mas não o deixes molhar na água”. 2Comprei o cinto, conforme a ordem do Senhor, e coloquei-o à cintura. 3E a palavra do Senhor dirigiu-se a mim pela segunda vez, dizendo: 4”Toma o cinto que compraste e tens à cintura, levanta-te e vai ao Eufrates, esconde-o lá na fenda de uma pedra”. 5Fui e o escondi perto do Eufrates, conforme mandara o Senhor. 6Ora, ao cabo de muitos dias, disse-me o Senhor: “Levanta-te, vai ao Eufrates, e retira de lá o cinto que te mandei esconder”. 7Fui ao Eufrates, cavei e retirei o cinto do lugar onde o tinha escondido; mas eis que o cinto tinha apodrecido tanto que não servia mais para nada. 8E a palavra do Senhor dirigiu-se a mim, dizendo: 9”Isto diz o Senhor: Assim farei apodrecer a grande soberba de Judá e de Jerusalém; 10este povo perverso, que se recusa a ouvir minhas palavras, convive com a maldade no coração, e vai atrás de deuses estrangeiros, prestando-lhes culto e prostrando-se diante deles será como este cinto que não serve mais para nada. 11Pois assim como o cinto se une à cintura do homem, assim quis eu que toda a casa de Israel e toda a casa de Judá se unissem a mim, diz o Senhor, para ser meu povo, honra do meu nome, louvor e glória. Mas não ouviram”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
1Isto disse-me o Senhor: “Vai comprar um cinto de linho e põe-no em torno da cintura, mas não o deixes molhar na água”. 2Comprei o cinto, conforme a ordem do Senhor, e coloquei-o à cintura. 3E a palavra do Senhor dirigiu-se a mim pela segunda vez, dizendo: 4”Toma o cinto que compraste e tens à cintura, levanta-te e vai ao Eufrates, esconde-o lá na fenda de uma pedra”. 5Fui e o escondi perto do Eufrates, conforme mandara o Senhor. 6Ora, ao cabo de muitos dias, disse-me o Senhor: “Levanta-te, vai ao Eufrates, e retira de lá o cinto que te mandei esconder”. 7Fui ao Eufrates, cavei e retirei o cinto do lugar onde o tinha escondido; mas eis que o cinto tinha apodrecido tanto que não servia mais para nada. 8E a palavra do Senhor dirigiu-se a mim, dizendo: 9”Isto diz o Senhor: Assim farei apodrecer a grande soberba de Judá e de Jerusalém; 10este povo perverso, que se recusa a ouvir minhas palavras, convive com a maldade no coração, e vai atrás de deuses estrangeiros, prestando-lhes culto e prostrando-se diante deles será como este cinto que não serve mais para nada. 11Pois assim como o cinto se une à cintura do homem, assim quis eu que toda a casa de Israel e toda a casa de Judá se unissem a mim, diz o Senhor, para ser meu povo, honra do meu nome, louvor e glória. Mas não ouviram”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo (Deuteronômio 32,18-19.20.21)
Segunda-Feira, 30 de Julho de 2012
17ª Semana Comum
A- A+
— Esqueceram o Deus que os gerou.
— Esqueceram o Deus que os gerou.
— Da Rocha que te deu à luz te esqueceste, do Deus que te gerou não te lembraste. Vendo isto, o Senhor os desprezou, aborrecido com seus filhos e suas filhas.
— E disse: Esconderei deles meu rosto e verei, então, o fim que eles terão, pois, tornaram-se um povo pervertido, são filhos que não têm fidelidade.
— Com deuses falsos provocaram minha ira, com ídolos vazios me irritaram; vou provocá-los por aqueles que nem povo são, através de gente louca hei de irritá-los.
— Esqueceram o Deus que os gerou.
— Da Rocha que te deu à luz te esqueceste, do Deus que te gerou não te lembraste. Vendo isto, o Senhor os desprezou, aborrecido com seus filhos e suas filhas.
— E disse: Esconderei deles meu rosto e verei, então, o fim que eles terão, pois, tornaram-se um povo pervertido, são filhos que não têm fidelidade.
— Com deuses falsos provocaram minha ira, com ídolos vazios me irritaram; vou provocá-los por aqueles que nem povo são, através de gente louca hei de irritá-los.
Evangelho (Mateus 13,31-35)
Segunda-Feira, 30 de Julho de 2012
17ª Semana Comum
A- A+
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 31Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”. 33Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: “O Reino dos Céus é como fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: ‘Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo’.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 31Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”. 33Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: “O Reino dos Céus é como fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: ‘Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo’.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
A Igreja celebra hoje: São Pedro Crisólogo
São Pedro Crisólogo
30 de Julho
A- A+
O santo deste dia nasceu em Ímola, na Itália, no ano de 380 e "aproveitou" sua vida, gastando-se totalmente pelo Evangelho, a ponto de ser reconhecido pela Igreja como Doutor da Igreja (isto se deu em 1729, pelo Papa Bento XIII). São Pedro Crisólogo tinha este nome por ter se destacado principalmente pelo dom da pregação - Crisólogo significa'O homem da palavra de ouro' (este cognome lhe foi dado a partir do séc IX).
Diante da morte do bispo de Ravena, o escolhido para substituí-lo foi Pedro, que neste tempo vivia num convento, aonde queria oferecer-se como vítima no silêncio; mas os planos do Senhor fizeram dele bispo. Pastor prudente e zeloso da Igreja usou do dom da pregação como instrumento do Espírito para a conversão de pagãos, hereges e cristãos indiferentes na vivência da própria fé.
São Pedro Crisólogo, com o seu testemunho de santidade, conhecimento das ciências teológicas e dom de comunicação venceu a heresia do Monofisismo, a qual afirmava Jesus ter apenas uma só natureza, e não a misteriosa união da natureza divina e humana como o próprio nos revelou. Um homem que tinha o pecado no coração, porém, Pedro lutou com as armas da oração, jejum e mortificações para assim desfrutar e transmitir pela Palavra o tesouro da graça, isto até entrar na Glória Celeste em 450.
São Pedro Crisólogo, rogai por nós!
Diante da morte do bispo de Ravena, o escolhido para substituí-lo foi Pedro, que neste tempo vivia num convento, aonde queria oferecer-se como vítima no silêncio; mas os planos do Senhor fizeram dele bispo. Pastor prudente e zeloso da Igreja usou do dom da pregação como instrumento do Espírito para a conversão de pagãos, hereges e cristãos indiferentes na vivência da própria fé.
São Pedro Crisólogo, com o seu testemunho de santidade, conhecimento das ciências teológicas e dom de comunicação venceu a heresia do Monofisismo, a qual afirmava Jesus ter apenas uma só natureza, e não a misteriosa união da natureza divina e humana como o próprio nos revelou. Um homem que tinha o pecado no coração, porém, Pedro lutou com as armas da oração, jejum e mortificações para assim desfrutar e transmitir pela Palavra o tesouro da graça, isto até entrar na Glória Celeste em 450.
São Pedro Crisólogo, rogai por nós!
Os diversos nomes de Nossa Senhora - Hoje falaremos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Pouco se sabe a respeito da autoria artística do quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, apesar de conhecidíssimo pelos católicos do mundo inteiro. Segundo especialistas, há forte indício que o artista seja grego, pois as inscrições estão neste idioma. Esta pintura deve ter sido executada no período compreendido entre os séculos XIII e XIV. A tradução das quatro letras gregas na parte superior da tela significam “Mãe de Deus”. No quadro, o Menino Jesus, ao colo de Nossa Senhora contempla um dos anjos, que respectivamente seguram na mão instrumentos prefigurativos dos sofrimentos futuros, da paixão e morte do Salvador: lança, vara com a esponja, o cálice com fel, cruz e cravos. O quadro é composto de significativos detalhes. O Menino Jesus, amedrontado com a visão dos arcanjos Miguel e Gabriel segurando os referidos instrumentos, busca socorro no colo seguro da Mãe, já que uma das sandálias lhe resta ao pé esquerdo, dependurada só pelo cadarço. Maria o acolhe maternalmente e nos fita com olhar terno, ao mesmo tempo triste, como sinal de apelo à humanidade pelos pecados, causa do sofrimento do seu Filho. A tradução das letras gregas acima do ombro Menino, significam “Jesus Cristo”. Segundo tradições orientais, o quadro, uma pintura em estilo bizantino, é uma reprodução de uma pintura feita por São Lucas, que além de escritor, era também pintor.
Conta-se que este quadro ficava exposto em um templo na Ilha de Creta, e que fora roubado por um negociante que pretendia levá-lo a Roma a fim de vendê-lo. Quando o navio saiu, uma tremenda tempestade formou-se, causando desespero na tripulação. Todos pediram socorro à Deus à Virgem, ocasião em que a tempestade dissipou-se. A embarcação acabou aportando na Itália, mais ou menos na mesma época em que Colombo trazia da América para a Europa a nau “Santa Maria”. O quadro milagroso de Nossa Senhora foi transportado para a cidade de Roma.
Posteriormente, após a morte do ladrão, Maria manifestou-se a diversas pessoas, expressando o desejo de que esse quadro fosse venerado na Igreja de São Mateus (hoje Igreja de Santo Afonso), em Roma, a qual está situada entre as Igrejas de Santa Maria Maior e São João de Latrão. Seu desejo não foi atendido e algum tempo depois, o quadro ficou em poder de uma mulher que tinha uma filha de 6 anos.
Certo dia, Maria apareceu à menininha e lhe indicou um lugar, dizendo: "quero que o quadro seja colocado entre a minha querida Igreja de Santa Maria Maior e a do meu filho São João de Latrão". A própria Virgem Maria, nessa aparição, foi quem deu à menininha o título “Perpétuo Socorro" e lhe manifestou o desejo de ser invocada com este nome. A menina contou o fato à sua mãe e esta resolveu seguir o indicado pela Virgem, entregando a imagem aos padres agostinianos, que residiam na Igreja de São Mateus, onde foi exposta à veneração pública no dia 07 de março de 1499, numa solene procissão. Lá permaneceu por três séculos tornando-se centro de peregrinação católica.
No ano de 1778, por ocasião da guerra civil, o venerável templo foi destruído, mas o quadro foi preservado e graças aos religiosos agostinianos, foi levado a salvo para o seu novo mosteiro, junto à Igreja de Santa Maria in Posterula, lado oposto da cidade.
O último membro da Congregação a fazer profissão religiosa no templo de São Mateus foi o frade Agostinho Orsetti. Com idade avançada e sentindo a proximidade da morte, recebia as visitas de um jovem amigo, Miguel Marchi, a quem lembrou por diversas vezes da Virgem do Perpétuo Socorro: “Não te esqueças, Miguel, - disse ele - que a imagem que está na capela é a mesma que foi por muito tempo venerada em São Mateus. Quantos milagres sucederam!”. Mais tarde, quando o jovem já pertencia à Ordem dos Redentoristas, ouvindo que um confrade seu encontrara documentos preciosos, relatou tudo o que ouvira do Frei Orsetti a respeito do quadro.
Passado algum tempo, o Papa Pio IX chamou para Roma os redentoristas, e nessa ocasião veio à tona a questão sobre a santa imagem. Os padres redentoristas solicitaram ao Papa que o quadro fosse colocado na Igreja de Santo Afonso, construída no mesmo lugar em que estivera a Igreja de São Mateus, ora destruída pela guerra. Atendendo ao pedido, o Papa disse: “É a nossa vontade que a imagem da Santíssima Virgem volte para a Igreja localizada entre Santa Maria Maior e São João de Latrão”. Ao mesmo tempo, deu ordem aos redentoristas que divulgassem a devoção ao mundo inteiro. No dia 26 de abril de 1866, a imagem foi solenemente levada em procissão para o local de sua escolha, a Igreja de Santo Afonso, grande apóstolo e defensor de Maria. A devoção hoje encontra-se presente no mundo inteiro e milhões de cópias foram reproduzidas em todo o globo.
domingo, 29 de julho de 2012
Ditadura do relativismo: como educar os filhos nos dias de hoje?
Você já ouviu falar de “ditadura do Relativismo”? E Cultura do relativismo? Como educar nosso filhos em um mundo imerso no relativismo moral?
Você já ouviu falar de “ditadura do Relativismo”?
O Relativismo pode se denominar que é atitude ou doutrina que afirma que as verdades (morais, religiosas, políticas, científicas, etc.) variam conforme a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos de cada lugar.Ditadura é a designação dos regimes não-democráticos onde não há participação popular, ou que essa participação ocorre de maneira muito restrita
O mundo está imerso em uma “cultura do relativismo” e não existemais certezas nem valores para se basear. O certo e o errado são apenas conceitos vagos que variam de pessoa para pessoa, e de acordo com o que se traz desde sua infância.
O Papa Bento XVI é o mais forte opositor dessa cultura,e que a classificou não como “cultura”, mas sim, como ditadura do Relativismo.
“Ditadura do relativismo mortifica a razão” (Bento XVI)
Vemos a ditadura do relativismo em todos as áreas da vida, inclusive na educação.
As crianças já estão sendo mergulhadas nesse modo de enxergar a vida e quanto mais avançam na caminhada escolar mais são influenciadas.
Não enxergamos com clareza a profundidade do mal e as consequencias da maldade.
Os católicos nadam contra essa correnteza, pois entendem que existe o bem e o mal, o moral e o imoral, o certo e o errado. Apoiados no Catecismo da Igreja Católica conseguem discernir o que fazer. Mas, o problema parece ser ainda maior. Não basta saber o que fazer. A dificuldade é colocar em prática e agir.
O bem é dificil de alcança, o mal é dificil combater.
Educar os filhos no mundo que nos encontramos é preciso ensina-los aquelas verdades básicas que atravessaram séculos.
É preciso dizer claramente que o bem é árduo, que as conquistas reais se consegue em esforço e que não é impossível.
Tudo que é bom e precioso, custa um esforço. Tudo o que vale a pena, custa um esforço!
“Árvores frondosas como, mangueiras, carvalhos, pinheiros, palmeira, não nascem da noite para o dia. Capim, carrapicho, isso cresce de repente” (Pe Paulo Ricardo)
“Dentro das crianças existe um campo de batalha, no qual o inimigo usará de todas as armas e armadilhas para derrotá-lo”. (Pe Paulo Ricardo)
Assista a este vídeo do Padre Paulo Ricardo que nos diz um pouco mais sobre:
Como educar os nossos filhos no mundo dominado pelo relativismo moral?
Recomendo estas reportagens para continuar sua formação espiritual de como educar o nossos filhos
Conselhos de D.Bosco para educar os filhos
Defendendo a Responsabilidade da Família na Educação dos Filhos
Educo meu filho para o céu ou para o inferno?
Homilia diária: Compaixão para servir os pobres e necessitados
Jesus sabe que o caminho dos homens é longo e que eles são fracos. Podem desfalecer enquanto caminham pelo mundo afora. É o que vemos no Evangelho de hoje: Jesus tem compaixão daquele povo que já estava cansado e com fome. Assim, compadecido em despedi-los neste estado, realiza o portentoso milagre da multiplicação dos pães.
A multidão seguia Jesus, “porque via os sinais que Ele operava a favor dos doentes”. No entanto, o Senhor tinha para com eles um zelo e um olhar de quem via todas as suas necessidades. Assim foi que, logo ao enxergar a multidão que vinha ao Seu encontro, Cristo lembrou-se de que eles deveriam estar com fome e precisavam se alimentar. Jesus aproveitava todas as oportunidades para instruir os Seus discípulos e para dar testemunho da bondade do Pai. Por isso, Ele os punha à prova a fim de medir a generosidade daqueles que caminhavam com Ele.
O Senhor sabia que a multidão faminta não poderia aprender os mistérios do Pai e, ao mesmo tempo, exercitava os Seus discípulos a não se omitirem diante dos desafios e a se colocarem sob a Providência Divina: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?”
Assim foi que – questionados sobre o que teriam de fazer – apareceu André que lhe deu a notícia de alguém que tinha cinco pães e dois peixes. São lições que, hoje, servem para a nossa vida: Como alimentar tanta gente tendo tão pouco? O que fazer? O que pensar? Desistir, resmungar, murmurar?
“Fazei sentar as pessoas”, diz Jesus. O que isto pode significar para nós? Quando nos sentamos em família e em comunidade, colocamos o pouco que temos nas mãos de Deus e juntamos os nossos poucos dons e os oferecemos ao Senhor, o milagre acontece. Cada um de nós tem seu papel no diálogo, na compreensão, na serenidade, na partilha do amor. Quando nos colocamos nas mãos do Pai e nos dispomos a partilhar o que temos, com amor, Ele multiplicará Suas graças de provisão e nunca nos faltará nada.
Você tem vivido isso na sua família? Já percebeu, na sua casa, o que cada um tem para oferecer? Costuma sentar-se para fazer uma avaliação das suas possibilidades colocadas nas mãos de Deus? E o que é feito do milagre? Ele já aconteceu? Todo milagre é possível, porque Jesus se despiu de Sua glória, tornou-se ser humano e habitou entre nós.
Vemos, neste texto, que Jesus estava sempre próximo da multidão, dando-lhes acesso por meio de Sua convivência na sociedade. Jesus vivia no meio do povo: religiosos e pecadores, fariseus, sacerdotes, prostitutas, romanos, samaritanos, judeus, fenícios, ricos, pobres, fazendeiros, agiotas, lavradores, coletores de impostos, militares, pescadores, revolucionários, leprosos, cegos, aleijados, loucos, possessos, homens e mulheres.
Jesus encontrava as pessoas onde elas estavam: seja um cego à beira da estrada, uma mulher no poço, um agiota desiludido caminhando. Ele sempre aceitava o convite para passear, jantar, ir à casa dos outros, conhecer uns amigos, visitar doentes, ler a Bíblia, beber um copo de vinho numa festa etc. Assim, você deve, hoje, “sair do templo” e conviver com as pessoas. Vá ao encontro delas, porque você precisa ser o milagre entres os povos.
Este era o contexto, anterior ao milagre da multiplicação de pães e peixes, ao qual Jesus estava inserido: a) O dia havia sido exaustivo; b) Jesus recebe a notícia do assassinato de João Batista; c) Ele sabe que Herodes perguntava por Ele. O Senhor respirava ameaças de morte. d) Ele recebe Seus discípulos contando tudo que tinham feito e ensinado, após serem enviados dois a dois. e) Jesus não teve tempo de almoçar nem de descansar. f) Mas, diante da multidão necessitada, reviu Sua agenda. Ele permitiu que a necessidade do povo carente se impusesse à d’Ele.
A compaixão venceu o luto, a ameaça de morte, o cansaço e a fome. A compaixão é o instrumento de Deus para nos fortalecer, para servir os pobres e os necessitados. Fuja do ativismo religioso que prioriza templo, coisas, programações. Priorize sempre as pessoas.
“Quem não serve para servir, não serve para viver”. Pregue o Evangelho para todo mundo. Para falar de amor, eu tenho de aprender a repartir o pão, chorar com os que choram e me alegrar com os que se alegram.
Lembro-lhe que o serviço acontece como uma ponte que liga a Palavra do Evangelho anunciada e a necessidade humana. E nós, discípulos de Cristo, somos os construtores dessa ponte para transformar vidas e salvar almas.
Padre Bantu Mendonça
Liturgia diária - 29/07/2012 - 17º Domingo Comum
Primeira leitura (2º Reis 4,42-44)
Domingo, 29 de Julho de 2012
17º Domingo Comum
A- A+
Leitura do Segundo Livro dos Reis:
Naqueles dias, 42veio também um homem de Baal-Salisa, trazendo em seu alforge para Eliseu, o homem de Deus, pães dos primeiros frutos da terra: eram vinte pães de cevada e trigo novo. E Eliseu disse: “Dá ao povo para que coma”.
43Mas o seu servo respondeu-lhe: “Como vou distribuir tão pouco para cem pessoas?” Eliseu disse outra vez: “Dá ao povo para que coma; pois assim diz o Senhor: ‘Comerão e ainda sobrará’”.
44O homem distribuiu e ainda sobrou, conforme a palavra do Senhor.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Naqueles dias, 42veio também um homem de Baal-Salisa, trazendo em seu alforge para Eliseu, o homem de Deus, pães dos primeiros frutos da terra: eram vinte pães de cevada e trigo novo. E Eliseu disse: “Dá ao povo para que coma”.
43Mas o seu servo respondeu-lhe: “Como vou distribuir tão pouco para cem pessoas?” Eliseu disse outra vez: “Dá ao povo para que coma; pois assim diz o Senhor: ‘Comerão e ainda sobrará’”.
44O homem distribuiu e ainda sobrou, conforme a palavra do Senhor.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo (Salmos 144)
Domingo, 29 de Julho de 2012
17º Domingo Comum
A- A+
— Saciai os vossos filhos, ó Senhor!
— Saciai os vossos filhos, ó Senhor!
— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem,/ e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!/ Narrem a glória e o esplendor do vosso reino/ e saibam proclamar vosso poder!
— Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam/ e vós lhes dais no tempo certo o alimento;/ vós abris a vossa mão prodigamente/ e saciais todo ser vivo com fartura.
— É justo o Senhor em seus caminhos,/ é santo em toda a obra que ele faz./ Ele está perto da pessoa que o invoca,/ de todo aquele que o invoca lealmente.
— Saciai os vossos filhos, ó Senhor!
— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem,/ e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!/ Narrem a glória e o esplendor do vosso reino/ e saibam proclamar vosso poder!
— Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam/ e vós lhes dais no tempo certo o alimento;/ vós abris a vossa mão prodigamente/ e saciais todo ser vivo com fartura.
— É justo o Senhor em seus caminhos,/ é santo em toda a obra que ele faz./ Ele está perto da pessoa que o invoca,/ de todo aquele que o invoca lealmente.
Segunda leitura (Efésios 4,1-6)
Domingo, 29 de Julho de 2012
17º Domingo Comum
A- A+
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios:
Irmãos: 1Eu, prisioneiro no Senhor, vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação que recebestes; 2com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros com paciência, no amor.
3Aplicai-vos a guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. 4Há um só Corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados. 5Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, 6um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por meio de todos e permanece em todos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Irmãos: 1Eu, prisioneiro no Senhor, vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação que recebestes; 2com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros com paciência, no amor.
3Aplicai-vos a guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. 4Há um só Corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados. 5Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, 6um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por meio de todos e permanece em todos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Evangelho (João 6,1-15)
Domingo, 29 de Julho de 2012
17º Domingo Comum
A- A+
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades.
2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes.
3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com seus discípulos.
4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
5Levantando o olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?”
6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer.
7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”.
8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isto para tanta gente?”
10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.
11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes.
12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!”
13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido.
14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”.
15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades.
2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes.
3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com seus discípulos.
4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
5Levantando o olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?”
6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer.
7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”.
8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isto para tanta gente?”
10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.
11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes.
12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!”
13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido.
14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”.
15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
A Igreja celebra hoje: Santa Marta
Santa Marta
29 de Julho
A- A+
Hoje lembramos a vida de Santa Marta, que tem seu testemunho gravado nas Sagradas Escrituras. Padres e teólogos encontram em Marta e sua irmã Maria, a figura da vida ativa (Marta) e contemplativa (Maria). O nome Marta vem do hebraico e significa "senhora".
No Evangelho, Santa Marta apresenta-se como modelo ativo de quem acolhe: "... Jesus entrou em uma aldeia e uma mulher chamada Marta o recebeu em sua casa" (Lc 10,38).
Esta não foi a única vez, já que é comprovada a grande amizade do Senhor para com Marta e seus irmãos, a ponto de Jesus chorar e reviver o irmão Lázaro.
A tradição nos diz que diante da perseguição dos judeus, Santa Marta, Maria e Lázaro, saíram de Bethânia e tiveram de ir para França, onde se dedicaram à evangelização. Santa Marta é considerada em particular como patrona das cozinheiras e sua devoção teve início na época das Cruzadas.
Santa Marta, rogai por nós!
No Evangelho, Santa Marta apresenta-se como modelo ativo de quem acolhe: "... Jesus entrou em uma aldeia e uma mulher chamada Marta o recebeu em sua casa" (Lc 10,38).
Esta não foi a única vez, já que é comprovada a grande amizade do Senhor para com Marta e seus irmãos, a ponto de Jesus chorar e reviver o irmão Lázaro.
A tradição nos diz que diante da perseguição dos judeus, Santa Marta, Maria e Lázaro, saíram de Bethânia e tiveram de ir para França, onde se dedicaram à evangelização. Santa Marta é considerada em particular como patrona das cozinheiras e sua devoção teve início na época das Cruzadas.
Santa Marta, rogai por nós!
Os diversos nomes de Nossa Senhora - Hoje falaremos de Nossa Senhora da Penha de França
No início do século XVII era então este lugar, hoje tão aprazível e poético, uma sesmaria erma e triste, onde uma flora exuberante e baldia abrigava uma fauna diversa e hostil, quando o Capitão Baltazar de Abreu Cardoso ia subindo o Penhasco (lugar elevado e rochoso), para ver a sua grande fazenda, quando de repente lhe aparece uma grande serpente prestes a atacá-lo. Inerte, só, incapaz de defender-se, acode-lhe uma visão de seus lábios irrompe a invocação: "Minha Nossa Senhora Valei-me". Nesse preciso momento surge um lagarto, inimigo das cobras. Travou-se uma luta mortífera entre os dois animais, Baltazar, por sua vez, não perdeu tempo e fugiu.
Depois de ter refeito as forças e ter respirado fundo, Baltazar, reconheceu que o aparecimento do lagarto se devia a uma intervenção protetora de Nossa Senhora, a quem ele tinha pedido socorro. Em reconhecimento por tão importante gesto maternal, Baltazar constrói uma pequena ermida com uma imagem de Nossa Senhora, a quem chamou de Nossa Senhora da Penha por se encontrar no alto do Penhasco.
Como a devoção a Nossa Senhora do Alto do Penhasco se foi espalhando e cada vez era maior o número dos fiéis que visitavam a imagem de Nossa Senhora, uns para agradecer e outros para pedir a sua proteção e intercessão, foi criada a Vem. Irmandade de Nossa Senhora da Penha e ampliada a ermida no ano de 1728, sendo também construído um campanário onde foram colocados dois pequenos sinos.
No ano de 1817 ia subindo a pedra um piedoso casal quando a esposa (Maria Barbosa) comentou com o marido que iria pedir a Nossa Senhora da Penha para interceder por eles para que Deus lhe concedesse um filho, visto que já estavam casados há alguns anos e não tinham a alegria de terem filhos.
Dona Maria Barbosa pediu, confiou e prometeu que, se tivesse um filho mandaria esculpir no duro granito do penhasco uma escadaria para facilitar o acesso dos devotos de Nossa Senhora da Penha ao Santuário.
No ano seguinte o casal era presenteado com um lindo filho e no ano de 1819 a escadaria estava feita conforme a temos hoje. São 382 degraus, mais ainda do que os números dos dias do ano, como muitos costumam acreditar.
No ano de 1870, foi demolida a ermida e construído em seu lugar, um novo templo: uma igreja com uma torre e novos sinos. Quando em 1900 foi submetida a nova reforma foram construídas as duas torres que hoje vemos colocados mais sinos.
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